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CEAMIG – REA/Brasil – AWB
As maiores surpresas que ocorrerão na esfera celeste neste mês, sem dúvidas ficarão por conta dos planetas brilhantes, Vênus, Júpiter, Saturno e Marte e também da Lua que proporcionará interessantes ocultações. Muito embora no próximo dia 04 o disco do planeta Mercúrio esteja 2.5° separado do centro do disco do planeta Netuno, mas as magnitudes não ajudarão muito nessa conjunção vespertina. Este também será o mesmo caso se dará com Vênus no dia seguinte (05/02), visto que 4.3° separado de Plutão estarão em conjunção matutina embora Vênus já se apresente como um farol iluminando o céu antes do nascer do Sol. A Lua ocultará as estrelas Hyadum II (mag. 3.8) em 08/02, lambda Geminorum (mag. 3.6) em 11/02, omicron Leonis (3.5) em 14/02, Zubenelgenubi (mag 2.8) em 21/02, Rho Sagittari (mag. 3.9) em 25/01 e Dabih Major (mag. 3.1) em 26/02. Saturno e Vênus por sua vez serão ocultados pelo disco lunar em 21/02 e 25/02, quando diversas nações do continente africano e oceano índico acompanharão e esses eventos. Júpiter (na constelação de Gemini) e Marte (na constelação de Virgo) estarão dividindo as atenções dos observadores na fase noturna. A descoberta do Cometa C/2014 A4 (SONEAR) em 11/12 de janeiro último deixa a real expectativa de que outras pesquisas importantes serão realizadas; de igual forma o amigo Alexandre Amorim apresenta num post da Secção de Cometas/REA as descobertas de cometas por observadores brasileiros e Nelson Travnik, narra o reencontro com o Professor Ronaldo Mourão no Rio de Janeiro ocorrido também neste último mês. Todos os tópicos acima mencionados fará com que novamente mencione épica história narrada por Apolônio de Rhodes sobre Jasão e os Argonautas, sem dúvidas é uma das mais fantásticas jornadas que abastece a mitologia grega em torno de seu enredo grandioso e dramático enredo. Não sem um senso prático cabe a eles soltarem uma pomba para verificar a possibilidade de cruzar os recifes móveis azuis, com objetivo de dar continuidade a sua jornada. De igual forma, parecendo voar para a esfera celeste, será Columba a constelação escolhida para ilustrar o post deste mês. Estejamos a bordo!
As ocultações de estrelas pela Lua neste Mês
Hyadum II (delta 1 Tauri)
Em 08 de fevereiro, a Lua +65% iluminada e com a elongação solar de 108°, ocultará a estrela Hyadum II (delta 1 Tauri) de magnitude 3.8 e tipo espectral K0-IIICN0.5. Esse evento poderá ser observado no extremo norte da América do Norte (Canadá) e norte da Ásia (Rússia), acordo com a figura 2a, apresentada no quadro 1.
lambda Geminorum.
Em 11 de fevereiro, a Lua +99% iluminada e com a elongação solar de 171°, ocultará a estrela lambda Geminorum de magnitude 3.6 e tipo espectral A3V. Esse evento poderá ser observado no norte da Ásia (Rússia) e também no Canadá e Estados Unidos, na América do Norte de acordo com a figura 2b, apresentada no quadro 1.
Subra (omicron Leonis).
Em 14 de fevereiro, a Lua +100% iluminada e com uma elongação solar de 176°, ocultará a estrela omicron Leonis de magnitude 3.5 tipo espectral F6II+A1-5V. Esse evento poderá ser observado da África do Sul de acordo com a figura 2c, apresentada no quadro 1 e instantes calculados para as localidades mencionadas na tabela 2 abaixo:
Zubenelgenubi (alfa Librae)
Em 21 de fevereiro, a Lua -65% iluminada e com a elongação solar de 107°, ocultará a estrela Zubenelgenubi (alfa Librae) de magnitude 2.8 e tipo espectral A3IV. Esse evento poderá ser observado na América do Norte (Canadá e Groenlândia) de acordo a figura 2d, apresentada no quadro 1.
Rho Sagittarii.
Em 25 de fevereiro, a Lua -16% iluminada e com a elongação solar de 47°, ocultará a estrela Rho Sagittarii de magnitude 3.9 e tipo espectral K1III. Esse evento poderá ser observado na Ásia de acordo com a figura 2e, apresentada no quadro 1.
Dabih Major (beta Capricorni).
Em 26 de fevereiro, a Lua -9% iluminada e com a elongação solar de 34°, ocultará a estrela Dabih Major de magnitude 3.1 e tipo espectral F8V+A0. Esse evento poderá ser observado no pacífico norte e sudeste da Ásia de acordo com a figura 2f, apresentada no quadro 1.
A ocultação de Saturno em 21 de fevereiro
Em 21 de fevereiro, a Lua -59% iluminada e com uma elongação solar de 100°, ocultará o gigantesco planeta Saturno cuja magnitude estará estimada em 0.5 (Figura 3). Este evento poderá ser observado de forma diurna na Oceania (abrangendo Nova Zelândia e Austrália); uma vez no sul do oceano índico o evento poderá ser acompanhado na fase do crepúsculo vespertino, chegando até a costa sul da África oriental já no período noturno na parte insular, abrangendo as Ilhas Reunião, Madagascar, Comores, Seychelles e Vitória e no continente os territórios do Quênia, Moçambique e Tanzânia.
A ocultação de Vênus 26 de fevereiro
Em 26 de fevereiro, a Lua -14% iluminada e com uma elongação solar de 44°, ocultará o brilhante disco do planeta Vênus cuja magnitude estará estimada em -4.8 (Figura 4). Este evento poderá ser observado de forma diurna no Centro, sul e sudeste da Ásia, bem como ainda o sul do oriente médio (abrangendo a China, Butão, Nepal, Índia, Sri Lanka, Bangladesh, Miamar, Tailândia, Taiwan, Laos, Vietnã, Laos, Paquistão, Omã, e o Iêmem). Uma vez no interior do continente africano (na porção oriental), o evento poderá ser acompanhado na fase do crepúsculo vespertino, chegando até a costa do oceano Atlântico já no período noturno, abrangendo Angola, Benin, Burkina Fasso, Gana, Quênia, Mauritânia, Niger, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Tanzânia, Uganda e Zâmbia.
Planetas!
Mercúrio = Já no início deste mês a magnitude do planeta Mercúrio já estará estimada em -0.5 e sua elongação ainda vespertina em 18.3°E; entretanto neste primeiro dia ele ainda terá sua fase de dicotomia, sendo que já em 03/02 ocorre também seu periélio (distância ao Sol 0.3075 ua). Devido ao seu rápido movimento ele já encontrar-se-á com a elongação em 10.3°E. A sua conjunção inferior ocorre em 15/02, quando então o disco do planeta estará separado do Sol 3.7°, seu perigeo ocorrerá em 18/02 aí sim estando afastado da Terra 0.640165 ua. Ao fim do mês Mercúrio já e visível no horizonte leste antes do nascer do Sol, com sua elongação de 21.2°W.
Vênus = A visão matutina do planeta Vênus chamará bastante a atenção até mesmo dos ocasionais observadores, visto que já suas elongações aumentam e já em 11/02 próximo, ele chegará ao seu máximo brilho neste período, quando então sua magnitude para este período estará estimada em -4.8. O planeta continua na constelação de Sagitário, sendo que no último dia deste mês sua elongação já esteja estimada em 44.2°W, muito embora seu brilho sofra uma pequena diminuição. Como acima mencionado, a ocultação de Vênus pelo disco lunar dia 26 próximo é uma oportunidade imperdível para os observadores que estejam naquela região de visibilidade.
Lua = As fases lunares este mês, ocorrerão nas datas e horários abaixo mencionadas em Tempo Universal de acordo com a figura 5:
A ocorrência das apsides (Perigeu e Apogeu) lunares dar-se-á neste mês na seguinte seqüência: Apogeu em 12/02 às 05:11 (UT); Lua estará a 406.231 do centro de nosso planeta e Perigeu em 27/02 ocorrendo às 19:53 (UT), quando a Lua então estará somente 360.438 km do centro da Terra.
Marte = A conjunção de Marte com a brilhante estrela Spica (alfa Virginis, mag. 1.06), na madrugada do próximo dia 04/02, farão com que esse par chame a atenção dos observadores do céu, pois ele estará 4.6°N dessa estrela e com a magnitude estimada em 0.2. Na medida em que suas elongações vão aumentando neste mês suas magnitudes também aumentam; mas elas ficarão ainda maiores já no dia 12/02, quando então estarão estimadas em -0.0. Já no dia seguinte, seu diâmetro aparente também terá um aumento maior que 10 segundos de arco. Dia 15 próximo, marcará ainda este planeta o início do Verão no hemisfério norte marciano.
Júpiter = Após essa última oposição o diâmetro aparente do disco joviano então começa gradativamente a diminuir, embora essa natural situação ocorra, a conseqüência será também o decréscimo de suas respectivas magnitudes para esse período; então Júpiter que iniciará este mês com a magnitude estimada em -2.6, estará em 15/02 com -2.5 e -2.4 no último dia de fevereiro. Mas mesmo assim é uma excepcional ocasião para o registro de seus cinturões equatoriais e também da GMV (Grande Mancha Vermelha, do inglês: Great Red Spot). Em 11/02 próximo, Júpiter formará um par muito bonito com o disco lunar, quando então ele estará separado 4.9°N da Lua, em meio as brilhantes estrelas Castor (mag. 1.5), Pollux (mag. 1.2), Alhena (mag. 2.0) e Mebsuta (mag. 3.0) da constelação de Gemini.
Novamente a tabela 3 abaixo, informa as respectivas magnitudes para o início, meio e término do mês às 00:00 (TU) dos satélites galileanos.
Saturno = As madrugadas deste período, continuam sendo a melhor opção para os observadores que apreciam (aqui pessoalmente faço a minha inclusão) dar uma boa olhada no planeta Saturno. Como acima mencionado, a ocultação de Saturno pelo disco lunar dia 21 próximo é uma oportunidade imperdível para os observadores que estejam naquela região de visibilidade. Cabe ainda mencionar que embora os seus principais satélites também sejam ocultos pelo disco lunar nessa oportunidade, a tendência e que eles fiquem despercebidos no campo da ocular de nossos telescópios devido ao intenso brilho da Lua naquele momento.
Urano = Ainda é possível realizamos alguma observação do planeta Urano que então nesta época, transita entre as estrelas da constelação de Pisces. Sua magnitude agora estimada em 5.9 ainda ficará no alcance de nossos binóculos. As elongações para o período são: 01/02, 57.4°E; 15/02, 43.81° E (e importante mencionar que embora, a elongação continue diminuindo dia após dia, sua magnitude ainda permanece a mesma); já em 28/02 com 31,3° E.
Netuno = A proximidade do disco do planeta Netuno com o Sol, tornará as chances observacionais impossíveis, mas isso ocorrerá somente em 23/02. No dia seguinte ainda, estará esse planeta no apogeu, fazendo com que sua distância a Terra seja estimada em 30.967260 u.a.; a magnitude também sofre um decréscimo chegando a 8.0. Como mencionai anteriormente, as estrelas sigma Aqr (mag. 4.8), 42 Aqr (5.3) e 45 Aqr (5.9), são continuamente uma excepcional referência para localizar o disco deste planeta em meio a constelação de Aquarius. Reitero ainda a recomendação anterior para utilizar nestas buscas telescópios e lunetas acima de 120mm de abertura ótica com uma ampliação de 150 vezes.
Ceres e Plutão = As condições de observação do planeta anão (1) Ceres estão melhorando agora sensivelmente, visto ao aumento de suas elongações e também da diminuição de sua distância a Terra, sendo 2.194617 u.a. em 01/02 e 1.890389 u.a. no dia 28/02, para o período suas magnitudes são: 01/02 estimada em 8.2, 15/02 estimada em 8.0 e 28/02 estimada em 7.8, respectivamente. O (134340) Plutão esta lentamente aumentando sua elongação após a conjunção com o Sol ocorrida no mês anterior, entretanto sua magnitude (14.2) o torna um objeto fora do alcance de nossos pequenos telescópios, entretanto sendo acessível a equipamentos de médio e grande porte.
Asteróides = Além das oposições mencionadas nos demais post, que acompanham nossa jornada este mês; sem surpresas (2) Pallas e o asteroide cuja oposição é aguardada para 22/02, quando então estará com uma elongação de 156.3°, magnitude 7.0 e numa distância a Terra de 1.231288 u.a., na constelação de Hydra. Não obstante em 21 de fevereiro próximo, ocorrerá a ocultação da estrela TYC 5482-00940-1 (AR: 09 47 37.6881 e Dec: -12 04 07.306) de magnitude 9.4 também naquela constelação, por esse brilhante asteroide (figura 6).
A importância destes tipos de registros e reportes realizados, prende-se ao fato que interferometrias pontuais realizadas em 1983, indicaram a presença de um grande satélite. Em 1926, Van den Bos e Finsen relataram num avistamento visual que (2) Pallas era duplo. Não há evidência de ocultações secundárias foram obtidas na época das ocultações primárias de estrelas em 29 de maio de 1978 e em 29 de Maio de 1983. Ambos os eventos foram bem observados.
CONSTELAÇÃO:
Columba
Embora num primeiro momento Columba possa parecer uma constelação com poucos atrativos; veremos que será somente uma falsa impressão e não condiz com a realidade; talvez quem saiba, possa essa constelação revelar mais alguma outra particularidade que ainda não percebemos. Ao observamos o contorno celeste de uma pomba (aves columbiformes), ficará fácil imaginar a seguinte descrição: Phakt (alfa Columbae), uma estrela azul de magnitude 2.6 e classe espectral B7IVe a cabeça desta ave que com epsilon Col, uma gigante alaranjada de magnitude 3.8, apresenta de nossa perspectiva um dos olhos desta ave celeste; essa estrela é muito semelhante a eta Col de magnitude 3.9 e tipo espectral K0III que em nossa descrição, contribuirá para a composição da ponta de uma de suas asas. No peito dessa ave podemos considerar Wezn (beta Columbae), uma gigante amarela de magnitude 3.1 e igualmente outra gigante amarela delta Col de magnitude visual 3.8 e classe espectral G7II; que ainda nessa descrição, ocupará a ponta da outra asa. Finalizará ainda nossa descrição no prolongamento de sua asa, Gamma Col uma estrela azul de magnitude 4.3 e tipo espectral B2.5IV e Kappa Col, sendo essa estrela uma gigante amarela tipo espectral G9IIIb com magnitude também estimada em 4.3.
NGC 1792, 1808 e o Aglomerado Globular 1851
Embora sejam ambas as galáxias (NGC 1792 e NGC 1808) consideradas excepcionais quando apreciamos as fotografias realizadas por telescópios da classe 3 metros ou acima, elas ficam praticamente fora do alcance de telescópios de pequeno porte; mas se você conseguir estar longe da poluição luminosa (ou de algum grande centro urbano), aliado ainda à oportunidade em que o disco lunar não esteja acima do horizonte, bem como também se você dispuser de um telescópio de 300mm ou acima, (após a importante adaptação da visão humana a escuridão local), a visão dessas galáxias podem causar surpresa. A NGC 1792 apesar da magnitude 10.2, será visível apenas como uma oval brilhante no núcleo. Isto é devido à distribuição desigual de poeira ao longo do disco desta galáxia. Igual situação ocorre com a NGC 1808, também bastante apagada. A emissão de rádio oriunda dessa galáxia é produzida por restos de supernovas; dentre elas a SN 1993af descoberta em novembro de 1993 por uma equipe de astrônomos no Cerro Tololo Interamerican Observatory.
O aspecto quase estelar do Aglomerado Globular NGC 1851, aliado também a sua magnitude visual estimada em 7.3, fará com que os observadores iniciem sua identificação junto as estrelas dessa constelação utilizando um bom binóculo (as condições ideais são idênticas as acima mencionadas, com relação à poluição luminosa e adaptação da nossa visão a escuridão local), mas logo ficará explícito que o emprego de telescópios de abertura acima de 140mm sejam logo empregados, evidenciando suas pequenas dimensões. A idéia é que neste aglomerado existam duas populações estelares, o que indica que estes grupos tem tido uma história de formação complicada, como a semelhança do NGC 5139 (Omega Centauri).
A fugitiva “Mu Columbae”
Mu Columbae é uma estrela de magnitude 5.1 e tipo espectral 09.5V, suas respectivas coordenadas são: AR= 5h45m59.90s e Declinação: -32°18'23.0" (J2000.0) é uma famosa "Estrela em Fuga". Em dezembro de 2011, mencionamos (http://skyandobservers.blogspot.com.br/2011/12/o-ceu-do-mes-dezembro-2011.html) o grupo de estrelas fugitivas da região de Órion na qual essa estrela, juntamente com 53 Arietis (mag. 6.1, tipo espectral: B1.5V) e AE Aurigae (mag. 6.1, tipo espectral: O9.5V) parece estar se movendo para fora do grupo local de estrelas a velocidades altas, talvez por algum um processo relacionado com a explosão de supernovas (Veja na figura 8 o diagrama dessas três estrelas).
Dessas, a velocidade de 53 Arietis é de aproximadamente 63 quilômetros por segundo, um pouco menor que as outras duas estrelas acima mencionadas, já AE Aurigae é a mais interessante das três, pois a sua rápida passagem através do céu está atualmente transportando-a através da nebulosa IC (Index Catalogue) 405. Mu Columbae tem um movimento próprio anual de cerca de 0.025" em um sentido um pouco a leste do devido sul, o verdadeiro em ritmo acelerado de velocidade em recessão é cerca de 119 quilômetros por segundo (119 km/s ).
Eu não tenho nenhum motivo para duvidar que Jasão e os Argonautas, conseguiram realizar grandes feitos, mas que em muitas ilustrações dessa constelação que tenho visto, ela sempre aparece com um ramo, ou pedaços de suas penugens isso e um fato. Não seriam essas particularidades que os modernos observadores (também navegantes do oceano celeste) estariam colocando no bico dessa grande ave? A resposta ficará mesmo a critério de cada um.
Boas Observações!
Referências:
- Mourão, Ronaldo Rogério de Freitas - Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro (RJ) - 1987, 914 P.
- Campos, Antônio Rosa - Almanaque Astronômico Brasileiro 2014, Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), Belo Horizonte (MG) - 2013, 111P.
- Burnham, Robert Jr. – Burnham's Celestial Handbook. Dover Publications, Inc., 1978. ISBN 0-486-23673-0, pp. 2138 – Inc. New York – USA, 1978.
- Cartes du Ciel - Version 2.76, Patrick Chevalley - http://astrosurf.org/astropc - acesso em 19/02/2013.
- http://www.asteroidoccultation.com/ - Acesso em 14 outubro 2013.
- http://annesastronomynews.com/annes-picture-of-the-day-starburst-galaxy-ngc-1792/ - Acesso em 13/11/2013.
- http://www.cbat.eps.harvard.edu/iauc/05800/05895.html - Acesso em 14/11/2013.
- http://www.eso.org/public/images/eso0338b/ - Acesso em 14/11/2013.
- http://www.aanda.org/articles/aa/abs/2012/07/aa19277-12/aa19277-12.html - Acesso em 14/11/2013.
- http://skyandobservers.blogspot.com.br/2011/12/o-ceu-do-mes-dezembro-2011.html - Acesso em 14/11/2013.