Translate

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A ocultação de Chow (eta Capricorni) pela Lua em 1 de dezembro 2019.


Em 1 de dezembro próximo, a Lua +28% iluminada e com uma elongação de 63°, ocultará a estrela Chow (eta Capricorni) de magnitude 4.8  (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2018) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado numa vasta extensão da América do Sul e também em regiões junto a costa do Atlântico na África. 


Os observadores localizados no continente sul americano (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Suriname), poderão acompanhar os eventos de Desaparecimento e Reaparecimento desta estrela conforme apresentado na tabela 1. E importante mencionar ainda que em algumas regiões a oeste, noroeste e sudoeste e região central da América do sul o evento ocorrerá ainda a luz diurna


Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 1, este evento também será visível em outras localidades do Brasil. Assim sendo, encontra-se disponível (figura 2 - Ilustrativa) para download no link: https://drive.google.com/file/d/1jvc5ArE2IPBFTQ8okYKVSfbtj-Jkbf6-/view?usp=sharing as condições de desaparecimento e reaparecimento para 527 municípios localizados nas regiões centro oeste, norte, nordeste, sudeste e sul do Brasil.



Já observadores localizados a oeste da região setentrional da África (Cabo Verde e Senegal) poderão acompanhar os eventos de Desaparecimento desta estrela conforme apresentado na tabela 2.


Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange essas regiões e demais reservas naturais biológicas localizadas nos oceanos Atlântico e Índico. 


Chow (eta Capricorni)

Eta Capricorni, 22 Cap e também nominada Chow (HERALD, 2016), conforme podermos apreciar na figura 4 abaixo e uma estrela branca e dupla (WDS, 2019). 


Anã na sequência principal do Diagrama H-R (Hertzsprung-Russell), possui a classe espectral A4V+F2V indicando tratar-se de uma estrela de coloração branca; sua companheira eta Capricorni B já possui uma coloração amarelo-esbranquiçada sendo seu período orbital estimado em 27.85 +/- 0.15 anos (figura 5). Seu último periastro correu em 2002  (WDS, 2019).


Devido a duplicidade desta estrela (um par cerrado) as observações de suas ocultações são altamente desejadas, para que essa determinação orbital possa ser aprimorada.

Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R.  Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Padilha Filho. A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em:< https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html >, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

WDS, (Stelle Doppie). Available in: < https://www.stelledoppie.it/index2.php?iddoppia=92775> Acess in: 28 Mar. 2019.

Circunstâncias Globais do Trânsito de Mercúrio pelo disco solar em 11 de novembro 2019.



I – Introdução

Desde o invento do telescópio em 1609 as observações dos trânsitos dos planetas inferiores Mercúrio e Vênus pelo disco solar vem sendo acompanhadas e se efetuam a intervalos sucessivos de 8, 105,5, 8 e 121,5 anos num ciclo de 243 anos (MOURÃO, 1987), se constituindo em eventos de rara beleza oferecendo novamente a oportunidade para que possamos registrar de alguma forma, ou mesmo disseminar entre aqueles partícipes da ciência astronômica esses e outros eventos que a dinâmica celeste ao longo de sua história vem registrando.

II – Registros no Brasil

Desde a participação do astrônomo brasileiro Francisco Antônio de Almeida Júnior na missão francesa para o registro do trânsito de Vênus pelo disco solar ocorrida em 09 de dezembro de 1874, escrevendo posteriormente “A paralaxe do Sol e as passagens de Vênus (Rio de Janeiro, 1878)” (MOURÃO, 2004) a participação efetiva do Brasil na oportunidade de registro em um novo trânsito de Vênus em 06 de dezembro de 1882, num esforço internacional para se conhecer a distância do Sol que o registro das passagens de Vênus e Mercúrio vem intensificando-se.

No Brasil, além dos trabalhos realizados pelo astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1935-2014), registros observacionais do trânsito de Mercúrio em 09 de maio de 1970, foram levadas a termo também pelos observadores: Ernesto Reisenhofer (1907-1978) e Stellita Starling Reisenhofer no Observatório Kappa Crucis (figura 1) em Belo Horizonte utilizando um refrator de 150 mm f/d = 15 obtendo uma sequência de 5 fotografias realizadas com anteparo conforme demostra o registro realizado às 12:00:44 (TU), figura 2 abaixo.

Esta passagem ainda foi observada por Nelson Alberto Soares Travnik no Observatório Flammarion em Mathias Barbosa – MG (figura 3), o trânsito foi registrado às 10:51:00 (UT) por um Refrator Zeiss de 4” F/15 conforme apresentado na figura 4.

III - Circunstâncias Globais em 11 de novembro de 2019

A representação gráfica da figura 5, apresenta os instantes de contato externo quando o disco de Mercúrio toca externamente o bordo do Sol no início do trânsito e ao seu final quando o sol deixa o disco solar.

As condições gerais de visibilidade para diversas localidades para esse próximo trânsito, encontram-se descritas na sequência de tabelas existentes nos respectivos links abaixo informados subdivididos por abrangências continentais.

IV - África 

No continente africano esse trânsito será observado em todas as nações (Angola, Argélia, África do Sul, Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Cabo Verde, Etiópia, Egito, Gabão, Gana, Líbia, Marrocos, Maurício, Mauritânia, Moçambique, Níger, Nigéria, Quênia, Reunião (Ilha), Ruanda, Senegal, São Tomé e Príncipe, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda. Zâmbia e Zimbábue), deste continente (Link para download: https://is.gd/transit_mercury_nov_2019_afr).

V - América Central

Na região da América central esse trânsito será observado em: Aruba, Barbados, Costa Rica, Cuba, Ilhas Cayman, Republica Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Porto Rico, São Cristóvão e Nevis, Trinidad e Tobago (Link para download: https://is.gd/transit_mercury_nov_2019_cam).

VI - América do Norte

Na América do Norte todo o trânsito será visível (Bermudas, Canadá, Estados Unidos e México) e com o objetivo de facilitar essa busca as localidades nos Estados Unidos da América, foram distribuídas geograficamente pelos estados americanos (Link para download: https://is.gd/ttransit_mercury_nov_2019_nta).

VII - América do Sul

Na América do Sul o transito poderá ser observado também de todas as localidades (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela) Link para download: https://is.gd/ttransit_mercury_nov_2019_sam). Chamo a atenção ainda para os observadores localizados no Brasil, que no Almanaque Astronômico de 2019 encontram-se as circunstâncias gerais de visibilidade para 1089 municípios existentes nas regiões centro oeste, norte, nordeste, sudeste e sul.

VIII – Ásia

No continente asiático esse fenômeno poderá ser observado das seguintes nações: Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Paquistão, Turcomenistão e Iêmen  (Link para download: https://is.gd/transit_mercury_nov_2019_asa) bem como  também a região do Cáucaso do Norte na Rússia.

IX – Europa

No continente europeu esse trânsito será observado em todas as nações (Albânia, Alemanha, Andorra, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Belarus, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Republica Checa, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Hungria, Ilhas Faroé, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, Moldávia, Mônaco, Noruega, Países Baixos (Holanda - Netherlands), Polônia, Portugal, Reino Unido (Escócia e Irlanda), Romênia, Sérvia, Suécia, Suíça e Ucrânia; (Link para download: https://is.gd/transit_mercury_nov_2019_eur)  isso inclui também as porções européias da Rússia e Turquia. 

X - Oceania

Na região da Oceania, esse trânsito poderá ser acompanhado em sua fase final nas regiões do leste; isso engloba Ilhas Cook, Nova Zelândia e a Polinésia Francesa (Link para download: https://is.gd/transit_mercury_nov_2019_oca).

XI - Importância

Atualmente a distância da Terra ao Sol (u.a = Unidade Astronômica) já está determinada conforme  a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros.

A importância das observações hoje realizadas reverbera, novamente aos astrônomos valor histórico que elas representam, entretanto elas serão de grande validade para que possamos validar a metodologia de cálculo empregada no software desenvolvido pelo físico brasileiro Hélio de Carvalho Vital, cujo donwload gratuito poderá ser realizado acessando: http://www.geocities.ws/lunissolar2003/Helios_Transits.zip. Então contamos com a sua colaboração enviando-lhe os resultados observacionais.

Boas observações.

XII - Referências:

Mourão, R. R. F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- _________, Contribuições do Brasil para se conhecer a distância do Sol. Scientific American Brasil, Vol. 2 nº 23, p. 48/55. Abril. 2004 . Ed Duetto. SP. Brasil.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Amorim, A.. Anuário Astronômico Catarinense 2019. 1. ed. Florianópolis: Ed: do Autor, 2018. 188p.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acess in 28 Abr. 2016.

Vital, H.C.. Programa para Cálculo de Circunstâncias Locais de Trânsitos Planetários - E-Mail [Personal Communication]. Message received by arcampos_0911@yahoo.com.br 07 Abr. 2016 (9:14) AM.

Tolentino, R.J. V.. Re: Monitoramento da Mancha Solar AR 2533. - E-Mail [Personal Communication]. Message received by arcampos_0911@yahoo.com.br 27 Abr. 2016 (13:45)

Travnik, N. A. S.. Arquivos - E-Mail [Personal Communication]. Message received by arcampos_0911@yahoo.com.br 15 Abr 2016 7:15 (AM).

IAG – Observatório Abraahão de Morais. Última atualização em 27 de Março de 2013 (14:05). (Website). Disponível em: <http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html> - Acesso em 18 Ago. 2015.

A ocultação de Ain (Epsilon Tauri) pela Lua em 13/14 de novembro 2019.


Na noite de 13 para 14 de novembro próximo, a Lua -98% iluminada e com uma elongação de 163°, ocultará a estrela Ain (epsilon Tauri) de magnitude 3.5 (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2018) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado numa vasta extensão da superfície da Terra, como América do Sul, África, Europa e Ásia. 


Os observadores localizados no continente sul americano (Bolívia, Brasil, Guiana Francesa e Paraguai), poderão acompanhar os eventos de Desaparecimento e Reaparecimento desta estrela conforme apresentado na tabela 1.


Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 1, este evento também será visível em outras localidades do Brasil. Assim sendo, encontra-se disponível (figura 2 - Ilustrativa) para download no link: https://drive.google.com/file/d/1jvc5ArE2IPBFTQ8okYKVSfbtj-Jkbf6-/view?usp=sharing as condições de desaparecimento e reaparecimento para 947 municípios localizados nas regiões centro oeste, norte, nordeste, sudeste e sul do Brasil.


Já observadores localizados na região setentrional da África (Argélia, Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Egito, Etiópia, Gana, Líbia, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal e Togo) poderão acompanhar os eventos de Desaparecimento e Reaparecimento desta estrela conforme apresentado na tabela 2.


Também os observadores localizados no sudeste da Europa (Chipre, Espanha, Grécia e Malta) isso incluindo as regiões junto ao Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, poderão acompanhar esse evento conforme apresentado na tabela 3. 


Já os observadores localizados no oriente médio (Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã e Iêmen) assim incluindo as regiões do Golfo de Omã e Pérsico até o Mar Arábico (nesta região a ocultação já ocorre à luz do crepúsculo vespertino) poderão acompanhar esse evento conforme apresentado na tabela 4.


Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange essas regiões e demais reservas naturais biológicas localizadas nos oceanos Atlântico e Índico. 


Ain (Oculus Borealis)

Epsilon Tauri é uma estrela gigante amarela com a classificação estelar G9.5III. Ela tem uma magnitude visual aparente de 3,5 estando cerca de 147 anos-luz de distância (CONSTELLATION GUIDE, S/D). Como sua localização próxima da eclíptica, ocasionalmente é oculta pelo disco Lunar e, raramente, por planetas.

Ain possui uma companheira (WDS, 2019) de magnitude 10.6 (figura. 4) localizada 182 segundo de arco da primária. A estrela tem o nome apropriado Ain e Oculus Borealis, que significam "o olho”, sendo uma das estrelas componentes do imenso aglomerado aberto das Hyades (Mel 25) (FROMMET, KROMBERG, 2001). A sua idade é estimada em cerca de 790 milhões de anos. 


Em 07 de fevereiro de 2007, foi descoberto em órbita dessa estrela um grande planeta extrasolar detectado através do método de velocidade radial. Identificado como "eps Tau b", (EXOPLANET.EU, 2019) ele foi o primeiro planeta descoberto em um aglomerado aberto na conhecida região das Hyades.


Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R.  Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Padilha Filho. A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html>, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Frommert, H. Kronberg, C. SEDS (web). The Hyades, Melotte 25, jan, 2001. Available in: <http://messier.seds.org/xtra/ngc/hyades.html> - Acess: 07 oct. 2013.

Constellation Guide. Constellations: A Guide to the Night Sky. s/d. (Available in <http://www.constellation-guide.com/constellation-list/taurus-constellation/> - Acess in 7 oct. 2013.

Exoplanet.eu, The Extrasolar Planets Encyclopaedia. mar, 2019 (Last Update). Available in <http://exoplanet.eu/catalog/eps_tau_b/> - Acess in 26 mar. 2019.

WDS, (Stelle Doppie). Available in: <https://www.stelledoppie.it/index2.php?iddoppia=15521> Acess in: 26 Mar. 2019.

Largue o cel e olhe para o céu #2

Nebulosa de Órion

Aléxia Lage


Para que você possa guardar um resumo sobre o assunto desta coluna, disponibilizamos para download gratuito um documento contendo os dados básicos sobre o objeto estudado a cada edição. Denominado como Ficha de Catalogação, a ideia é oferecer-lhe uma forma prática e objetiva de você poder imprimir e guardar essas notas, de forma que possa sempre consultá-las rapidamente quando precisar. Você pode baixar o arquivo aqui: Ficha de Catalogação #001 - Nebulosa de Órion.

Falta pouco tempo para a chegada do Verão no hemisfério sul. Com a vinda dessa estação, será possível visualizar uma das mais belas constelações no céu: Órion. Facilmente reconhecível pela sua região central em forma de ampulheta, a constelação é constituída por estrelas brilhantes que facilitam sua identificação, mesmo em ambientes com considerável poluição luminosa. Por esse motivo, é muito indicada para aqueles que pretendem iniciar-se na prática observacional do reconhecimento do céu. Além disso, também é muito rica em Objetos do Céu Profundo (DSO), do qual a Nebulosa de Órion se destaca, sendo ainda mais tentador desejar observá-la por meio de binóculos ou telescópios.

Vamos conhecer primeiro um pouco mais sobre a constelação na qual a nebulosa se encontra? Para entender a origem do nome Órion e sua conformação, é preciso voltar a tempos remotos, quando se cultuavam divindades cujas histórias ficcionais constituíram as mitologias greco-romana: 

“Órion, filho de Netuno, era um belo gigante e poderoso caçador. Seu pai deu-lhe o poder de andar pelas profundezas do mar ou, segundo outros dizem, de caminhar sobre sua superfície. (...) Órion viveu, como caçador, com Diana, de quem era favorito, chegando-se mesmo a dizer que ela quase se casou com ele. O irmão da deusa, muito desgostoso, censurava-a, frequentemente, mas em vão. Certo dia, observando Órion que vadeava o mar apenas com a cabeça acima d'água, Apolo mostrou-o a sua irmã, afirmando que ela não seria capaz de alvejar aquele objeto negro sobre o mar. A deusa caçadora lançou um dardo, com pontaria fatal. As ondas empurraram para a terra o cadáver de Órion e, percebendo, com muitas lágrimas, seu erro, Diana colocou-o entre as estrelas, onde ele aparece como um gigante, com um cinto, a espada, a pele de leão e uma clava. Sírius, seu cão, o acompanha, e as Plêiades fogem diante dele.” (BULFINCH, 2002).
Com essa descrição, fica mais fácil então compreender como os antigos enxergaram o gigante no céu. Veja na figura 1 a conformação e as estrelas que compõem a constelação de Órion:

Figura 1 - Constelação de Órion conforme visualizada no software Stellarium. Estão indicadas as principais estrelas. Note ainda a imagem do caçador-gigante, que reproduz com precisão a descrição contida no texto citado anteriormente. Fonte:(STELLARIUM DEVELOPERS, 2019a).

A constelação recebeu a designação oficial de Orion, a abreviatura Ori e as estrelas pertencentes a essa constelação podem ser referenciadas pelas letras gregas seguidas pela palavra Orionis (que indica que a estrela pertence à constelação de Órion). As estrelas mais facilmente reconhecidas, conforme mostrado na Figura 1, são: Betelgeuse (α Orionis ou α Ori), Bellatrix (γ Orionis ou γ Ori), Alnitak (ζ Orionis ou ζ Ori), Alnilam (ε Orionis ou ε Ori), Mintaka (δ Orionis ou δ Ori), Rigel (β Orionis ou β Ori) e Saiph (κ Orionis ou κ Ori).

Em Órion, há um asterismo muito conhecido popularmente no Brasil como as Três Marias (composto pelas estrelas Alnitak, Alnilam e Mintaka). É ainda reconhecido também pelas denominações Três Reis Magos e Cinturão de Órion (veja a Figura 2). Portanto, para que fique claro, as Três Marias não são uma constelação por si só, mas um agrupamento de estrelas pertencentes à constelação de Órion.

Logo abaixo do Cinturão, acha-se a Nebulosa de Órion, também conhecida pelas designações M42 e NGC 1976. Quando nos encontramos em uma região onde o céu é mais escuro, livre de poluição luminosa, essa nebulosa de reflexão e emissão poderá ser mais fácil de ser visualizada a olho nu, possuindo magnitude absoluta igual a 4.0. Ela é o objeto que se encontra no meio de duas outras estrelas, dispostas em fileira, como se fosse uma estrela de brilho difuso (veja Figura 2).

Distante de nós a 1344 anos-luz, M42 abrange uma área de 65 por 60 minutos de arco de céu aparente e seu diâmetro é igual a 24 anos-luz. A massa que ela contém é surpreendente, chegando a ser 2.000 vezes maior que a do Sol, contendo associações de estrelas, nebulosas de reflexão, nuvens neutras de poeira e gás, além também de gás ionizado (MESSIER OBJECTS, 2015a).

Figura 2 - Localização da Nebulosa de Órion (M42), abaixo do Cinturão de Órion. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2019b).

Trata-se de um objeto dos mais estudados pelos pesquisadores, considerado um verdadeiro berçário, onde o processo de formação estelar pode ser melhor observado, já que novas estrelas vão surgindo a partir das nuvens de gás e poeira, abrigando dezenas de milhares delas, que se formaram nos últimos dez milhões de anos (EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY (ESO), 2004). 

A nebulosa possui em seu interior uma área bastante brilhante, onde se encontra um aglomerado aberto de estrelas denominado Trapézio (Figura 3). É conhecido também pelas denominações de Aglomerado Trapézio de Órion ou Theta-1 Orionis, com magnitude aparente igual a 4.0 e distante da Terra a 1.600 anos-luz. Possui essa designação devido a suas 4 estrelas mais brilhantes que se configuram de forma trapezoidal, sendo responsáveis por grande parte do brilho da nebulosa ao redor, com massa estimada entre 15 e 30 vezes mais que a massa solar. A descoberta do aglomerado está envolvida em um aspecto curioso. O astrônomo italiano Galileu Galilei, seu descobridor, chegou a observar 3 dessas estrelas, porém não notou a nebulosa que as circundavam. Pequenos telescópios com maiores aumentos permitirão visualizar as quatro estrelas mais brilhantes do aglomerado (MESSIER OBJECTS, 2015b).

Figura 3 - Ao centro desta foto, acha-se o aglomerado aberto Trapézio, composto por 4 estrelas brilhantes. 
Crédito: ESO/IDA/Danish 1.5 m/R.Gendler, J.-E. Ovaldsen, and A. Hornstrup (EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY (ESO), 2009)

Já a Nebulosa de Órion poderá ser vista utilizando algum instrumento óptico, tal como, por exemplo (RÉ; ALMEIDA, 2000):
  • Binóculo 7 x 50mm: visualização de diversas estruturas que compõem a M42.
  • Luneta de 80mm f/5: excelente para se observar a nebulosa em toda a sua extensão.
  • Telescópio de 114mm:  visualização de diversas ramificações e uma certa coloração (em um tom verde esmeralda). 

E se você quiser, pode até mesmo fazer uma pequena viagem virtual à nebulosa. Basta acessar o vídeo abaixo:

Crédito: ESO, N. Risinger (skysurvey.org), H. Drass, A. Hacar, ALMA (ESO/NAOJ/NRAO). Music: Johan B. Monell (EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY (ESO), 2017).

Este texto foi útil para você? Agradecemos a todos aqueles que puderem deixar seus comentários com críticas e sugestões para a coluna e o material por ela disponibilizado.


Referências:

BULFINCH, Thomas. O Livro de Ouro da Mitologia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. 

EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY (ESO). Revisiting the Orion Nebula. 2004. Disponível em: <https://www.eso.org/public/brazil/news/eso0421/?lang>. Acesso em: 27 out. 2019. 

______. The Orion Nebula*. 2015. Disponível em: <https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1103a/>. Acesso em: 27 out. 2019. 

______. The Trapezium cluster. 2009. Disponível em: <https://www.eso.org/public/brazil/images/trapeziumdk15b/>. Acesso em: 27 out. 2019. 

______. Zoom na Nebulosa de Órion. 2017. Disponível em: 
<https://www.eso.org/public/brazil/videos/eso1723b/>. Acesso em: 27 out. 2019.

MESSIER OBJECTS. Messier 42: Orion Nebula. 2015a. Disponível em: <https://www.messier-objects.com/messier-42-orion-nebula/>. Acesso em: 27 out. 2019. 

______. Trapezium Cluster. 2015b. Disponível em: <https://www.messier-objects.com/trapezium-cluster/>. Acesso em: 27 out. 2019. 

RÉ, Pedro; ALMEIDA, Guilherme de. Observar o céu profundo. Lisboa, 2000. 

STELLARIUM DEVELOPERS. Constelação de Órion. Belo Horizonte: Stellarium.org, 2019a.

______. Localização da Nebulosa de Órion. . Belo Horizonte: Stellarium.org, 2019b.

O asteroide (69) Hesperia em 2019.


Em 30 de dezembro próximo, o asteroide Hesperia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.142), quando então sua magnitude chegará a 10.3 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 69 Hesperia foi descoberto em 26 de abril de 1861 pelo astrônomo pelo astrônomo italiano Giovanni Virginio Schiaparelli (1835 - 1910) no Observatório de Milão. O nome é uma homenagem à Hispéria, uma das Hespérides, filhas de Atlas (ou Zeus) e Têmis. Hespéria deriva do grego Hesperos, que significa tarde, e também designou na Grécia o planeta Vênus, quando aparece à tarde, como estrela do Pastor; Hesperia. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontra-se ilustrada a presença de diversos objetos de céu profundo (Deep-Sky Objects) que se encontram listados na tabela 2 abaixo, contendo seus respectivos catálogos e a magnitude visual.


Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


O asteroide (28) Bellona em 2019.


Em 11 de dezembro próximo, o asteroide Bellona estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.983), quando então sua magnitude chegará a 10.4 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 28 Bellona foi descoberto em 01 de março de 1854 pelo astrônomo alemão Robert Luther (1822 - 1900) no Observatório de Düsseldorf. Seu nome é alusão à deusa da guerra Bellona, esposa de Marte, assim designado em virtude da guerra da Criméia (1854 - 1853) pelo astrônomo J. E. Encke; Belona. (MOURÃO, 1987).

Robert Luther teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 9 km de diâmetro e 1,9 km de de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas: LAT: 33° 12' 00"N, LONG: 024° 06' 00"E. foi nomeada oficialmente foi nomeada oficialmente em 1935 como LUTHER, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Robert Luther descobriu 24 asteroides, entre 1852 e 1890.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 22 de fevereiro de 2011 pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J. V. Cratera LUTHER, fev. 2011. Vaz Tolentino Observatório Lunar, fev. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER> Acesso em 22 mar. 2019.

O asteroide (88) Thisbe em 2019.


Em 29 de novembro próximo, o asteroide Thisbe estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.067), quando então sua magnitude chegará a 10.9 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 88 Thisbe foi descoberto em 15 de junho de 1866 pelo astrônomo alemão Christian August Friedrich Peters (1806 - 1880) no Observatório de Clinton. Seu nome é uma homenagem a Tisbe, jovem moça da Babilônia, que foi apaixonada por Píramo. Ela cometeu suicídio em desespero, quando soube que o amante havia falecido (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (10) Hygiea, magnitude visual estimada em 10.3 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/10/o-asteroide-10-hygiea-em-2019.html) (CAMPOS, 2018); (47) Aglaja, magnitude visual estimada em 11.9; (409) Aspasia, magnitude visual estimada em 11.2; (416) Vaticana, magnitude visual estimada em 12.6 e também (770) Bali, magnitude visual estimada em 12.3. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


O Eclipse Total do Sol em 08 de abril de 2024.

Antônio Rosa Campos Em 08 de abril próximo, teremos a ocorrência do segundo eclipse neste ano; visível na América Central (México) e na porç...