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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Largue o cel e olhe para o céu #36

Messier 74 - Galáxia Fantasma


Para que você possa guardar um resumo sobre o assunto desta coluna, baixe gratuitamente a ficha que contém dados astronômicos sobre o objeto em foco, de forma que possa sempre consultá-los quando precisar. Você pode baixar o arquivo aqui: Ficha de Catalogação #035 - Messier 74 - Galáxia Fantasma

Galáxia Fantasma é um objeto do céu profundo que se localiza na constelação Pisces (Peixes). Assim, serão apresentadas primeiramente informações sobre essa constelação.

Peixes possui curiosas histórias mitológicas relacionadas, que parecem estar conectadas em sua origem ao rio Eufrates e, aos babilônios, por consequência. Tudo começou quando os deuses olímpicos derrotaram os Titãs e os Gigantes na luta pelo poder. Gaia, a Mãe Terra, se uniu então ao Tártaro e dessa união surgiu Typhon, o monstro mais terrível jamais visto. Gaia então o enviou para atacar os deuses. De forma a alertar a todos, Pan soltou um grito e pulou no rio, transfigurando sua forma para um peixe-bode (hoje representado pela constelação Capricornus). A deusa Afrodite e seu filho Eros foram se esconder entre os juncos situados às margens do rio Eufrates. Pedindo ajuda às ninfas da água, Afrodite então pulou no rio com Eros em seu colo. Segundo uma das versões, dois peixes aproximaram-se e carregaram-lhes em segurança; em outra, eles se transformaram em dois peixes. Há ainda outras histórias alternativas. Em uma delas, relatada por Hyginus em Fabulae, um ovo caiu no rio Eufrates, sendo rolado até à praia por dois peixes. Algumas pombas pousaram no ovo, nascendo dele a deusa Afrodite. Em agradecimento, ela colocou um peixe no céu. Em outra versão, Eratóstenes explica que os dois peixes eram descendentes de um peixe muito maior, representado pela constelação Piscis Austrinus. Ele relata que quando a deusa Derceto caiu em um lago, ela teria sido resgatada pelo peixe grande. Assim, ela colocou este peixe e seus dois filhotes no céu como Piscis Austrinus e Pisces, respectivamente (RIDPATH, [s.d.]).

É interessante observarmos a conformação da constelação Pisces. Os peixes são representados posicionados fazendo um ângulo entre si, um voltado na direção norte-noroeste e outro para o oeste. Observa-se que as caudas dos peixes são unidas por um cordão ou fita, interligadas por meio da estrela Alrescha (Figura 1). O historiador Paul Kunitzsch explica que os babilônios visualizaram um par de peixes unidos por cordões nesta área, o que aparentemente evidencia que os gregos se inspiraram nesta ideia, mas o significado dos cordões em si foi totalmente perdido (RIDPATH, [s.d.]).

Figura 1 – Conformação da constelação Pisces, visualizada no software Stellarium. Observe a disposição dos peixes em ângulo e a orientação deles em relação aos pontos cardeais, sendo unidos pelos cordões e interligados pela estrela Alrescha. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2022)

Em Peixes, destaca-se ainda o Ponto Vernal, posição na qual o Sol intercepta o equador celeste (Figura 2). Na Grécia antiga, ele se localizava na constelação Aries, mas mudou-se para a constelação Pisces em virtude da oscilação terrestre em seu eixo chamada Precessão (RIDPATH, [s.d.]).

Figura 2 - Constelação Pisces mostrando a localização do Ponto Vernal, na interseção das linhas do Equador Celeste e da Eclíptica. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2022)

Pisces pode ser vista em latitudes entre +90° e -65°, tendo como constelações vizinhas Andromeda, Pegasus, Aquarius, Cetus, Aries e Triangulum (Figura 3).

Figura 3 - Constelações de Andromeda, Pegasus, Aquarius, Cetus, Aries e Triangulum, conforme visualizadas no software Stellarium. A linha branca delimita a área de cada constelação. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2022) 

Oficialmente, a constelação recebe a designação Pisces, a abreviatura Psc e as estrelas pertencentes a ela podem ser referenciadas pelas letras gregas seguidas pelo genitivo Piscium. As estrelas principais de Pisces são Alpherg (η Piscium ou Eta Piscium), γ Piscium ou Gamma Piscium, ω Piscium ou Omega Piscium, ι Piscium ou Iota Piscium, ο Piscium ou Omicron Piscium, Alrescha (α Piscium ou Alpha Piscium), ε Piscium ou Epsilon Piscium, θ Piscium ou Theta Piscium, δ Piscium ou Delta Piscium,  ν Piscium ou Nu Piscium, k Piscium ou Kappa Piscium, l Piscium ou Lambda Piscium, j Piscium ou Phi Piscium, t Piscium ou Tau Piscium e u Piscium ou Upsilon Piscium (Figura 4) (CONSTELLATION GUIDE, 2021).

Figura 4 - Constelação Pisces conforme visualizada no software Stellarium e as suas principais estrelas. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2022) 

É nesta constelação que se localiza a Galáxia Fantasma, denominada no Catálogo Messier como Messier 74 e, no New General Catalog, como NGC 628 (Figura 5). Sua descoberta foi creditada ao astrônomo francês Pierre Méchain. Trata-se de uma galáxia espiral, classe SA(s)c, sendo totalmente visualizada de frente do ponto de vista da Terra. Está distante aproximadamente 30 milhões de anos-luz de nós, possui magnitude visual de +10,0, apresenta dois braços espirais bem claramente definidos que se estendem por cerca de 1.000 anos-luz, contendo aglomerados de jovens estrelas azuis, muitas nebulosas de formação estelar e estima-se que contenha cerca de 100 bilhões de estrelas. Em termos de área, ocupa 10,5’ x 9,5’ de arco, que corresponde a um diâmetro linear de 95.000 anos-luz, quase que o mesmo tamanho da Via Láctea (CONSTELLATION GUIDE, 2021) (MESSIER OBJECTS, 2015).

Figura 5 – Messier 74 - Galáxia Fantasma. Fonte: (NASA, ESA, AND THE HUBBLE HERITAGE (STSCI/AURA)-ESA/HUBBLE COLLABORATION ACKNOWLEDGMENT: R. CHANDAR (UNIVERSITY OF TOLEDO) AND J. MILLER (UNIVERSITY OF MICHIGAN), 2007) 

Messier 74 pertence ao Grupo M74, um pequeno agrupamento composto por 5 a 7 galáxias localizadas na constelação Pisces, sendo a galáxia central. Em 2005, foi detectada uma fonte de raios-X ultraluminosa (ULX) na galáxia, pelo Observatório de Raios-X Chandra, com massa estimada em 10.000 vezes a do Sol, indicando haver um buraco negro de massa intermediária no centro de M74. A fonte de raios-X foi identificada como CXOU J013651.1+154547 (MESSIER OBJECTS, 2015). Várias supernovas foram detectadas nas últimas décadas, destacando-se a SN 2013ej, descoberta em 2013 e visível na foto mostrada na Figura 6 (ESO/PESSTO/S. SMARTT, 2013).

Figura 6 – Nesta foto o destaque é a supernova tipo II denominada SN2013ej, visível como a estrela mais brilhante no canto inferior esquerdo da imagem. Essas supernovas surgem quando o núcleo de uma estrela massiva entra em colapso devido à sua própria gravidade no final de sua vida. Fonte: (ESO/PESSTO/S. SMARTT, 2013)

M74 está localizada a 1,5° a leste-nordeste de Alpherg (Eta Piscium, Figura 7). Devido ao seu baixo brilho superficial, a Galáxia Fantasma é difícil de ser observada, requerendo que os céus estejam bem escuros. Ao se utilizar binóculos 10 x 50, um ponto luminoso fraco será visualizado. Com pequenos telescópios, será observado o núcleo brilhante rodeado por um halo nebuloso, com um diâmetro de 5’. Já telescópios maiores permitirão visualizar os braços em espiral da galáxia, com alguma dificuldade. O período ideal para observar M74 compreende os meses de outubro, novembro e dezembro (MESSIER OBJECTS, 2015) (STOYAN et al., 2008).

Figura 7 - Localização da Galáxia Fantasma em relação à estrela Alpherg. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2022)

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EDIÇÕES ANTERIORES

Referências:

CONSTELLATION GUIDE. Pisces Constellation: Stars, Facts, Myth, Location, Deep Sky Objects. 2021. Disponível em: https://www.constellation-guide.com/constellation-list/pisces-constellation/. Acesso em: 29 out. 2022.

ESO/PESSTO/S. SMARTT. PESSTO snaps Supernova in Messier 74. 2013. Disponível em: https://www.eso.org/public/images/potw1335a/. Acesso em: 29 out. 2022.

MESSIER OBJECTS. Messier 74: Phantom Galaxy. 2015. Disponível em: https://www.messier-objects.com/messier-74-phantom-galaxy/. Acesso em: 29 out. 2022.

NASA, ESA, AND THE HUBBLE HERITAGE (STSCI/AURA)-ESA/HUBBLE COLLABORATION ACKNOWLEDGMENT: R. CHANDAR (UNIVERSITY OF TOLEDO) AND J. MILLER (UNIVERSITY OF MICHIGAN). Holiday Wishes from the Hubble Space Telescope. Image Feature. 2007. Disponível em: https://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/science/hst_img_20071129.html. Acesso em: 29 out. 2022.

RIDPATH, Ian. Pisces. [s.d.]. Disponível em: http://www.ianridpath.com/startales/pisces.html. Acesso em: 30 out. 2022.

STELLARIUM DEVELOPERS. Constelação Pisces: conformação, constelações vizinhas, principais estrelas e localização. Boston Stellarium.org, 2022. Disponível em: https://stellarium.org/pt_BR/.Stellarium Astronomy Software

STOYAN, Ronald; BINNEWIES, Stefan; FRIEDRICH, Susanne; SCHROEDER, Klaus-Peter. M 74. Em: Atlas of the Messier Objects Highlights of the Deep Sky. New York: Cambridge University Press, 2008. p. 259–61. ISBN: 978-0-511-42329-1. Acesso em: 30 out. 2022.

A oposição de Marte em 08 de dezembro 2022.

Antônio Rosa Campos

Marte, ao longo dos tempos, sempre ocupou a mente de nossos antecessores e isso é um fato real, visto que já provocou inúmeras contendas e acaloradas discussões, de cientistas até à população em geral, muito embora eu não creia que nos próximos 50 anos a nossa civilização venha a colonizar este planeta, devido a diversos óbices que temos que superar. 

Ele é conhecido desde a mais remota antiguidade. Aristóteles teve ocasião de observar uma ocultação de Marte pela Lua e Ptolomeu informou que Marte passou próximo da estrela Beta do Escorpião no dia 17 de janeiro do ano 272 a.C. (MOURÃO, 1987). Simplesmente observado a visão desarmada, Marte é um astro brilhante de cor avermelhada e fica muito evidente no céu noturno na época de suas oposições ao Sol. As efemérides (Tabela 1) para essa oposição mostram isso. 

Desta forma, observando em um telescópio, é possível distinguir em sua superfície regiões claras e com tons rosáceos, regiões escuras e brancas evidenciando suas calotas polares que se estendem e regridem segundo as suas estações climáticas. 

 

A Figura 2 (acima) apresenta a Longitude do Meridiano Central de Marte para esse instante, podendo-se utilizar as efemérides (Tabela 1) para plotagem numa carta celeste deste planeta, que se encontram publicadas no Almanaque Astronômico Brasileiro de 2022 (figura 3 – ilustrativa), fazendo gratuitamente o download no seguinte link: https://is.gd/Alma_2022


O Planeta

Marte é integrante necessário da lista de objetos observáveis nas atividades práticas de diversos observatórios, clubes de astronomia e planetários que realizam observação ótica também com seus visitantes, sendo uma oportunidade excelente para os astrofotógrafos. Exemplo disso é a imagem obtida pelo observador brasileiro Antonio Martini Júnior, do Observatório Sagitário em Botucatu-SP (Figura 4), realizada em 15 de maio de 2016 (data próxima daquela oposição) quando foram registradas na superfície marciana detalhes como: Sirtes Major, Hellas, Utopia, Sinnus Sabaeus e o Mare Tyrrhenum. Segundo Martini, essa imagem foi realizada com um Telescópio Meade SC 10" contendo 1590 frames empilhados de 9600.  

Nesta oportunidade, Marte estará a uma distância da Terra de 0.5492285 u.a (82.159.091 Km), com um diâmetro aparente 17.10", magnitude visual -1.8 e a elongação obviamente de 177.60°, podendo ser facilmente localizado na constelação de Touro. Na figura 5 já podemos visualizar a aproximação entre a Lua e Marte sendo que, a separação angular será de 09º5' e o ângulo de posição (AP) 26º.

E importante mencionar que durante a ocorrência desta oposição, a Lua ocultará o planeta Marte sendo que a região de visibilidade recai no hemisfério norte (África, América do Norte e Europa), sendo que os observadores daquela região poderão acompanhar também esse belíssimo fenômeno conforme ilustrado na Figura 6 abaixo.

Importância

Nestas ocasiões, a observação de Marte fica muito mais evidenciada e em algumas épocas temos como perceber particularidades interessantes do planeta como uma sutil diferença de cores em sua atmosfera, desde que se utilize equipamentos de abertura de 300mm ou maiores. 

As oposições planetárias são uma fantástica oportunidade para todos os observadores buscarem detalhes observacionais, uma vez que poderão ser registradas mudanças interessantes na superfície marciana. Desta forma, esses registros serão bem significativos, constituindo então uma excelente oportunidade para que todos possam elaborar e manter um registro de dados dessas observações.

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância média da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

_______. Da Terra às Galáxias. Ed. Vozes Ltda. 3ª Ed. revista e ampliada, 1982. 359P. 

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2022. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2021. 122p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2022 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/17Dy_NOtMyJMDFelunEhPGrbzQuZQG_rf/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2021.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Chevalley, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em: <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.

Hahn, Grischa. WinJUPOS; Versão 12.0.9 (64-bit) para Windows 2000/XP/Vista/7/8/10 - Banco de Dados para Posições de Objeto em Marte - Acesso em 01 Mar. 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

The Sky Live (HP) - https://theskylive.com/mars-info - Acess: 01 Mar. 2022.




Ocultação de Omicron Piscium (Torcular) pela Lua em 07 de novembro 2022.

Antônio Rosa Campos

Em 7 de Novembro próximo, a Lua +98% iluminada e com uma elongação 163°, ocultará a estrela Omicron Piscium de magnitude visual 4.3 (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2020) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado em uma enorme região de nosso planeta abrangendo a grande parte da Europa, Africa setentrional, América Central e América Central, chegando a região do território britânico ultramarino no Oceano Atlântico da ilhas Bermudas.

Conforme mencionado, observadores localizados nas regiões acima mencionadas poderão acompanhar o fenômeno em sua fase noturna; conforme apresentado na tabela 1 abaixo vejamos as Circunstâncias Gerais de Visibilidade abrangendo as seguintes nações africanas: Argélia, Marrocos; por ela não teremos o reaparecimento das localidades de Alexandria no Egito, Trípoli na costa da Líbia e Tunes na Tunísia, junto ao Golfo de mesmo nome no mar Mediterrâneo.

 De forma mais abrangente, este fenômeno será acompanhando em ambas as fases (desaparecimento e reaparecimento) na América Central abrangendo a região continental (Nicarágua, Costa Rica e Panamá), sendo importante destacar que abrange regiões ao sul leste e nordeste de Honduras, não chegando, contudo a abranger sua capital) e grande parte da região insular (Aruba, Barbados, República Dominicana, Guadalupe, Jamaica, Porto Rico, São Cristóvão e Nevis e Trinidad e Tobago, conforme podemos observar na Tabela 2.

 Nas localidades mais situadas no leste da Europa (Tabela 3) também não poderão observar a 2ª fase destes evento (reaparecimento), visto ocorrer o ocaso da Lua com o evento em andamento, serão essas localidades: Albânia, Berlim, Dresden, Leipzig e Munique (Alemanha); Graz e Viena (na Áustria); Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Sófia, Zagreb, Liubliana , Budapeste Luxemburgo, Vaduz, Vilnius, Daugavpils, Breslavia, Cracóvia, Gdansk, Poznan e Varsóvia (Polônia); Romênia e Ucrânia. Essa situação ainda ocorre na região do Observatórium Skalnaté Pleso na Eslováquia, bem como nações localizadas ao longo da costa mediterrânea como: Grécia, Itália, Malta e Turquia (exceto a Espanha). 

Um observador localizado em uma das ilhas do arquipélago do noroeste do Atlântico (ilhas Bermudas; Saint George, Saint David’s e Somerset) poderá utilizar os dados da localidade de Hamilton (Tabela 4) para conhecimento prévio das Circunstâncias Gerais de Visibilidade nesta região.

Na América do Sul este evento poderá ser acompanhado de determinadas regiões localizadas nas seguintes nações: Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela conforme vislumbramos na tabela 5 abaixo.

Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 5 acima, este evento também será visível em localidades que fazem parte da região norte do Brasil, a qual apresentamos de forma complementar na tabela 6.

E importante mencionar que está e outras efemérides poderão ser consultadas utilizando-se o Almanaque Astronômico Brasileiro de 2022 (Figura 2 – Ilustrativa) que se encontram disponíveis  para download gratuito no link: Ocultação de Omicron Piscium em 07 de novembro de 2022

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade acima mencionadas, apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange também regiões remotas do oceano Atlântico e as ilhas Galápagos no arquipélago vulcânico do Oceano Pacífico.

Omicron Piscium, Torcularis Septentrionalis

Torcular é o nome tradicional desta estrela que compõe o contorno da constelação de Peixes (Figura. 4 - The Sky Live, 2022), sendo incluída no The Internacional Variável Star Index (AVVSO) como NSV 615, portanto uma suspeita de variabilidade existe para essa estrela com máximos e mínimos entre: 4.25 a 4.28 magnitude, muito embora ainda não exista dados deste período (Figura 5 - AAVSO, 2022).

 

Os números mais recentes dados pelo catálogo Hipparcos resultante da missão espacial astrométrica de mesmo nome Hipparcos, mostram que a distância Torcular da Terra é de 279,49 anos-luz sendo que ela apresenta também um alto movimento próprio de  0,073 segundos de arco/ano em Ascensão Reta e 0,048 segundos de arco/ano em Declinação.

Uma gigante de coloração laranja avermelhada do tipo espectral G8III, podemos deduzir que à temperatura na superfície dessa estrela é da ordem de 3.500 a 5.000 K com base nas notas da Universidade de Harvard, se comparada a temperatura do Sol estimada em 5.778 Kelvin; a figura 6 apresenta a posição ocupada desta estrela no diagrama HR (Hertzsprung–Russell).

Você poderá ainda identificar essa estrelas se utilizar as seguintes designações: Omicron Piscium, Omi Psc, Torcularis Septentrionalis, HD 10761, TycId 622-574-1, HIP 8198, HR 510, 127 G. Piscium, 110 Piscium, 110 Psc e BD +08 273 (UNIVERSE GUIDE, 2022).

Sites recomendados:

www.rea-brasil.org/ocultacoes

"Como observar"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/observar.htm

"formulário de reporte"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/1reporte_ocultacoes_lunares_v2.0c2_portugues.xls (ocultações lunares) ou

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/reporte_asteroides.xls 

(ocultações de estrelas por asteroides).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2022. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2021. 122p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2022 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/17Dy_NOtMyJMDFelunEhPGrbzQuZQG_rf/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2021.

Padilha Filho. A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em:< https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html >, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Fernique, P. Centre de Données astronomiques de Strasbourg [CDS]: Available in < http://cdsportal.u-strasbg.fr/?target=Omicron%20Piscium> - Acesso em 27 Fev. 2022.

UNIVERSE GUIDE, N. John Whitworth, 2022 - (Blog); Available in < https://www.universeguide.com/star/8198/torcularisseptentrionalis> - Acesso em: 20 Fev. 2022.

The Sky Live (HP) - < https://theskylive.com/sky/stars/torcular-omicron-piscium-star> - Acess in: 27 Feb. 2022.

AAVSO. American Association of Variable Star Observers (Home Page), version 1.1 - The International Variable Star Index. Avaiblabe in <https://www.aavso.org/vsx/index.php?view=detail.top&oid=39239> - Acesso em 27 Fev, 2022.

O asteroide (27) Euterpe em 2022.

Antônio Rosa Campos

Em 13 de novembro o asteroide Euterpe estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.813), quando então sua magnitude chegará a 8.7 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela 1 abaixo apresenta suas efemérides para este dia bem como ainda um mapa celeste ilustrativo na figura 2 (HEAVENS ABOVE.COM, 2022) apresentando FoV = 60º e Mv=5, com detalhe de FoV = 5º e Mv=10 objetivando sua localização neste dia.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 27 Euterpe foi descoberto em 08 de novembro de 1853 pelo astrônomo inglês John Russel Hind (1823-1895) no Observatório de Londres. O seu nome é alusão à musa da música (MOURÃO, 1987).

John Russell Hind teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 29 km de diâmetro e 3 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 07° 54' 00"S e LONG: 007° 24' 00"E , foi nomeada oficialmente em 1935 como HIND, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Hind também descobriu e observou estrelas variáveis, além de descobrir Nova Ophiuchi 1848 (V841 Ophiuchi), a primeira nova dos tempos modernos (desde a supernova SN 1604).

Esse relevo foi registrado fotograficamente em duas oportunidades pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL), em 24 de agosto de 2012 e 01 de maio de 2013. A composição de ambas imagens poderá ser visualizada em: http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND 

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2022. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2021. 122p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2022 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/17Dy_NOtMyJMDFelunEhPGrbzQuZQG_rf/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2021.

Heavens Above (Home Page). Available: <https://www.heavens-above.com/MinorPlanet.aspx?desig=27&lat=0&lng=0&loc=Unspecified&alt=0&tz=UCT> - Acesso em 24 Jan 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Cratera HIND. Vaz Tolentino Observatório Lunar, ago. 2012. Disponível em: <http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (30) Urania em 2022.

Antônio Rosa Campos

Em 29 de novembro o asteroide Urania estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.541), quando então sua magnitude chegará a 9.5 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela 1 abaixo apresenta suas efemérides para este dia bem como ainda um mapa celeste ilustrativo na figura 2 (HEAVENS ABOVE.COM, 2022) apresentando FoV = 60º e Mv=5, com detalhe de FoV = 2º e Mv=12 objetivando sua localização neste dia.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 30 Urania foi descoberto em 22 de junho de 1854 pelo astrônomo inglês John Russel Hind (1823 - 1895) no Observatório de Londres. Seu nome é homenagem a musa da Astronomia. (MOURÃO, 1987).

John Russell Hind teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 29 km de diâmetro e 3 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 07° 54' 00"S e LONG: 007° 24'00"E , foi nomeada oficialmente em 1935 como HIND, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Hind também descobriu e observou estrelas variáveis, além de descobrir Nova Ophiuchi 1848 (V841 Ophiuchi), a primeira nova dos tempos modernos (desde a supernova SN 1604).

Esse relevo foi registrado fotograficamente em duas oportunidades pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL), em 24 de agosto de 2012 e 01 de maio de 2013. A composição de ambas imagens poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND

E importante ainda mencionar que durante o período de sua oposição ocorrida em 2020, (30) Urania foi registrado por câmaras fotográficas e pequeno instrumental, isso da região de Pelotas-RS – Brasil, conforme reporta o observador brasileiro Carlos Arlindo Adib com as seguintes estimativas: 20200221 às 01:38 (UT) mag. 10.7.

Na exposição fotográfica realizada pelo astrofotógrafo brasileiro Luiz Antônio Reck Araújo apresentada na figura 3, o asteroide (30) Urania encontra-se identificado muito próximo as estrelas: 

HIP 53021, tipo e classe espectral F8e, uma estrela branca de magnitude visual (Mv) estimada em 8.79 que apresenta a existência de linhas de emissão no seu espectro, usualmente hidrogênio e também HIP 53032, estrela alaranjada, tipo e classe espectral K5e, Mv 8.62 cujo espectro evidencia também a existência de linhas de emissão; ambas podem ser localizadas facilmente na constelação de Sextants. Na mesma exposição também poderemos localizar HIP 53212, Mv= 7.74 tipo e classe espectral G2 uma estrela amarela e também HIP 53165, Mv 8.42, claase e tipo espectral G2; chama a atenção essa estrela ser multipla de alto movimento próprio V(km/s) 6.52 [0.18]; por tratar-se de binário e sendo ambas oriundas da mesma população a metalicidade tem pouca influência sobre o processo de fragmentação que leva a binários de curto período. HIP 53165 quanto HIP 53212 já se encontram localizadas na constelação de Leo.

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2022. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2021. 122p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2022 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/17Dy_NOtMyJMDFelunEhPGrbzQuZQG_rf/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2021.

Heavens Above (Home Page). Available: <https://www.heavens-above.com/MinorPlanet.aspx?desig=30&lat=0&lng=0&loc=Unspecified&alt=0&tz=UCT> - Acesso em 24 Jan 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Cratera HIND. Vaz Tolentino Observatório Lunar, ago. 2012. Disponível em: <http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND> - Acesso: 13 Nov. 2017.

Adib, C.A. Correspondência Pessoal (e-mail: (30) Urania - foto 2757). <adibcd@yahoo.com> to: <arcampos_0911@yahoo.com.br> em 23 de fev de 2020 10:17.

CDS: http://cdsportal.u-strasbg.fr/?target=HIP%2053021 - Acesso em 28/02/2020.

CDS: http://cdsportal.u-strasbg.fr/?target=HIP%2053032 - Acesso em 28/02/2020.

CDS: http://cdsportal.u-strasbg.fr/?target=HIP%2053165 - Acesso em 28/02/2020.

CDS: http://cdsportal.u-strasbg.fr/?target=HIP%2053212 - Acesso em 28/02/2020.

O asteroide (63) Ausonia em 2022.

Antônio Rosa Campos

Em 11 de novembro o asteroide Ausonia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.936), quando então sua magnitude chegará a 10.7 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (THE SKY LIVE, 2022), objetivando sua localização neste dia.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 63 Ausonia foi descoberto em 10 de fevereiro de 1861 pelo astrônomo italiano Annibale de Gasparis (1819-1892) no Observatório de Capadimonte, Nápoles. Seu nome é homenagem de Capocci aos ausônios, primeiros habitantes da Itália. Os ausônios eram, segundo a lenda, descendentes de Ausônio, um filho de Ulisses e Calipso, que governou a Península itálica. O asteroide, a princípio, teve a denominação de Itália. (MOURÃO, 1987).

Annibale de Gasparis teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de impacto de 30 km de diâmetro e 1,08 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 25° 54'  00"S e LONG: 050° 42' 00"W, foi nomeada oficialmente em 1935 como DE GASPARIS pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Também o sistema de canais de origem tectônica, conhecido com Rimae de Gasparis (93 km de comprimento e coordenadas selenográficas LAT: 24° 36' 00" e LONG: 051°06' 00") foi nomeado pela IAU em 1964, em sua homenagem.

Diretor do Osservatorio Astronomico di Capodimonte (IAU Code 044), em Nápoles de 1864 até 1889, em 1851 foi agraciado com a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, sendo ainda laureado om o Prêmio Lalande, em 1851 e 1852. O asteróide "4279 De Gasparis", pertencente ao cinturão principal e descoberto em 1982 pelo Osservatorio San Vittore (IAU Code 552) de Bolonha, foi nominado em sua homenagem. 

O Observatório Lunar Vaz Tolentino fotografou a cratera DE GASPARIS, a Rimae De Gasparis e sua região, com apenas 1 frame, em 10 de junho de 2014 às 00:09:34 UT. Essa imagem poderá ser vista em: http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2022. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2021. 122p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2022 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/17Dy_NOtMyJMDFelunEhPGrbzQuZQG_rf/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2021.

Heavens Above (Home Page). Available: <https://www.heavens-above.com/MinorPlanet.aspx?desig=63&lat=0&lng=0&loc=Unspecified&alt=0&tz=UCT> - Acesso em 20 Fev. 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. CRATERA DE GASPARIS, Vaz Tolentino Observatório Lunar, jun. 2014. Disponível em: <http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O Eclipse Total do Sol em 08 de abril de 2024.

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