I – Introdução
Em 30 de abril teremos a ocorrência do primeiro eclipse do Sol (parcial) em 2022, cujas áreas de visibilidade recai sobre regiões no Sul do oceano pacífico e extremo Sul da América do Sul.
Conforme mencionado, abrange esse fenômeno, a costa do Chile, o região sul do Peru, leste, sudoeste e sul da Bolívia, extensa região do Paraguai, Argentina e Uruguai conforme podemos visualizar na figura. 1 acima.
III – Visibilidade no Brasil
Conforme podemos verificar a Abrangência de visibilidade deste evento recairá sobre regiões onde será possível ser observado o primeiro contato numa estreita faixa do oeste e extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, conforme apresentado na tabela 1 abaixo:
O instante máximo ocorre às 01:42:38 TU (ESPENAK, 2013); sendo apresentado abaixo as circunstâncias gerais de visibilidade para localidades naquela região.
IV - Visibilidade na região da Antártida
Este eclipse também poderá ser observado de algumas estações de pesquisa baseadas próximo ao mar de Amundsen, localizado no oceano Antártico conforme apresenta a figura 2 acima.
V - Conclusão
A ocorrência deste eclipse certamente deixará os amigos (as) observadores (as) destas regiões que se encontram na região austral da América numa situação privilegiada dentro no que concerne a sua porção austral (figura 3 – visibilidade de Punta Arenas – Chile); Isso somente faz crescer a expectativa para os eclipses Totais do Sol que ocorrerão nesta década; em especial o Eclipse Anular do Sol que ocorrerá em 14 de outubro de 2023, quando então o cone de totalidade com início no hemisfério norte cortará vasta região das Américas finalizando no Oceano Atlântico junto a costa da região nordeste do Brasil.
Diante do exposto novamente daremos razão ao astrônomo norte-americano, o conhecido “caçador de eclipses” Jay Myron Pasachoff quando compara a diferença entre observar um eclipse solar parcial e um total; à sensação é de assistirmos uma ópera ou ficar do lado de fora do teatro. Não devemos pensar que Pasachoff está exagerando, entretanto o registro científico de qualquer evento astronômico, quando compartilhado é extremamente gratificante, visto que além de observador, passamos também a condição de participantes do fenômeno (CAMPOS, 2013).
Referências:
Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.
Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2022. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2021. 122p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2022 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/17Dy_NOtMyJMDFelunEhPGrbzQuZQG_rf/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2021.
___________. Sky and Observers: O eclipse do Sol em 03 de novembro de 2013. Disponível em: < https://goo.gl/oqCyYQ> Acesso em 13 Jan. 2018.
Espenak, F. NASA's GSFC (Home page), disponível em: < https://eclipse.gsfc.nasa.gov/SEdecade/SEdecade2021.html>, Last Updated: 2013 Dec 09. Acesso em 30 Jan. 2022.
Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.
The Sky Live (HP) - https://theskylive.com/solar-eclipse?id=2022-04-30 – Acess in 30 Jan. 2022
Google Maps/Google Earth; Path <Occult 4\Predictions\SolarEclipse.kmz> Feature: <44º48’04”S, 113º33’35”W.26.027Km.kmz> Acesso em: 27 Jan. 2022.
STELLARIUM DEVELOPERS. Versão 0.12.4 Boston: Stellarium.org, Copyright (C) 2000-2013. Disponível em: <https://stellarium.org/pt/>. Acesso em: 30 Jan. 2022.