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CEAMIG – REA/Brasil – AWB
Em 21 de agosto ocorrerá o quarto (e último eclipse de 2017), sendo que nesta oportunidade o eclipse será total e visível de forma total em grande parte da América do Norte (cortando costa a costa os Estados Unidos), A faixa de totalidade terá início ao norte do oceano pacífico, finalizando-se também na porção setentrional do oceano Atlântico de acordo com a figura 1.
Nas demais regiões (ao norte e ao sul) das Américas, isso também incluí as regiões Oeste da África e da Europa, bem como também o nordeste da Ásia, o eclipse será observado de forma parcial conforme é apresentado inclusive nas tabelas enumeradas de 1 a 6.
Regiões de visibilidade parcial
No continente africano o eclipse poderá ser observado das seguintes localidades: Cabo Verde, Marrocos e Senegal, onde o eclipse poderá ser observado em seu término (para algumas nações isso se dará junto à linha oceânica do Atlântico), junto ao horizonte oeste conforme apresentado na tabela 1.
De igual forma isso também ocorrerá no continente europeu quando então algumas localidades situadas naquela região; isso inclui partes da Alemanha, Andorra, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Ilhas Faroé, Islândia, Noruega, Países Baixos (Holanda), Portugal e Reino Unido (Escócia, Irlanda e Ilha de Man) de acordo com a tabela 2 abaixo.
Regiões ao Sul da América do norte onde a tabela 3 abaixo, inclui a América central nas seguintes localidades: Aruba, Barbados, Belize, Costa Rica, Cuba, Ilhas Cayman, Rep. Dominicana, El Salvador, Guadalupe, Guatemala, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Porto Rico, São Cristóvão e Nevis e a região de Trinidad e Tobago. Este evento terá uma melhor visibilidade em Marigot na região do Caribe.
Na América do Sul onde a tabela 4 abaixo inclui localidades no Brasil, Colômbia, Equador, Suriname e Venezuela a cidade de Paramaribo no Suriname localidade de Macapá no Brasil poderá ter a maior cobertura de disco solar eclipsado nesta região.
Conforme acima ainda mencionado, a linha central da totalidade deste eclipse terá início na porção norte do oceano pacífico, entretanto a localidade de Anadyr no extremo nordeste da Rússia poderá observar a fase inicial deste eclipse junto a linha do horizonte do Oceano Glacial Ártico conforme apresentado na tabela 5 abaixo.
As regiões adjacentes, o cone de sombra e a duração do Eclipse
Conforme poderemos vislumbrar pela figura 2 as regiões norte e sul do cone de sombra observarão este evento de forma parcial; assim a tabela 6 abaixo apresentará as circunstâncias gerais de visibilidade para Bermudas (Hamilton), Canadá e México.
A sombra inicia-se em algum ponto do norte do oceano pacífico sobre as coordenadas de latitude: 39.852°N e longitude: -170.999W e fina. O instante máximo do eclipse o território norteamericano próximo às localidades de Columbia - MO, Carbondale - IL e Nashville - TN, quando então a duração da totalidade está estimada em 2.40s. O eclipse se encerra sobre o oceano Atlântico em algum ponto sobre as coordenadas de latitude: 11.139°N e longitude: -28.010W cerca de 640 km a sudoeste de Praia em Cabo Verde conforme figura 2.
Já para localidades do território norteamericano a visibilidade de essas circunstâncias estão apresentadas na tabela 7.
Sobre a linha central da totalidade, o eclipse abrange os seguintes estados: Oregon, Idaho, Montana (pequena porção ao sul do Condado de Beaverhead), Wyoming, Nebraska, Kansas, Iowa (pequena porção a sudoeste do condado de Fremont), Missouri, Illinois, Kentucky, Tennessee, Carolina do Norte, Geórgia e Carolina do Sul (CAMPOS, 2016).
Assim sendo a tabela 8 apresenta as circunstâncias de totalidade para algumas localidades destas regiões.
Certamente esses observadores novamente darão razão ao astrônomo norte-americano, o conhecido “caçador de eclipses” Jay Myron Pasachoff quando compara a diferença entre observar um eclipse solar parcial e um total; à sensação é de assistirmos uma ópera ou ficar do lado de fora do teatro; não devemos pensar que Pasachoff está exagerando, entretanto o registro científico de qualquer evento astronômico, quando compartilhado é extremamente gratificante, visto que além de observador, passamos também a condição de participantes do fenômeno.
Boas Observações!
Referências:
- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.
- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.
- HERALD, Dave. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acess in 28 Abr. 2016.
- ____________. Sky and Observers, O Eclipse Anular do Sol em 01 de setembro 2016: Disponível em: < http://goo.gl/uBFYSg> Acesso em: 08 Jan. 2017.
- ESPENAK, Fred. NASA's GSFC" - Eclipse Web Site - Available in <http://eclipse.gsfc.nasa.gov/SEdecade/SEdecade2011.html> - acess on: 10 July 2017.