As δ-Aurígidas estarão ativas entre 10 e 18 de outubro, com máximo previsto para o dia 11 de outubro (λ☉ = 198°). O radiante localiza-se em Auriga (α = 84°, δ = +44°), apresentando ZHR ≈ 2, o que caracteriza uma chuva muito fraca. A velocidade meteórica pré-atmosférica (V∞) é de 64 km/s, sendo classificada como muito rápida. O índice populacional é de r = 3,0.
As condições de observação em 2025 serão desfavoráveis, pois o máximo ocorre em período de Lua bastante iluminada (próxima ao quarto crescente), que comprometerá a detecção dos meteoros mais tênues. Além disso, o radiante da constelação de Auriga encontra-se em latitude celeste setentrional, dificultando a visibilidade prática para observadores do hemisfério sul.
No Brasil e em grande parte da América do Sul, a constelação de Auriga ergue-se no céu apenas durante a madrugada, e com altura relativamente baixa nas latitudes médias austrais. Isso limita ainda mais as possibilidades de detecção, especialmente devido ao forte brilho lunar. Mesmo sob céus escuros, é improvável a observação de mais do que raros meteoros isolados. Nas regiões mais ao norte da América do Sul (próximas ao equador), a altura do radiante é um pouco mais favorável, mas ainda assim a atividade será praticamente anulada pela presença da Lua.
Referências
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987. 914 p.