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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Largue o cel e olhe para o céu #19

Nebulosa Saco de Carvão


Para que você possa guardar um resumo sobre o assunto desta coluna, baixe gratuitamente a ficha que contém dados astronômicos sobre o objeto em foco, de forma que possa sempre consultá-los quando precisar. Você pode baixar o arquivo aqui: Ficha de Catalogação #018 - Nebulosa Saco de Carvão

Saco de Carvão é uma nebulosa escura que se localiza na constelação Crux (Cruzeiro do Sul). Assim, serão apresentadas primeiramente informações sobre essa constelação. 

‎Crux já era conhecida pelos gregos, porém fazia parte originalmente da constelação Centaurus. O astrônomo Ptolomeu também seguiu esta linha em seu tratado Almagesto. A partir de 400 A.C., a constelação já não era mais visível em grande parte da Europa, devido à precessão dos equinócios, ficando sempre abaixo da linha do horizonte. Crux somente foi redescoberta entre os séculos XV e XVI, quando ocorreram as grandes navegações. Há uma controvérsia sobre quem separou Crux de Centaurus. Para alguns, isso ocorreu em 1679, pelo astrônomo francês Augustin Royler. Para outros, foi o astrônomo holandês Petrus Plancius em 1613 (CONSTELLATION GUIDE, 2021). 

Cruzeiro do Sul (Figura 1) é a menor das 88 constelações oficiais definidas pela União Astronômica Internacional (IAU), sendo uma das mais reconhecidas no hemisfério Sul. Diversos países a representam em suas bandeiras, como a Austrália, Brasil, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné e Samoa. O ESO (European Southern Observatory), inclusive, a utiliza em sua logomarca. Existem também diversos registros de povos e lendas envolvendo essa constelação, incluindo os incas, os aborígenes australianos e os maoris, por exemplo.

Figura 1 – Constelação Crux, conforme visualizada no software Stellarium. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

Crux pode ser vista nas latitudes entre +20° e -90°, tendo como constelações vizinhas Centaurus e Musca (Figura 2) (CONSTELLATION GUIDE, 2021).

Figura 2 – Crux, com suas constelações vizinhas Centaurus e Musca, conforme visualizadas no software Stellarium. A linha branca delimita a área de cada constelação. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

Oficialmente, a constelação recebeu a designação Crux, a abreviatura Cru e as estrelas pertencentes a ela podem ser referenciadas pelas letras gregas seguidas pelo genitivo Crucis. As estrelas principais de Crux são (Figura 3): Acrux (IAU) ou Estrela de Magalhães (Alpha Crucis ou α Cru), Mimosa (Becrux ou Beta Crucis ou β Cru), Gacrux (IAU) ou Rubídea (Gamma Crucis ou γ Cru), Imai (IAU) ou Pálida (Delta Crucis ou δ Cru), Zeta Crucis (ζ Cru), Ginan (IAU) ou Intrometida (Epsilon Crucis ou ε Cru ), Lambda Crucis (λ Cru), Iota Crucis (ι Cru) e BZ Crucis (INTERNATIONAL ASTRONOMICAL UNION (IAU), 2018). 

Figura 3 – Principais estrelas da constelação Crux. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

Com dimensão aparente de 7°x5°, cuja abrangência se estende, em parte, para as constelações Centaurus e Musca (Figura 4), a Nebulosa Saco do Carvão (Figura 5)‎ está distante cerca de 600 anos-luz, na constelação Crux (CONSTELLATION GUIDE, 2015). É também conhecida como Nuvem de Magalhães Negra, devido ao fato de ser uma mancha escura, em uma evidente referência contrastante com a Grande e Pequena Nuvem de Magalhães. A mancha, na verdade, consiste de duas nuvens espessas  sobrepostas, de poeira interestelar opaca (CONSTELLATION GUIDE, 2015), possuindo camadas de água congelada, nitrogênio, monóxido de carbono e outras moléculas orgânicas simples (ESO, 2015), obscurecendo a luz das estrelas que se encontram por detrás dela. Esse material que compõe a nebulosa favorece a formação de novas estrelas e, sendo assim, ela não ficará eternamente escura (CONSTELLATION GUIDE, 2015). As eventuais estrelas que podem ser visualizadas na nebulosa estão à frente dela e muito mais próximas de nós (PLOTNER, 2017). Consta que o navegador e explorador espanhol Vicente Yáñez Pinzón tenha sido o seu primeiro observador, em 1499 (ESO; BRUNIER, 2009). 

Figura 4 - Localização aproximada da Nebulosa Saco de Carvão (em linha tracejada verde) na constelação Crux. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

Figura 5 – Nebulosa do Saco de Carvão. Crédito da foto: ESO/S. Brunier. (ESO; BRUNIER, 2009).

Saco de Carvão é distinguível como uma grande mancha escura na porção sul da constelação Crux, sendo conhecida desde tempos pré-históricos. Facilmente visível para observadores do hemisfério Sul, se localiza entre as estrelas Acrux e Mimosa da constelação Crux (Figuras 4 e 6). Para vê-la a olho nu, são necessárias boas condições do céu, preferencialmente longe da poluição luminosa. Vale a pena utilizar binóculos e até mesmo telescópio de baixa potência para observá-la mais detalhadamente (VENTRUDO, 2010). 

O texto foi útil para você? Agradecemos a todos aqueles que puderem deixar seus comentários com críticas e sugestões para a coluna e o material por ela disponibilizado.

Figura 6 – Ao centro, a Nebulosa Saco de Carvão (mancha escura), entre Acrux e Mimosa. A constelação do Cruzeiro do Sul encontra-se igualmente destacada ao centro. Crédito da foto: ESO/P. Horálek. Fonte: (ESO; HORÁLEK, 2019).

Referências:

CONSTELLATION GUIDE. Coalsack Nebula. [S. l.], 2015. Disponível em: https://www.constellation-guide.com/coalsack-nebula/. Acesso em: 24 mar. 2021. 

CONSTELLATION GUIDE. Crux Constellation (the Southern Cross): Stars, Myth, Facts... [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.constellation-guide.com/constellation-list/crux-constellation/. Acesso em: 24 mar. 2021. 

ESO. A cosmic sackful of black coal: Part of the Coalsack Nebula in close-up. [S. l.], 2015. Disponível em: https://www.sciencedaily.com/releases/2015/10/151014084822.htm. Acesso em: 24 mar. 2021. 

ESO; BRUNIER, S. The Coalsack and the Southern Cross. [S. l.], 2009. Disponível em: https://www.eso.org/public/images/b06/. Acesso em: 24 mar. 2021. 

ESO; HORÁLEK, P. Gems of southern sky. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www.eso.org/public/images/2019_07_03_SouthernCross_SSpikes_Fin-CC/. Acesso em: 24 mar. 2021. 

INTERNATIONAL ASTRONOMICAL UNION (IAU). As Constelações. [S. l.], 2018. Disponível em: https://www.iau.org/public/themes/constellations/brazilian-portuguese/. Acesso em: 28 fev. 2021. 

PLOTNER, Tammy. The Crux Constellation. [S. l.], 2017. Disponível em: https://www.universetoday.com/20563/crux-constellation/. Acesso em: 28 mar. 2021. 

STELLARIUM DEVELOPERS. Constelação Crux, suas estrelas principais,  vizinhança e localização da Nebulosa Saco de Carvão. Versão 0.20.4. Boston: Stellarium.org, 2020. Stellarium. 

VENTRUDO, Brian. The Coalsack Nebula. [S. l.], 2010. Disponível em: https://oneminuteastronomer.com/2036/coalsack-nebula/. Acesso em: 25 mar. 2021. 

EDIÇÕES ANTERIORES

O asteroide (37) Fides em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 11 de maio próximo, o asteroide Fides estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.006), quando então sua magnitude chegará a 11.4 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 37 Fides foi descoberto em 5 de outubro de 1855 pelo astrônomo alemão Robert Luther (1822 - 1900) no Observatório de Dusseldorf. Seu nome é uma homenagem a Fides, deusa romana da paz e da honestidade (MOURÃO, 1987).

Robert Luther teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 9 km de diâmetro e 1,9 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas: LAT: 33° 12' 00"N, LONG: 024° 06' 00"E. foi nomeada oficialmente foi nomeada oficialmente em 1935 como LUTHER, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Robert Luther descobriu 24 asteroides, entre 1852 e 1890.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 22 de fevereiro de 2011 pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER 

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustrada também a presença do asteroide (680) Genoveva, Mv= 12.4 portanto acessível a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Cratera LUTHER, fev. 2011. Vaz Tolentino Observatório Lunar, fev. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER> Acesso em 22 mar. 2019.

O asteroide (46) Hestia em 2021.

Antônio Rosa Campos 

Em 11 de maio próximo, o asteroide Hestia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.006), quando então sua magnitude chegará a 12.0 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 46 Hestia foi descoberto em 16 de agosto de 1857 pelo astrônomo pelo astrônomo inglês Norman Robert Pogson (1829- 1891) no Observatório de Oxford. Seu nome é uma alusão à deusa grega do Lar, filha mais velha de Cronos e Réia, irmão de Zeus (Júpiter) e Hera (Juno), que obteve o dom de permanecer sempre virgem. Deusa doméstica por excelência, e às vezes equiparada à romana Vesta. Héstia (MOURÃO, 1987).

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

O asteroide (63) Ausonia em 2021.

Antônio Rosa Campos 

Em 03 de junho próximo, o asteroide Ausonia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.431), quando então sua magnitude chegará a 9.6 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 63 Ausonia foi descoberto em 10 de fevereiro de 1861 pelo astrônomo italiano Annibale de Gasparis (1819-1892) no Observatório de Capadimonte, Nápoles. Seu nome é homenagem de Capocci aos ausônios, primeiros habitantes da Itália. Os ausônios eram, segundo a lenda, descendentes de Ausônio, um filho de Ulisses e Calipso, que governou a Península itálica. O asteroide, a princípio, teve a denominação de Itália. (MOURÃO, 1987).

Annibale de Gasparis teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de impacto de 30 Km de diâmetro e 1,08 Km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 25° 54' 00 S e LON: 050° 42' 00 W, foi nomeada oficialmente em 1935 como DE GASPARIS pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Também o sistema de canais de origem tectônica, conhecido com Rimae de Gasparis (93 Km de comprimento e coordenadas selenográficas LAT: 24° 36' 00" e LON: 051°06' 00") foi nomeado pela IAU em 1964, em sua homenagem.

Diretor do Osservatorio Astronomico di Capodimonte (IAU Code 044), em Nápoles de 1864 até 1889, em 1851 foi agraciado com a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, sendo ainda laureado om o Prêmio Lalande, em 1851 e 1852. O asteróide "4279 De Gasparis", pertencente ao cinturão principal e descoberto em 1982 pelo Osservatorio San Vittore (IAU Code 552) de Bolonha, foi nominado em sua homenagem. 

O Observatório Lunar Vaz Tolentino fotografou a cratera DE GASPARIS, a Rimae De Gasparis e sua região, com apenas 1 frame, em 10 de junho de 2014 às 00:09:34 UT. Essa imagem poderá ser vista em: http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, Ricardo J. Vaz; (VTOL) Disponível em: <http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS> - Acesso: 13 Nov. 2017.

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