Antônio Rosa Campos
arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil - AWB
CEAMIG – REA/Brasil - AWB
Dando continuidade ao espetáculo celeste, no mês de abril temos geralmente, o céu sinalizando aos seus observadores uma boa época para o início de Star Parties no hemisfério sul (pelo menos). Este mês especificamente, Mercúrio, Vênus, Saturno e também a Lua, prenderá a nossa atenção. Abril também é uma boa época para a observação de objetos Deep-Sky. Diante disso e fatalmente, a constelação que está compondo a moldura dessa crônica neste mês será apreciadíssima do ponto de vista observacional desses objetos. Assim continua o “maravilhoso espetáculo”.
As Ocultações de Plutão em 2012
Neste ano, Plutão será protagonista de uma série de ocultações envolvendo a Lua. Então estamos apenas mencionando essa efeméride, visto que a visibilidade desse fenômeno ocorrerá somente para um observador localizado nas regiões da Antártida. Entretanto nas ocorrências datas para o 2º semestre, o fenômeno será possível ser registrado de alguma forma em boa parte da Terra, sendo suas respectivas datas e regiões apresentadas na tabela 2.
Neste ano, Plutão será protagonista de uma série de ocultações envolvendo a Lua. Então estamos apenas mencionando essa efeméride, visto que a visibilidade desse fenômeno ocorrerá somente para um observador localizado nas regiões da Antártida. Entretanto nas ocorrências datas para o 2º semestre, o fenômeno será possível ser registrado de alguma forma em boa parte da Terra, sendo suas respectivas datas e regiões apresentadas na tabela 2.
A Ocultação de Dabih Major pela Lua em 14 Abril de 2012
Na madrugada de 14 de abril próximo, a Lua - 42% iluminada e com uma elongação de 80°, ocultará a estrela Dabih Major (Beta Capricorni) de magnitude 3.1. Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos como: binóculos, lunetas e telescópios, esse evento poderá ser observado numa grande extensão do continente sul americano (Veja maiores informações na resenha do Sky and Observers).
Planetas!
Mercúrio = Mercúrio estará na constelação de Pisces até o dia 22 deste mês; entretanto ele fará uma breve passagem pela constelação de Cetus até o dia 29, quando então retornará para dentro dos limites da constelação de Pisces, mas em outra região. Neste período ainda Mercúrio estará em máxima elongação (27.5º) oeste e sua meia/fase (dicotomia) deverá ocorrer em 21 de abril às 04:42 (TU). Ele vem aumentando sua respectiva magnitude sendo que neste primeiro dia, ela estará estimada em 2.0, 0.4 na sua elongação, 0.3 na data de sua dicotomia, chegado em 30 de abril com 0.0.
Vênus = No dia de ontem já encontra-se posicionado nos limites da constelação de Taurus, ele iniciará abril com uma magnitude de -4.4; então ele juntamente com as Plêiades (Vejam maiores informações sobre M-45 na crônica do céu do mês “Janeiro 2012” em Sky and Observers) que farão uma espetacular conjunção vespertina nos dias 02 e 03 deste mês (figura 2).
Na madrugada de 14 de abril próximo, a Lua - 42% iluminada e com uma elongação de 80°, ocultará a estrela Dabih Major (Beta Capricorni) de magnitude 3.1. Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos como: binóculos, lunetas e telescópios, esse evento poderá ser observado numa grande extensão do continente sul americano (Veja maiores informações na resenha do Sky and Observers).
Planetas!
Mercúrio = Mercúrio estará na constelação de Pisces até o dia 22 deste mês; entretanto ele fará uma breve passagem pela constelação de Cetus até o dia 29, quando então retornará para dentro dos limites da constelação de Pisces, mas em outra região. Neste período ainda Mercúrio estará em máxima elongação (27.5º) oeste e sua meia/fase (dicotomia) deverá ocorrer em 21 de abril às 04:42 (TU). Ele vem aumentando sua respectiva magnitude sendo que neste primeiro dia, ela estará estimada em 2.0, 0.4 na sua elongação, 0.3 na data de sua dicotomia, chegado em 30 de abril com 0.0.
Vênus = No dia de ontem já encontra-se posicionado nos limites da constelação de Taurus, ele iniciará abril com uma magnitude de -4.4; então ele juntamente com as Plêiades (Vejam maiores informações sobre M-45 na crônica do céu do mês “Janeiro 2012” em Sky and Observers) que farão uma espetacular conjunção vespertina nos dias 02 e 03 deste mês (figura 2).
Já no dia 10 deste mês então, Vênus chegará a magnitude de -4.6, mas este ápice ocorrerá mesmo em 30/04, quando então estará em máximo brilho, estimado em -4.7.
Lua (Fases) = As fases lunares este mês, ocorrerão nas datas e horários do fuso horário de Brasília (UT = + 03:00 h) mencionadas de acordo com o quadro 1:
Marte = Como já correu sua oposição ele continuará sua jornada pela constelação de Leo, mas quando observamos ao telescópio, notaremos que seu diâmetro aparente diminuirá rapidamente chegando no dia 29/04 para 10 segundos de arco, juntamente com sua magnitude. Ela que esteve estimada em -0.7 no último dia 31, será de -0.4 no dia 15 próximo, chegando a -0.0 em 30/04, quando então sua elongação será de 114.9°.
Júpiter = Nos poderemos ainda buscar alguma observação de Júpiter até por volta do dia 5 deste mês, ele está bem próximo do poente e suas observações por essa época ficam bastante prejudicadas pela poluição atmosférica existente nos grandes centros urbanos. A menos que você esteja no campo, podendo então desfrutar de mais alguns minutos antes de seu ocaso. Sua magnitude é estimada em -2.0, mas creio que já na segunda quinzena, suas observações fiquem impossibilitadas. Na tabela 3 abaixo, podemos ainda registrar significativamente o trânsito pelo meridiano central de Júpiter da Grande Mancha Vermelha.
Saturno = Novamente eu não deixarei de repetir que é sempre bom poder dar uma olhada neste planeta. Agora então que ele começa a despontar no horizonte leste e com sua oposição prevista para o dia 15 de abril, ele será um objeto no céu para nossa referência e identificação de estrelas e constelações. Seu posicionamento na constelação de Virgo possibilitará que essa identificação seja realizada, pois suas magnitudes estará contribuindo bastante, chegando a 0.7 na oposição. O que ficará dificultado será a visualização de sombra do disco do planeta projetada sobre os anéis. Até o mês passado (próximo do dia 20) isso foi possível, mas como a elongação vai ficando próximo ao máximo, essa percepção da sombra fica também praticamente impossível. Uma interessante configuração entre seus satélites naturais ocorrerá em 21/04 ás 22:30 (TU), quando então poderemos identificar no sentido N-E do disco e anéis os seguintes satélites naturais: Tethys (III) 12.0; mag. 10.2; Mimas (I), mag. 13.2; Enceladus (II) mag. 11.7 e Dione (IV), mag. 10.4; já no sentido S-W, poderemos distinguir: Rhea (V), mag. 9.7; Titan (VI), mag. 8.4; Hyperion (VII), mag. 14.3 e Iapetus (VIII), mag. 11.9.
Urano = Como Urano passou por sua conjunção superior no último mês, após o dia 15, poderemos começar a procurar por ele novamente na constelação de Pisces, cerca de 01h20m antes do nascer do Sol, na constelação de Pisces, como a sua magnitude estimada de 5.9, uma boa referência será a localização de Mercúrio (que nesta data estará um pouco mais alto no horizonte) e também de 44 Pisces de magnitude 5.7, alguns observadores reportam que conseguem localizar esse planeta já com a aplicação de um binóculo 7x50. É um bom desafio.
Netuno = Netuno já está um pouco mais alto no céu. Ele tornar-se-á em breve um excelente desafio observacional. Para que possamos identificar este planeta dentre as estrelas de Aquarius será bastante útil procurar por eles próximo as estrelas: Sigma Aquarii (4.8), 58 Aquarii (6.3), Rho (5.3) e Theta Aquarii (4.1); e ainda as estrelas: 38 Aquarii (5.4), 42 Aquarii (5.3), 45 Aquarii (5.9) e 50 Aquarii (5.7). A sua magnitude de 7.9, estará contrastando com essas brilhantes estrelas o que torna essa área bastante propícia a sua localização.
Ceres e Plutão = Ceres está na constelação de Pisces até 14/04. Após essa data ele retorna a constelação de Cetus. Sua magnitude continua gradativamente aumentando e em 15/04 já podemos estimar em 8.8 e em 30 de abril 8.8. Plutão na constelação de Sagittarius com uma magnitude de 14.1. Em 10 de abril estará estacionário quando inicia seu movimento retrógrado; em 18/04 Ele terá sua máxima declinação norte -19.2º.
CONSTELAÇÃO:
Leonis
Lua (Fases) = As fases lunares este mês, ocorrerão nas datas e horários do fuso horário de Brasília (UT = + 03:00 h) mencionadas de acordo com o quadro 1:
Marte = Como já correu sua oposição ele continuará sua jornada pela constelação de Leo, mas quando observamos ao telescópio, notaremos que seu diâmetro aparente diminuirá rapidamente chegando no dia 29/04 para 10 segundos de arco, juntamente com sua magnitude. Ela que esteve estimada em -0.7 no último dia 31, será de -0.4 no dia 15 próximo, chegando a -0.0 em 30/04, quando então sua elongação será de 114.9°.
Júpiter = Nos poderemos ainda buscar alguma observação de Júpiter até por volta do dia 5 deste mês, ele está bem próximo do poente e suas observações por essa época ficam bastante prejudicadas pela poluição atmosférica existente nos grandes centros urbanos. A menos que você esteja no campo, podendo então desfrutar de mais alguns minutos antes de seu ocaso. Sua magnitude é estimada em -2.0, mas creio que já na segunda quinzena, suas observações fiquem impossibilitadas. Na tabela 3 abaixo, podemos ainda registrar significativamente o trânsito pelo meridiano central de Júpiter da Grande Mancha Vermelha.
Saturno = Novamente eu não deixarei de repetir que é sempre bom poder dar uma olhada neste planeta. Agora então que ele começa a despontar no horizonte leste e com sua oposição prevista para o dia 15 de abril, ele será um objeto no céu para nossa referência e identificação de estrelas e constelações. Seu posicionamento na constelação de Virgo possibilitará que essa identificação seja realizada, pois suas magnitudes estará contribuindo bastante, chegando a 0.7 na oposição. O que ficará dificultado será a visualização de sombra do disco do planeta projetada sobre os anéis. Até o mês passado (próximo do dia 20) isso foi possível, mas como a elongação vai ficando próximo ao máximo, essa percepção da sombra fica também praticamente impossível. Uma interessante configuração entre seus satélites naturais ocorrerá em 21/04 ás 22:30 (TU), quando então poderemos identificar no sentido N-E do disco e anéis os seguintes satélites naturais: Tethys (III) 12.0; mag. 10.2; Mimas (I), mag. 13.2; Enceladus (II) mag. 11.7 e Dione (IV), mag. 10.4; já no sentido S-W, poderemos distinguir: Rhea (V), mag. 9.7; Titan (VI), mag. 8.4; Hyperion (VII), mag. 14.3 e Iapetus (VIII), mag. 11.9.
Urano = Como Urano passou por sua conjunção superior no último mês, após o dia 15, poderemos começar a procurar por ele novamente na constelação de Pisces, cerca de 01h20m antes do nascer do Sol, na constelação de Pisces, como a sua magnitude estimada de 5.9, uma boa referência será a localização de Mercúrio (que nesta data estará um pouco mais alto no horizonte) e também de 44 Pisces de magnitude 5.7, alguns observadores reportam que conseguem localizar esse planeta já com a aplicação de um binóculo 7x50. É um bom desafio.
Netuno = Netuno já está um pouco mais alto no céu. Ele tornar-se-á em breve um excelente desafio observacional. Para que possamos identificar este planeta dentre as estrelas de Aquarius será bastante útil procurar por eles próximo as estrelas: Sigma Aquarii (4.8), 58 Aquarii (6.3), Rho (5.3) e Theta Aquarii (4.1); e ainda as estrelas: 38 Aquarii (5.4), 42 Aquarii (5.3), 45 Aquarii (5.9) e 50 Aquarii (5.7). A sua magnitude de 7.9, estará contrastando com essas brilhantes estrelas o que torna essa área bastante propícia a sua localização.
Ceres e Plutão = Ceres está na constelação de Pisces até 14/04. Após essa data ele retorna a constelação de Cetus. Sua magnitude continua gradativamente aumentando e em 15/04 já podemos estimar em 8.8 e em 30 de abril 8.8. Plutão na constelação de Sagittarius com uma magnitude de 14.1. Em 10 de abril estará estacionário quando inicia seu movimento retrógrado; em 18/04 Ele terá sua máxima declinação norte -19.2º.
CONSTELAÇÃO:
Leonis
Seria excelente se a carta celeste com o aspecto do céu apresentado na figura 1 retrata-se fielmente a possibilidade observacional que encontramos dentro dos limites da constelação de Leo. Vem chamando a atenção durante as Stars Parties realizadas no ano passado no Observatório Wykrota do CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais) na Serra da Piedade o conjunto de galáxias que compõem o tripleto do Leão.
Suas brilhantes estrelas e o aspecto que formam suas localizações na esfera celeste fazem com que essa constelação seja facilmente localizada no céu noturno. A estrela branca azulada e brilhante, Regulus de magnitude 1.3 e classe espectral B7V, será nossa referência para identificar o contorno do animal; uma vez identificada, na outra extremidade (a calda) encontraremos Denebola, uma estrela branca de magnitude 2.1 e classe espectral: A3V e Zosma (2.5). As patas do Leão, podemos mencionar Sigma Leo (mag. 4,0) próximo a calda e como pastas dianteiras a melhor referência será Omicron Leo (mag: 3.52); mas é necessário completarmos esse entendimento com duas partes importantes, assim a cabeça poderá ser identificadas as estrelas Epsilon Leo (mag. 2.9), Mu Leo (mag. 3.8), 1 Leonis (mag. 4.4) e também Lambda Leo (mag. 4.3). 30 Leonis (mag. 3.5), a brilhante estrela Algieba (mag 2.2) e Adhafera (mag. 3.4) completa essa interpretação como uma imensa juba deste felídeo no céu.
A constelação de Leo apresenta uma quantidade fantástica de objetos Deep Sky, então chamo primeiramente a atenção para seus objetos Messier. M 95 e uma galáxia espiral barrada com uma magnitude de 9.7; próximo a essa região celeste é possível identificar M 96, outra galáxia espiral de magnitude 9.3 e também M 105, essa uma galáxia espiral também com a magnitude de 9.3. O que fato que tornará essas galáxias bastante interessantes, será a possibilidade de buscar a observação desses objetos com telescópios de 140mm; Embora um pouco difícil a utilização de um binóculo 7x50 (e sob uma condição excepcional do céu) ou até mesmo com um refrator acima de 90mm eles já mostrem um pouco essa beleza.
O Tripleto de Leão
Sempre é gratificante observar galáxias e sempre salta aos olhos de qualquer observador mais familiarizado a suas suavidades de seus brilhos e a sutileza de seus formatos, então o emprego de telescópios com uma abertura ótica maior (300 mm diâmetro e acima), revela sob um céu livre da poluição luminosa e sem a presença da Lua, uma incalculável quantidade de objetos. Então o emprego desses telescópios (a exemplo do ATLAS), que brevemente receberá sua primeira luz em Caeté-MG fará com que nossa capacidade visual destes aglomerados se amplie também de forma exponencial.
Desta forma, o Tripleto de Leão poderá ser observado com uma enorme riqueza de detalhes; quando então a NGC 2628, uma galáxia espiral barrada revelará um pouco mais os detalhes dessa faixa de poeira escura; com o núcleo um pouco mais brilhante é possível distinguir a galáxia M 65 e sua vizinha M 66 (ambas espirais) que possuí braços mais pronunciados devido a seu brilho um pouco maior. A fotografia realizada pela equipe do ESO (figura 4) com esses objetos devidamente identificados e o video, serão referências importantes para sua carreta localização.
Boas Observações!
Referências:
- Mourão, Ronaldo Rogério de Freitas - Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro (RJ) - 1987, 914 P.
- Campos, Antônio Rosa - Almanaque Astronômico Brasileiro 2012, Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), Belo Horizonte (MG) - 2011, 104P.
- http://www.eso.org/public/portugal/news/eso1126/ - Acesso em 20/01/2012.
Suas brilhantes estrelas e o aspecto que formam suas localizações na esfera celeste fazem com que essa constelação seja facilmente localizada no céu noturno. A estrela branca azulada e brilhante, Regulus de magnitude 1.3 e classe espectral B7V, será nossa referência para identificar o contorno do animal; uma vez identificada, na outra extremidade (a calda) encontraremos Denebola, uma estrela branca de magnitude 2.1 e classe espectral: A3V e Zosma (2.5). As patas do Leão, podemos mencionar Sigma Leo (mag. 4,0) próximo a calda e como pastas dianteiras a melhor referência será Omicron Leo (mag: 3.52); mas é necessário completarmos esse entendimento com duas partes importantes, assim a cabeça poderá ser identificadas as estrelas Epsilon Leo (mag. 2.9), Mu Leo (mag. 3.8), 1 Leonis (mag. 4.4) e também Lambda Leo (mag. 4.3). 30 Leonis (mag. 3.5), a brilhante estrela Algieba (mag 2.2) e Adhafera (mag. 3.4) completa essa interpretação como uma imensa juba deste felídeo no céu.
A constelação de Leo apresenta uma quantidade fantástica de objetos Deep Sky, então chamo primeiramente a atenção para seus objetos Messier. M 95 e uma galáxia espiral barrada com uma magnitude de 9.7; próximo a essa região celeste é possível identificar M 96, outra galáxia espiral de magnitude 9.3 e também M 105, essa uma galáxia espiral também com a magnitude de 9.3. O que fato que tornará essas galáxias bastante interessantes, será a possibilidade de buscar a observação desses objetos com telescópios de 140mm; Embora um pouco difícil a utilização de um binóculo 7x50 (e sob uma condição excepcional do céu) ou até mesmo com um refrator acima de 90mm eles já mostrem um pouco essa beleza.
O Tripleto de Leão
Sempre é gratificante observar galáxias e sempre salta aos olhos de qualquer observador mais familiarizado a suas suavidades de seus brilhos e a sutileza de seus formatos, então o emprego de telescópios com uma abertura ótica maior (300 mm diâmetro e acima), revela sob um céu livre da poluição luminosa e sem a presença da Lua, uma incalculável quantidade de objetos. Então o emprego desses telescópios (a exemplo do ATLAS), que brevemente receberá sua primeira luz em Caeté-MG fará com que nossa capacidade visual destes aglomerados se amplie também de forma exponencial.
Desta forma, o Tripleto de Leão poderá ser observado com uma enorme riqueza de detalhes; quando então a NGC 2628, uma galáxia espiral barrada revelará um pouco mais os detalhes dessa faixa de poeira escura; com o núcleo um pouco mais brilhante é possível distinguir a galáxia M 65 e sua vizinha M 66 (ambas espirais) que possuí braços mais pronunciados devido a seu brilho um pouco maior. A fotografia realizada pela equipe do ESO (figura 4) com esses objetos devidamente identificados e o video, serão referências importantes para sua carreta localização.
Boas Observações!
Referências:
- Mourão, Ronaldo Rogério de Freitas - Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro (RJ) - 1987, 914 P.
- Campos, Antônio Rosa - Almanaque Astronômico Brasileiro 2012, Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), Belo Horizonte (MG) - 2011, 104P.
- http://www.eso.org/public/portugal/news/eso1126/ - Acesso em 20/01/2012.