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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A ocultação de Júpiter pela Lua em 22 de fevereiro 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 22 de fevereiro próximo, a Lua +10% iluminada e com uma elongação 36°, ocultará o planeta Júpiter, nesta época com magnitude visual 2.0 e consequentemente seus principais satélites naturais (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2022) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado na parte austral da América do Sul.

E importante mencionar que os satélites galileanos também estarão ao alcance dos instrumentos óticos acima mencionados; assim são apresentados os dados astrométricos de forma individualizada para o instante máximo do deste evento no quadro 1 abaixo.

Com base então no instante máximo dos eventos se observados individualmente, apresentamos nas tabelas enumeradas de 1 a 5 a seguir as circunstâncias gerais de visibilidade para cada um dos objetos e também suas respectivas posições geocêntricas ilustradas no quadro 2.

A fase de desaparecimento de Callisto (Imersão) será observada das seguintes nações: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, conforme apresentado na tabela 1 suas circunstâncias gerais de visibilidade.

O satélite Europa então terá as fases de desaparecimento e reaparecimento (essas somente nas localidades de Mendoza na Argentina; Coquimbo, Santiago e Valparaiso no Chile) conforme e apresentado na tabela 2. 

Em uma situação bastante semelhante, o satélite Io terá ambas as fases observáveis no território chileno; Coquimbo e Santiago possivelmente observarão o Desaparecimento e reaparecimento também na fase crepuscular, enquanto o restante somente o desaparecimento e possível de ser acompanhado conforme apresenta a tabela 3.  

Com relação ao disco de Júpiter, apresentamos o desaparecimento e o reaparecimento para o corpo do planeta em diversas localidades, exceto nas localidades de Santa Vitória do Palmar, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis no território brasileiro de acordo com a tabela 4 abaixo. 

O satélite Ganimedes então terá as fases de desaparecimento na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; entretanto o reaparecimento somente e observável de Mendoza na Argentina e Cachapoal, Coquimbo, Santiago, Temuco e Valparaiso no Chile conforme apresentado na tabela 5 abaixo.

Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar também que além das localidades mencionadas nas tabelas acima, este evento também será visível em outras localidades na região sul do Brasil. Desta forma, essa e outras efemérides poderão ser consultadas utilizando-se o Almanaque Astronômico Brasileiro de 2023 (Figura 2 – Ilustrativa); bem como o suplemento Número 3 que se encontra disponível para download gratuito no link: Ocultação de Júpiter e Satélites Galileanos pela Lua em 22 de fevereiro de 2023

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e Reaparecimento acima mencionadas, abaixo está o mapa global com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange a região austral da América do Sul e ilhas situadas próximo ao litoral sul da Argentina.

Júpiter é conhecido desde a mais remota antiguidade; um dos dias da semana (quarta-feira) lhe é consagrado, há mais de 2000 a.C., pelos caldeus. A mais antiga observação desde planeta, que se conhece, data de 3 de setembro do ano 140 a.C., quando ocultou a estrela Delta do Cancer (Mourão, 1984).

As ocultações de planetas pela Lua são fenômenos de rara beleza, onde seus registros constituem uma excelente oportunidade do astrofotógrafo, por exemplo, incrementar sua coleção, bem como ainda, ao astrônomo amador manter um registro significativamente importante destes dados, desde que são encaminhados para associações de pesquisas como a ALPO (Association Lunar and Planetary Observers), IOTA (International Occultation Timing Association) e no Brasil a REA (Rede de Astronomia Observacional).

Sites recomendados:

www.rea-brasil.org/ocultacoes

"Como observar"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/observar.htm

"formulário de reporte"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/1reporte_ocultacoes_lunares_v2.0c2_portugues.xls (ocultações lunares) ou

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/reporte_asteroides.xls 

(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

https://www.facebook.com/groups/806932362709528/

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'; Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Padilha Filho. A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html >, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

A ocultação de Dschubba pela Lua em 14 de fevereiro 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 14 de fevereiro próximo, a Lua -44% iluminada e com uma elongação 83°, ocultará a estrela Delta Scorpii (Dschubba) de magnitude visual  2.3 (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2022) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado na África; em partes das Pequenas Antilhas na América Central e também numa grande porção da América do Sul. 

Na porção austral do continente africano que engloba toda a região da África do Sul, Ilhas Maurício, Moçambique e Ilha da Reunião situada no Oceano Índico, este evento já ocorre de forma diurna, conforme apresentado na tabela 1.

Os observadores localizados na região do mar do Caribe na América Central (Barbados, Guadalupe, São Cristóvão e Nevis, Trinidad e Tobago), acompanharão este evento em sua fase de reaparecimento conforme apresentado na tabela 2.

Já na América do Sul, este evento e observável em ambas as fases (imersão e emersão) na maioria das localidades apresentadas na tabela de Circunstâncias Gerais de Visibilidade (tabela 3), abrangendo regiões da Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.

Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 3, este evento engloba de forma geral imensa parte porção do território brasileiro. Desta forma, essa e outras efemérides poderão ser consultadas utilizando-se o suplemento Número 2 (figura 2 - Ilustrativa) que se encontram disponível para download gratuito no link: Ocultação de Delta Scorpii em 14 de fevereiro de 2023

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade acima mencionadas, apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange também o arquipélago remoto do Atlântico Sul, Ilhas Malvinas (também chamadas de Falkland) e Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, sendo território ultramarino britânico no Oceano Atlântico Sul.

Dschubba

Delta Scorpii a qual seu nome de origem árabe significa "a fronte do Escorpião" (BURNHAM'S, 1978) que também pode ser pronunciado como: Dichuba, Dzuba ou Iclarkrau e mais conhecida por seu nome próprio Dschubba; Possivelmente trata-se de um sistema quádruplo estrelas descobertos por ocultação e interferometria localizadas na constelação de Scorpius (Figura 4), localizando-se perto do equador celeste.

A distância de Dschubba da Terra é de 491,26 anos-luz, sendo um par de estrelas hipergigantes Branco azuladas do tipo espectral B0.3IV+B2 (WDS, 2022) com magnitude visual de 2.3 sendo membros proeminentes da Associação Escorpião-Centauro. Delta Scorpii apresenta também um movimento próprio anual de -35,41 ± 0,63 milissegundos de arco/ano em direção ao norte e -10,21 ± 0,89 milissegundos de arco/ano para leste numa visão simples de nosso horizonte local enquanto o período orbital está estimado em cerca de 3945.4d (10.8y) ± 2.8 (Figura. 5).

Além das designações próprias acima mencionadas podemos associar as seguintes entradas alternativas para essa estrela: Designação Bayer:  δ Scorpii (delta Scorpii); designação de Flamsteed: 7 Scorpii (ou da forma encurtada = 7 Sco), Henry Draper 143275; Catálogo (Catálogo de Estrelas do Observatório Astrofísico Smithsoniano) SAO184014; Catálogo Astrométrico Hipparcos HIP78401; Catálogo Bonner Durchmusterung BD-22 4068 e bem como ainda o  Catálogo FK5 (Fifth Fundamental Catalogue) 594; ela está também catalogada como TYC-6779-2194-1. Este lista 2 milhões de estrelas sendo um catálogo também astrométrico de referência que contém as posições, movimentos próprios e fotometria de duas cores para as 2,5 milhões de estrelas mais brilhantes do céu. (ESA, 2022).

Sites recomendados:

www.rea-brasil.org/ocultacoes

"Como observar"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/observar.htm

"formulário de reporte"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/1reporte_ocultacoes_lunares_v2.0c2_portugues.xls (ocultações lunares) ou

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/reporte_asteroides.xls 

(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

https://www.facebook.com/groups/806932362709528/

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'; Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Padilha Filho. A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html >, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Burnham, Robert Jr. – Burnham´s Celestial Handbook (23567-X, 23568-8, 23673-0)– An Observer´s Guide to the Universe beyond the Solar System – Vol. Three – Dover Publications, Inc. New York – USA, 1978.

The Sky Live (HP) - <https://theskylive.com/sky/stars/dschubba-delta-scorpii-star> - Acess in: 02 Oct. 2022.

WDS, (Stelle Doppie). Available in: <https://www.stelledoppie.it/index2.php?iddoppia=64619> Acess in: 02 Oct. 2022.

ESA, 2022 ©. Available in: <https://www.cosmos.esa.int/web/hipparcos/tycho-2>Acess in: 08 Oct. 2022.

A ocultação de Porrima pela Lua em 10 de fevereiro 2023.

Antônio Rosa Campos 

Em 10 de fevereiro próximo, a Lua -83% iluminada e com uma elongação 131°, ocultará a estrela Gamma Virginis (Porrima) de magnitude visual 3.6 (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2022) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado no istmo da América Central e grande parte da América do Sul abrangendo também parte da região Antártica. 

Conforme mencionado, observadores localizados na região do istmo da América Central (Panamá englobando também a porção sul da Costa Rica), poderão acompanhar o fenômeno em sua fase noturna conforme apresentado na tabela 1. 

Já na América do Sul , este evento também será observado em diversas regiões conforme apresentado na tabela de Circunstâncias Gerais de Visibilidade (tabela 2), abrangendo Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.


Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 1, este evento também será visível somente no estado do Rio Grande do Sul. Desta forma, essa e outras efemérides poderão ser consultadas utilizando-se o Almanaque Astronômico Brasileiro de 2023 (Figura 2 – Ilustrativa); bem como o suplemento Número 10 que se encontram disponível para download gratuito no link: Ocultação de Gamma Virginis em 10 de fevereiro de 2023

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade acima mencionadas, apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange também o arquipélago remoto do Atlântico Sul, Ilhas Malvinas (também chamadas de Falkland) e Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, sendo território ultramarino britânico no Oceano Atlântico Sul.

Gamma Virginis

Gamma Virginis também conhecida por seus nomes próprios de Porrima ou Arich é um sistema estelar binário ou múltiplo de coloração amarelo-branco de magnitude aparente 3.6, tipo espectral F0 V evidenciam temperaturas de superfície de cerca de 7100 graus Kelvin significativamente mais quentes que o Sol. Ao telescópio temos uma visão notável uma vez que as suas respectivas distâncias angulares vem aumentando (Figura 4) visto que seu respectivo periastro ocorreu em 2005 (WDS, 2022).

Distante da Terra cerca de 38.5 anos-luz, o sistema foi identificado como dupla por Bradley e Pound em 1718 e também foi observada por Cassini em 1720. Sir John Herschel calculou a órbita em 1833 e previu que na máxima aproximação, ambas as estrelas seriam inseparáveis com instrumentos de pequenas aberturas óticas. Isso foi observado no ano de 1836 quando a separação aparente diminuiu para 0,3” na passagem do periastro, e as estrelas apareceram como única mesmo no telescópio de Herschel no Cabo da Boa Esperança. Em 1920 elas atingiram sua maior separação de cerca de 6,2” ((BURNHAM, JR. 1976); as estrelas estão se distanciando sua maior separação dar-se-á novamente solteiras por volta do ano de 2090.

Porrima é de fácil localização e também bastante conhecida em meio as estrelas da constelação de Virgo por parte dos astrônomos amadores e proprietários de pequenos instrumentos óticos; o mapa simplificado apresentado na figura 5 acima, demostra claramente essa proximidade das brilhantes Spica Mv: 0.98 (B1IV);  Heze Mv: 3.3 (A2Van);  Auva Mv: 3.3 (M2 III); Vindemiatrix Mv: 2.8 (G8III);  Zavijava Mv: 3.6 (F9V); Zaniah Mv= 3.8 (A2IV), Iota Leo Mv: 4.0 (F3V); 12 Delta Cra Mv: 3.5 (G8III-IV) e Algorab Mv: 2.9 (B9.5V). (The Sky Live, 2022).

Sites recomendados:

www.rea-brasil.org/ocultacoes

"Como observar"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/observar.htm

"formulário de reporte"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/1reporte_ocultacoes_lunares_v2.0c2_portugues.xls (ocultações lunares) ou

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/reporte_asteroides.xls 

(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

https://www.facebook.com/groups/806932362709528/

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'; Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Padilha Filho. A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html >, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Burnham, Robert Jr. – Burnham´s Celestial Handbook (23567-X, 23568-8, 23673-0)– An Observer´s Guide to the Universe beyond the Solar System – Vol. Three – Dover Publications, Inc. New York – USA, 1978.

The Sky Live (HP) - <https://theskylive.com/sky/stars/porrima-gamma-virginis-star> - Acess in: 02 Oct. 2022.

WDS, (Stelle Doppie). Available in: <https://www.stelledoppie.it/index2.php?iddoppia=54650> Acess: 02 Oct. 2022.

O asteroide (40) Harmonia em 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 28 de fevereiro próximo, o asteroide Harmonia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.566), quando então sua magnitude chegará a 9.85 (CAMPOS, 2022), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta sua efeméride e bem como uma carta celeste ilustrativa (FORD, 2022), objetivando sua localização neste dia.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 40 Harmonia foi descoberto em 31 de março de 1856 pelo astrônomo alemão Hermann Goldschmidt (1802-1866) no Observatório de Paris. Seu nome é uma alusão a Harmonia, filha de Marte com Vênus, esposa de Cadnus, o fundador de Tebes. Ela introduziu a arte e a música na Grécia. Este nome foi sugerido pelo astrônomo francês Leverrier no desejo de "estabelecer o último monumento à felicidade do restabelecimento da paz", logo que a Guerra de Criméia acabou o acordo de paz foi assinado em Paris em fevereiro de 1856. (MOURÃO, 1987).

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Ford, Dominic ©; Website: The In-The-Sky.org Planetarium <Online Planetarium - https://in-the-sky.org/skymap.php>: Acesso em  21 Ago 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.



O asteroide (42) Isis em 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 27 de fevereiro próximo, o asteroide Isis estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.468), quando então sua magnitude chegará a 11.70 (CAMPOS, 2022), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta sua efeméride e bem como uma carta celeste ilustrativa (FORD, 2022), objetivando sua localização neste dia.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 42 Isis foi descoberto em 23 de maio de 1856 pelo astrônomo inglês Norman Robert Pogson (1829 - 1891) no Observatório de Oxford. O nome é uma homenagem à divindade egípcia Ísis (a Lua), mulher de Osíris, que foi mãe de Hórus. O culto de Ísis difundiu-se na Grécia e em Roma. Ísis é o nome sob o qual Io foi adorada no Egito. (MOURÃO, 1987). 

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Ford, Dominic ©; Website: The In-The-Sky.org Planetarium <Online Planetarium - https://in-the-sky.org/skymap.php>: Acesso em  21 Ago 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014. 

O asteroide (50) Virgínia em 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 25 de fevereiro próximo, o asteroide Virgínia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.271), quando então sua magnitude chegará a 13.44 (CAMPOS, 2022), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos com 200mm de abertura ou acima e sob condições atmosféricas favoráveis. A tabela abaixo apresenta sua efeméride e bem como uma carta celeste ilustrativa (FORD, 2022), objetivando sua localização neste dia.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 50 Virgínia foi descoberto em 4 de outubro de 1857 pelo astrônomo Ferguson, no Observatório de Washington. Seu nome é uma homenagem a Virgínia, filha do centurião Virginius, morta pelo pai para evitar que fosse possuída por Ápio Cláudio. O episódio de Virgínia serviu de base ao conto "Virginius" de Machado de Assis. (MOURÃO, 1987).

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Ford, Dominic ©; Website: The In-The-Sky.org Planetarium <Online Planetarium - https://in-the-sky.org/skymap.php>: Acesso em  21 Ago 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014. 



O asteroide (85) Io em 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 15 de fevereiro próximo, o asteroide Io com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.356), quando então sua magnitude chegará a 12.31 (CAMPOS, 2022), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta sua efeméride e bem como uma carta celeste ilustrativa (FORD, 2022), objetivando sua localização neste dia.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 85 Io foi descoberto em 19 de setembro de 1865 pelo astrônomo alemão Christian Heinrich Friedrich Peters (1813 - 1890) no Observatório de Clinton (Estados Unidos). Seu nome é uma homenagem a Io, filha de Ícaro, que, seduzida por Júpiter, foi transformada em uma novilha para enganar a sua esposa e cuja guarda foi confiada a Argos, um gigante de cem olhos. Depois da morte de Argos por Mercúrio, a mando de Júpiter, Juno inspirou a Io um furor cego que a fez andar errante por todo o universo. (MOURÃO, 1987).

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Ford, Dominic ©; Website: The In-The-Sky.org Planetarium <Online Planetarium - https://in-the-sky.org/skymap.php>: Acesso em  21 Ago 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014. 

O asteroide (80) Sappho em 2023.

 Antônio Rosa Campos

Em 13 de fevereiro próximo, o asteroide Sappho com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.572), quando então sua magnitude chegará a 11.64 (CAMPOS, 2022), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta sua efeméride e bem como uma carta celeste ilustrativa (FORD, 2022), objetivando sua localização neste dia.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 80 Sappho foi descoberto em 03 maio de 1864 pelo astrônomo pelo astrônomo norte-americano Norman Robert Pogson (1809 - 1891) no Observatório de Madras. Seu nome é uma homenagem à renovadora da poesia lírica grega, Safo (610. a.C), que inventou os versos sáficos; Safo. (MOURÃO, 1987).

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Ford, Dominic ©; Website: The In-The-Sky.org Planetarium <Online Planetarium - https://in-the-sky.org/skymap.php>: Acesso em  21 Ago 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.  

O asteroide (59) Elpis em 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 07 de fevereiro próximo, o asteroide Elpis com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.985), quando então sua magnitude chegará a 11.85 (CAMPOS, 2022), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta sua efeméride e bem como uma carta celeste ilustrativa (FORD, 2022), objetivando sua localização neste dia.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 59 Elpis  foi descoberto em 12 de setembro de 1860,no Observatório de Paris pelo astrônomo francês Jean Chacornac (1823 – 1873) (MOURÃO, 1987).

Embora descoberto em Paris sua nomeação ocorreu na Áustria por Karl Ludwig von Littrow então diretor do Observatório de Viena, quando foi escolhido Elpis em alusão à condição política na Europa no momento da descoberta, mas o nome foi adotado de fato na Alemanha. (SCHMADEL, 2003). 

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Ford, Dominic ©; Website: The In-The-Sky.org Planetarium <Online Planetarium - https://in-the-sky.org/skymap.php>: Acesso em  21 Ago 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.  

Schmadel, Lutz (2003). Dicionário de nomes planeta menor (6 ed.). Alemanha: Springer. p. 15. ISBN 978-3-540-00238-3.  

O asteroide (53) Kalyso em 2023.

Antônio Rosa Campos

Em 03 de fevereiro próximo, o asteroide Kalyso com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.932), quando então sua magnitude chegará a 11.04 (CAMPOS, 2022), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta sua efeméride e bem como uma carta celeste ilustrativa (FORD, 2022), objetivando sua localização neste dia.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, Kalypso foi  descoberto em 4 de abril de 1858 pelo astrônomo alemão Robert Luther (1822 - 1900), no Observatório de Düsseldorf. Seu nome é alusão à ninfa Calipso, tida como filha de Atlas e de Plêione (mãe de Plêiades), e que vivia na ilha de Ogigia, onde hospedou Ulisses, por quem se apaixonou. Tal designação foi proposta pelo astrônomo alemão E. Schoenfeld (1828-1891) do Observatório de Bonn.

Robert Luther teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 9 km de diâmetro e 1,9 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas: LAT: 33° 12' 00"N, LONG: 024° 06' 00"E. foi nomeada oficialmente foi nomeada oficialmente em 1935 como LUTHER, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Robert Luther descobriu 24 asteroides, entre 1852 e 1890.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 22 de fevereiro de 2011 pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2023. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2022. 158p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2023 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1g5Xx3ckEtmfmdbDM7C4o1CdlJ0FophHx/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2022.

Ford, Dominic ©; Website: The In-The-Sky.org Planetarium <Online Planetarium - https://in-the-sky.org/skymap.php>: Acesso em  21 Ago 2022.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.  

Tolentino, R.J. V. Cratera LUTHER, fev. 2011. Vaz Tolentino Observatório Lunar, fev. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER> Acesso em 22 mar. 2019.

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