O eclipse parcial do Sol em 06 de janeiro de 2019!


I – Introdução

Em 06 de janeiro próximo, teremos a ocorrência do primeiro eclipse do Sol (parcial) em 2019, cujas áreas de visibilidade (figura. 1) recai sobre regiões do nordeste da Ásia, Pacífico norte e também o extremo norte do continente americano (Alasca e Ilhas Aleutas).


II – Região de Visibilidade Global

Engloba esse fenômeno o Japão, partes do oeste da China e da Rússia, norte estado do insular de Taiwan, Mongólia, península da Coreia e pequena porção no estado americano do Alasca conforme podemos melhor visualizar na figura 2 abaixo.


O instante máximo ocorre às 01:42:38 TU (ESPENAK, 2013); sendo apresentado abaixo as circunstâncias gerais de visibilidade para localidades naquela região.

III – Visibilidade na Asia

A tabela 1 abaixo apresenta as circunstâncias gerais de visibilidade para as diversas localizadas naquela área do globo; entretanto faz-se observar que alguns instantes do primeiro contado (grafados em vermelho) para alguns locais indicam que o eclipse iniciar-se-á ainda no transcorrer do dia 05, abrangendo as seguintes China: Fuzhou Fuj, Harbin, Nanchang, Nanjing, Pequim, Qingdao, Shanghai, Shenyang, Tianjin e Wuhan; Coréia do Sul (Seoul), Japão: Kagoshima, Tóquio e Sapporo, bem como a Rússia: Vanino e Vladivostok.

IV - O Eclipse no América do Norte

Como mencionamos, este eclipse será observado ainda em sua 1ª fase em regiões no conjunto das ilhas Aleutas, desta forma a Tabela 2 abaixo apresenta as condições do primeiro contato para a localidade de Nome no Alasca. Entretanto a baixa altura e as condições climáticas naquela região podem influenciar significativamente essas observações naquela região.


V - Conclusão

A ocorrência deste eclipse certamente deixará os amigos (as) observadores(as) daquela região numa situação privilegiada dentro no que concerne a continente asiático, o que faz crescer a expectativa para o Eclipse Total do Sol que ocorrerá em 02 de julho de 2019, quando então o cone de totalidade com início no sul do Oceano Pacífico cortará o território chileno tendo por término na Argentina, próximo a cidade de Buenos Aires.

Diante do exposto eles darão razão ao astrônomo norte-americano, o conhecido “caçador de eclipses” Jay Myron Pasachoff quando compara a diferença entre observar um eclipse solar parcial e um total; à sensação é de assistirmos uma ópera ou ficar do lado de fora do teatro. Não devemos pensar que Pasachoff está exagerando, entretanto o registro científico de qualquer evento astronômico, quando compartilhado é extremamente gratificante, visto que além de observador, passamos também a condição de participantes do fenômeno (CAMPOS, 2013).
  
Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

- ___________. Sky and Observers: O eclipse do Sol em 03 de novembro de 2013. Disponível em: < https://goo.gl/oqCyYQ> Acesso em 13 Jan. 2018.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.

- ESPENAK, Fred. NASA's GSFC (Home page), disponível em: <https://eclipse.gsfc.nasa.gov/SEdecade/SEdecade2011.html>, Last Updated: 2013 Dec 09. Acesso em 07 Dec. 2018.

- Google Maps/Google Earth; Path <Occult 4\Predictions\SolarEclipse.kmz> Feature: <32.680038,146.364369.kmz> Acesso em: 20 Set. 2018.
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