Cícero Antônio Costa Silva
ancimoeja@yahoo.com.br
CEAMIG
Caríssimos,
Foi com imensa alegria que aceitei o convite do meu amigo Antônio Rosa Campos para dar continuidade às postagens do céu do mês deste blog. Não posso deixar de externar também meu senso de responsabilidade para com esta publicação, em que nosso Toninho devota tanta atenção e dedica tanto tempo e carinho para divulgar os eventos celestes para toda comunidade astronômica. Fã e leitor assíduo que sou, cá estou para "não deixar a peteca cair" neste mês de agosto.
O mês de agosto nos reserva bons motivos para usarmos o nosso telescópio, binóculo ou até mesmo os olhos, sem ajuda ótica qualquer, para admirarmos as belezas infinitas do firmamento. Vale destacar:
- A ocultação de Mercúrio e Júpiter pela Lua.
- O alinhamento planetário, onde os cinco planetas visíveis a olho nu estarão observáveis ao entardecer no final do mês, com uma conjunção muito próxima entre Júpiter e Vênus.
- Há o destaque para as oposições dos asteroides, inclusive para um dos mais brilhantes dentre a miríade do cinturão de asteroides: (2) Pallas.
- As ocultações de estrelas pela Lua através do mundo.
- Os cometas 252P/ Linear e C/2013 X1 Panstarrs se despedem do sistema solar interior, mas ainda estão ao alcance de instrumentos de médio porte e
- O passeio pela constelação do mês.
Boas observações para todos!!
Ocultações de Planetas pela Lua
Ocultação de Mercúrio:
Como podemos verificar na figura abaixo, aqueles observadores localizados no extremo sul da América do Sul presenciarão a Lua ocultar o planeta Mercúrio durante seu ocaso. Devido à pequena elongação da Lua (22 graus), consequentemente apresentando apenas um fino crescente (+4% iluminada), as condições de observação serão um bom desafio para aqueles que tiverem um horizonte oeste desobstruído. Já os moradores das ilhas ao longo do Pacífico e norte da Nova Zelândia já estarão sob a luz do dia durante o evento.
Ocultação de Júpiter:
Já no dia 6, a Lua (+11% iluminada e numa elongação de 39 graus) ocultará o planeta Júpiter e seus satélites galileanos, para os afortunados moradores das Ilhas do Pacífico Sul. Como vemos na figura 3, esta região verá tal fenômeno no período noturno. Já aqueles que estão no norte da Austrália e Sudeste Asiático acompanharão a ocultação em plena luz do dia. Dada a magnitude de Júpiter, aqueles munidos de binóculo ou um pequeno telescópio ainda assim observarão o planeta Júpiter se esconder atrás de nosso satélite. Abaixo, na tabela 2, seguem as circunstâncias de observações para essas regiões.
Ocultações de Estrelas pela Lua
TX Leonis = 49 Leonis
Esta estrela se apresenta como um sistema triplo. As duas componentes principais formam uma dupla eclipsante do tipo Algol (beta persei) com um período de 2,44 dias. Distante 2” das duas componentes principais, se situa a terceira componente, brilhando com magnitude 8. Ref:http://stelledoppie.goaction.it/index2.php?iddoppia=47656.
Informações adicionais sobre essa ocultação poderão ser vistas em: http://skyandobservers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tx-leonis-pela-lua-em-04.html
Beta Virginis = Zavijava
Em 6 de agosto, para regiões do leste da Ásia, a Lua (+13,5 % iluminada e numa elongação de 43 graus) ocultará a estrela Beta Virginis (magnitude +3.6 e classe espectral F8V). Europa e demais regiões a oeste estarão sob a luz do dia durante o evento.
Eta Virginis = Zaniah
Em 7 de agosto, para o centro e o oeste dos Estados Unidos, a Lua (+17% iluminada e com uma elongação de 49 graus) ocultará a estrela Eta (magnitude +3,85 e classe espectral A2IV) da constelação da Virgem. O norte do Pacífico, Alasca e Sibéria estarão sob a luz do Sol durante o evento.
Gamma Librae = Zubenelhakrabi
Em 11 de agosto, para o Pacífico Norte e o Havaí, a Lua (+55% iluminada e com uma elongação de 95 graus) ocultará a estrela Gamma Librae (magnitude 3,9 e classe espectral K0III).Desta feita, Japão, o Leste da Ásia e Rússia não observarão esta ocultação pois será dia.
Rho Sagittarii
As regiões do Sudeste Asiático, Oceano Indico e a Ilha de Madagascar testemunharão a Lua ocultar a Estrela Rho Sagittarii no dia 15 de agosto. A Lua apresentará uma face +92% iluminada com uma elongação de 147 graus. Para quem estiver na África, não será possível observar esta ocultação.
Theta 1 e 2 Tauri
O Havaí está muito próximo de onde todos gostariam de estar durante uma ocultação, ou seja, na linha que limita a região de onde se observa uma ocultação. Quem se situa sobre esta linha, tanto ao norte como ao sul, vê a estrela apenas tangenciar a face da Lua. A consequência disso é assistir diversas pequenas ocultações da estrela enquanto ela passa por trás das elevações do relevo que compõem o limite do disco lunar. Theta 2 Tauri forma uma larga estrela dupla com Theta 1 Tauri e ambas são componentes do grande aglomerado aberto das Hyades. Distante 150 anos-luz da Terra, apresenta uma magnitude de 3,4 e classe espectral A7III. Como a Lua estará a uma elongação de 84 graus a oeste do Sol, mudamos o sinal da porcentagem do disco da Lua iluminada para -45%.
Alfa Tauri = Aldebaran
A gigante vermelha Aldebaran não será vista sendo ocultada pelos havaianos. Como vemos na figura abaixo, o Sol já terá surgido na ilha no momento da ocultação. Porém, diversos outros ilhéus dessa parte ocidental do Pacífico Norte e quem estiver em Papua-Nova Guiné terão este privilégio.
Não, Aldebaran não pertence ao aglomerado das Hyades. Essa estrela de magnitude 0,9 e classe espectral K5III está a apenas 66 anos-luz de distância, menos da metade do caminho até o referido aglomerado aberto, porém na mesma linha de visada. Com referência à ocultação anterior, a Lua já terá avançado 1° de elongação em direção ao Sol e sua face iluminada também será reduzida para -44%.
Em 18 de Agosto a Lua apenas tangenciará a região da penumbra da Terra. Regiões a oeste das Américas presenciarão o fenômeno pouco antes do ocaso do nosso satélite. Regiões a leste da Oceania testemunharão o evento logo após a Lua surgir no horizonte. Habitantes das ilhas através do Pacífico terão melhor oportunidade de observar este possível eclipse de dificil percepção.
Sistema Solar
O mês de agosto iniciará com os dois planetas inferiores à leste do Sol, ou seja, visíveis durante o crepúsculo vespertino. Mercúrio, o Mensageiro dos Deuses, em sua rápida órbita de 88 dias ao redor do Sol, no dia 15 de agosto atingirá o afélio, 0,466 UA do Sol. No dia 16, atingirá a maior elongação leste, 27,4°, sendo o melhor momento para sua observação com uma magnitude de 0,2. Logo após, no dia no dia 17, ocorrerá a Dicotomia, ou seja, Mercúrio apresentará sua face iluminada em 50%. Nesse momento, Mercúrio apresentará um disco de 7,5” e uma magnitude de 0.2. A partir de então, assistiremos Mercúrio se aproximar do Sol a cada dia até sua conjunção inferior em setembro. Vênus, a Deusa da Beleza, passará todo o mês de agosto aumentando sua elongação ao Sol e o diâmetro aparente de seu disco. Ao final do mês, Vênus apresentará uma elongação de 23,2° leste e um diâmetro aparente de 10,89”. A foto abaixo mostra o trabalho de nosso colaborador Hélio C. Vital, realizado em 17 de julho último, mostrando Vênus (embaixo) e Mercúrio (acima) mergulhados no crepúsculo vespertino. Convido o caro leitor a clicar nos links abaixo e conhecer o trabalho de nosso estimado Hélio Vital.
Marte, o Planeta Vermelho, Deus da Guerra, ao contrário de Vênus, passará o mês de agosto reduzindo sua elongação ao Sol e seu brilho. Aspectos de sua superfície serão vistos apenas por grandes telescópios ou por imagens eletrônicas sofisticadamente tratadas. No início do mês, o disco planetário de 12,9” cai para 10,3” ao final de agosto. Júpiter, o Gigante Gasoso, assim como Marte, passará o mês de agosto caminhando para a sua conjunção com o Sol. Porém, diferentemente de Marte, sua grande dimensão não trará grandes perdas em termos de magnitude e tamanho aparente. Vale destacar a conjunção bastante próxima entre Júpiter e Vênus que ocorrerá dia 27 de agosto. Na ocasião, os dois planetas estarão separados por apenas 4’ de arco. Vale lembrar ainda que o diâmetro aparente da Lua é de 30’ de arco. Podemos concluir que poderemos observar os dois planetas inseridos dentro do mesmo campo de visão de um telescópio. A figura a seguir simula o que veremos através da ocular de um telescópio amador.
Chamo a atenção para a proximidade dos planetas ao Sol neste período. Portanto, sugiro se posicionar em um local com o horizonte desobstruído a oeste.
Saturno. O verdadeiro e absoluto Senhor dos Anéis, encerraráseu movimento retrógrado no dia 13 de agosto, retomando seu movimento aparente em direção ao leste em relação às estrelas fixas. Durante o mês de agosto observaremos um disco de diâmetro aparente entre 17,4” a 16,9” e magnitude decaindo de 0,4 para 0,5. Vale informar que atualmente observamos seus anéis de uma posição a 26° ao norte do plano que os contêm.
Urano, o Deus do Firmamento, estará em posição favorável acima do horizonte para observação no começo da madrugada. Com uma magnitude de 5,7, tecnicamente está ao alcance da vista desarmada. Porém, tente observá-lo sob o céu mais escuro possível, de preferência sem a presença da Lua. O disco de 3,6” será um desafio e tanto ao telescópio amador de pequeno porte.
Netuno, o Deus dos Mares, estará em oposição logo no início de setembro (02/09). Portanto, um binoculo é suficiente para localizá-lo entre as estrelas da constelação de Aquário, conforme as efemérides na Tabela 3. Quanto ao nosso Planeta Anão, Plutão, volto a citar Hélio C. Vital e sua foto obtida daquele que um dia já foi um planeta e hoje está reclassificado.
Vale comentar que os números representam as magnitudes dos objetos com o ponto decimal suprimido. O ponto não é colocado para evitar que seja confundido com uma estrela.No link abaixo nosso colaborador nos conta em detalhe como obteve esta imagem.
A figura 12 nos mostra o céu vespertino com a presença dos cinco planetas visíveis a olho nu. Note no alto da figura o planeta Marte alinhando-se com Saturno e Antares, a Rival de Marte. Abaixo, já próximo do horizonte estão Mercúrio, Júpiter e Vênus.
Sol = O quadro 1 abaixo apresenta alguns elementos úteis a observação solar neste mês como: (P.H) = Paralaxe Horizontal, (PO°) = Ângulo de Posição da extremidade Norte do disco solar, (+) E; (-) W, (BO°) = Latitude heliográfica do centro do disco solar (+) N; (-) S, (LO°) = Longitude heliográfica do meridiano central do Sol e ainda, (NRC) Número de Rotação Solar de Carrington da série iniciada em novembro 1853 9,946.
A ocorrência das apsides lunares dar-se-á neste mês na seguinte sequência: Apogeu ocorrendo em 10/08 às 00:06 (UT = Universal Time), quando a Lua estará cerca de 404.300,9 km do centro da Terra. O Perigeu ocorrerá em 22/08 às 01:27 (UT = Universal Time), quando a Lua estará cerca de 367.023,4 km do centro de nosso planeta.
Asteroides em Oposição
Até por volta do dia 10 de agosto, a Lua em quarto crescente facilitará a localização dos asteroides que estarão em oposição este mês. Entre os dias 10 e 18, a Lua aumentará a sua face iluminada, colocando assim um desafio para a tarefa de observar os asteroides de magnitudes mais elevadas. Do dia 18 até o fim do mês, com a Lua surgindo no céu cada vez mais tarde, será possível localizar esses astros de pouco brilho no início da noite. Os links levarão a informações detalhadas que facilitarão a atividade. Vamos a eles:
10/08, mag. 9.6 = (19)Fortuna, http://skyandobservers.blogspot.com.br/2016/07/o-asteroide-19-fortuna-em-2016.html
12/08, mag. 10.2 = (85) Io, http://skyandobservers.blogspot.com.br/2016/07/o-asteroide-85-io-em-2016.html
14/08, mag. 11.4 = (48) Doris, http://skyandobservers.blogspot.com.br/2016/07/o-asteroide-48-doris-em-2016.html
15/08, mag. 10.3 = (56) Melete, http://skyandobservers.blogspot.com.br/2016/07/o-asteroide-56-melete-em-2016.html
21/08, mag. 9.2 = (2) Pallas, http://skyandobservers.blogspot.com.br/2016/07/o-asteroide-2-pallas-em-2016.html
24/08, mag. 10.4 = (17) Thetis, http://skyandobservers.blogspot.com.br/2016/07/o-asteroide-17-thetis-em-2016.html
Cometas
252P/ Linear
Este cometa periódico com órbita de 5,32 anos (http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?ID=c00252_0) está se afastando da região central do sistema solar. Como vemos na tabela abaixo, sua magnitude restringirá cada vez mais a tentativa de observação por instrumentos amadores.
C/2013 X1 Panstarrs
Aqueles com acesso a um céu escuro, despoluído e um telescópio de porte médio ainda podem tentar se despedir desde cometa não periódico, de órbita hiperbólica, antes que ele retorne aos confins da nuvem de Oort. Na primeira semana de agosto, a Lua ainda na fase nova, deixará o céu suficientemente escuro para a empreitada. Porém, com o passar dos dias, a Lua iluminará o céu ao mesmo tempo em que o cometa perderá brilho.
Constelação:
Pavo (Pavão)
É uma constelação do hemifério austral da esfera celeste. Pavão foi citada pela primeira vez pelo astrônomo holandês Petrus Plancius, a partir das observações dos navegadores, também holandeses, Frederick de Houtman e Pieter Dirkszoon Keyser no final de século 16. Sua primeira aparição em um atlas celeste foi em 1603 em Uranometria de Johann Bayer.
Pavão é a 44a constelação em tamanho ocupando uma área de 378 graus quadrados. Pode ser vista desde a latitude +30o até +90o e é limitada pelas constelações de Apus, Ara, Indus, Octans e Telescopium.
Apesar de ser uma constelação criada já na modernidade, a figura do Pavão remete a Hera, deusa das bodas e rainha do céu no panteão grego. Ave símbolo da deusa, o Pavão teria, segundo o mito, os "olhos" das penas da cauda vindos de Argos, um monstro de cem olhos incumbido por Hera de vigiar Io, uma das amantes de Zeus. (Wikipédia).Alpha Pavonis (Peacock) é a estrela mais brilhante da constelação possuindo magnitude visual de 1,94 e a uma distância de 179 anos-luz. Peacock é uma estrela subgigante branco azulada de classe espectral B2IV. Apresenta-se como uma binária espectroscópica de 11,75 dias de período, possuindo 6 vezes a massa do Sol e entre 5 a 6 vezes o raio solar, além de ser 2200 vezes mais luminosa que o Sol. O nome Peacock é exatamente Pavão em inglês.
Beta Pavonis é a segunda estrela em brilho da constelação. Tem uma magnitude visual de 3,42 e está a 137 anos-luz de distância. É uma subgigante de classe espectral A5IV. É 58 vezes mais luminosa que o Sol e tem 3,8 vezes o seu raio.
Delta Pavonis Está bem próxima de nós a apenas 19,92 anos-luz de distância. É a estrela análoga ao Sol mais próxima e que não faz parte de um sistema binário ou múltiplo. Com classe espectral G8IV, é 22% mais luminosa que o Sol, um pouco menos massiva (99% na massa do Sol) e com um pouco mais que o dobro do seu raio. Delta Pavonis foi indicada como o melhor alvo do grupo SETI de procura por inteligência extraterrestre.
Algumas estrelas variáveis de destaque situam-se em Pavão.
Lambda Pavonis é uma variável irregular com magnitudes entre 3,4 e 4,4. Essa variação pode ser observada a olho nu. De classe espectral B2II-IIe, está a 1430 anos-luz de distância.
Kappa Pavonis é uma variável do tipo W virginis, uma subclasse das Variáveis Cepheidas. Com magnitude variando entre 3,91 e 4,78 em 9 dias, é uma supergigante de classe espectral F5I-II e G5I-II.
V Pavonis é uma variável gigante vermelha semirregular, que varia entre magnitudes 6.3 e 8.2 por períodos que vão de 225 a 3735 dias. Esse é um exemplo de estrelas carbono de classe espectral C6,4(nb) com uma tonalidade destacadamente vermelha.
Sistemas Planetários.
Três planetas foram descobertos ao redor de HD 181433. Uma super Terra com um período orbital de 9,4 dias e dois gigantes gasosos, com períodos de 2,6 e 6 anos respectivamente.
Épsilon Pavonis é uma estrela de magnitude 3,95, situada a 105 anos-luz de distância e parece possuir um anel de poeira orbitando a 107 AU.
Objetos Deep-sky
Destacaremos dois objetos ao alcance de telescópios amadores.
NGC 6752 é o terceiro aglomerado globular mais brilhante do céu. De magnitude aparente de 5,4, fica atrás apenas de 47 tucanae e ômega centauri. Estima-se que tenha 100 anos-luz de diâmetro e contenha 100.000 estrelas. Está a 13.000 anos-luz de distância.
NGC 6744 é uma galáxia espiral a 30 milhões de anos-luz da Terra e possui o dobro do diâmetro de nossa Via Láctea. Com uma magnitude de 8,25, sob um céu escuro lograremos êxito em sua visualização através de um telescópio de abertura moderada.
A foto acima registra o Aglomerado Globular NGC 6752 citado no texto acima. Obtida por operação remota do telescópio schimidt-cassegrain de 200mm do Observatório SONEAR, situado na cidade de Oliveira em Minas Gerais. Agradecimento: Cristóvão Jaques, João Ribeiro de Barros e Eduardo Pimentel.
ATE SETEMBRO!
Referências:
- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,
- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2016. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2015. 115p. Disponível em: <http://www.ceamig.org.br/5_divu/alma2016.pdf>
- AMORIM, Alexandre. Anuário Astronômico Catarinense 2016. Florianópolis: Ed: do Autor, 2015.
- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em: <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>.
- HERALD, Dave. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip>
- VITAL, Hélio de Carvalho. Fotos de Ontem. E-Mail [Personal Communication]. Message received by arcampos_0911@yahoo.com.br / ancimoeja@yahoo.com.br
- http://www.calsky.com/cs.cgi - Acess in 21 Jun. 2016.
- Chéreau, Fabien. Software Stellarium. versão 14.0, Outubro. 2015 Disponível em: <http://www.stellarium.org/pt_BR/>