Translate

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

O Almanaque Astronômico Brasileiro de 2021.

Antônio Rosa Campos

Como ocorre todos os anos nesta data em que comemoramos o Dia da Astronomia no Brasil, informo que já está disponível para download o "Almanaque Astronômico - 2021".

O endereço é:

https://is.gd/Alma_2021

<URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing>

Nesta oportunidade eu agradeço novamente todas as manifestações recebidas e o carinho com que as edições anteriormente publicadas são recebidas, aproveito ainda para informar que sugestões de melhoria são sempre bem recebidas e serão implementadas na medida do possível. 

Um exemplo prático 

Neste ano foi a inclusão de sugestões observacionais de Objetos de Céu Profundo mês a mês em aprimoramento da 5ª seção (Aspecto e os fenômenos do Céu), bem como outras sugestões se fazem sentir novamente devido a cooperação dos integrantes da Turma Aquila que neste ano, participaram das atividades levadas a termo pelo GREC (Grupo de Reconhecimento e Estudos do Céu), grupo que tem por missão: "Criar e manter a cultura da observação e reconhecimento da esfera celeste entre os associados recém-ingressos nos quadros do Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais.“ 

Assim sendo deixo novamente registrado a minha gratidão e eterna amizade aos amigos(as): Aléxia Lage de Faria, Aléx Guazzi Rodrigues, Antônio Eustáquio da Silva, Vany Antonieta Purry de Oliveira e Thais Purry de Oliveira, Rodrigo de Almeida Jorge, José Fiungo Marzano e Wallison Hudson Vieira, integrantes da jornada de estudos de 2020 ao qual futuramente estarão engajados em novo ciclo de aprendizado. 

E importante ainda agradecer aos demais integrantes do CEAMIG e da Rede de Astronomia Observacional (Rea-Brasil), e as pessoas de Nelson Alberto Soares Travnik, Hélio de Carvalho Vital, Ricardo José Vaz Tolentino e José Carlos Diniz pelo apoio e incentivo a essa publicação.

A útil plataforma de comunicação digital deste site eletrônico que permite a rápida atualização dessas postagens possibilita a disseminação em tempo hábil, que "pari passu" atua como elo valioso para consultas e complementação dos elementos deste Almanaque Astronômico que agora está disponível. 

Desta forma nossa especial atenção voltar-se-á para os seguintes fenômenos que teremos a oportunidade de acompanhar em 2021:

A) Ocultações de Estrelas pela Lua


. Al Jabhah (Mv= 3.5) ocorrendo em: 30/01 e 15/06;   

. Acrab (Mv= 2.6) ocorrendo em 05/03 e 26/05;

. Kaus Borealis (Mv= 2.8) que ocorrerá em 24/06;

. Kow Kin - Omega 1 Scorpii (Mv= 3.9) ocorrendo em 20/07 e 09/10;

. Kow Kin - Omega 2 Scorpii (Mv= 4.3) também ocorrendo em 20/07 e 09/10;

. 42 Ophiuchi (Mv= 3.2) ocorrendo em 13/09,

. Nunki (Mv 2.1) em 08/11 respectivamente.

B) Eclipses Lunares

Neste ano teremos novamente duas oportunidades de registrar sobre o continente sul americano os elipses lunares que abrange a América do Sul, sendo que grande parte do Brasil poderá acompanhar estes eventos. Os instantes de Imersão e Emersão das crateras e principais pontos observacionais da superfície lunar foram realizados pelo físico Hélio de Carvalho Vital. Eles ocorrem em: 26/05 e 19/11 respectivamente. Com a finalidade de localização na superfície lunar, foi inserido um Mapa da Lua e tabela auxiliar contendo esses coordenadas selenográficas.

C) Oposição dos principais Asteroides em 2021

Janeiro

(15) Eunomia, Mv= 8.3 em 21/01;

(14) Irene, Mv= 9.3 em 24/01;

(10) Hygiea, Mv= 9.8 em 29/01.

Fevereiro

(18) Melpomene, Mv= 9.5 em 02/02;

(29) Amphitrite, Mv= 9.1 em 22/02.

Março

(4) Vesta, MV= 5.8 em 04/03;

(93) Minerva, Mv= 11.7 em 08/03.

Abril

(9) Metis, Mv= 9.4 em 05/04.

Junho

(63) Ausonia, Mv= 9.6 em 03/06.

Julho

(65) Cybele, Mv= 11.0 em 14/07

(6) Hebe, Mv= 8.4 em 18/07;

(12) Victoria, Mv= 8.7 em 30/07.

Agosto

(80) Sappho, Mv= 9.8 em 15/08;

(43) Ariadne, Mv= 9.4 em 19/08;

(89) Julia, Mv= 9.0 em 25/08.

Setembro

(2) Pallas, Mv= 8.5 em 11/09.

Outubro

(40) Harmonia, Mv= 9.3 em 02/10.

Dezembro

(44) Nysa, Mv= 8.9 em 11/12;

(22) Kalliope, Mv= 10.1 em 29/12.


D) Meteoros (Chuveiros ativos)


α-Centaurídeos, (102 ACE), periodo de atividade: 31/01 a 20/02, fase da Lua -0.164;

η-Lirídeos, (145 ELY), periodo de atividade: 03/05 a 14/05, fase da Lua -0.127;

Perseídeos, (007 PER), periodo de atividade: 17/07 a 24/08, fase da Lua +0.134;

Fenicídeos, (254 PHO), periodo de atividade: 28/11 a 09/12, fase da Lua -0.080.

E) Cometas

Em paridade as condições observacionais com que são analisados os asteroides, os cometas cujo periélio dar-se-ão este ano, ou ainda que estejam dentro do limite observacional dos instrumentos óticos (binóculos, lunetas e telescópios) de pequeno e médio porte, estão apresentadas com as efemérides mais favoráveis. Desta forma as expectativas são:

. C/2020 P4-C (SOHO); Mv= 7.8;

. 11P/Tempel-Swift-LINEAR; Mv= 9.9;

. C/2019 N1 (ATLAS); Mv= 11.5;

. 323P/SOHO, Mv= 6.4;

. 10P/Tempel, Mv= 10.4;

. 7P/Pons-Winnecke, Mv= 8.2;

. 15P/Finlay, Mv= 12.3;

. 8P/Tuttle, Mv= 9.5; 

. 4P/Faye, Mv= 11.5;

. 6P/d'Arrest, Mv= 9.8;

. 342P/SOHO, Mv= -3.7;

. 67P/Churyumov-Gerasimenko, Mv= 10.0;

. C/2019 L3 (ATLAS), Mv= 12.1;

. 19P/Borrelly, Mv= 8.2.

. C/2017 K2 (PANSTARRS), Mv= 11.5

Nesta edição, a capa ilustrativa traz a linda imagem de M 57 – Nebulosa do Anel. Embora esse registro foi realizado pelo Telescópio Espacial Hubble (imagem disponível em: <https://www.spacetelescope.org/images/heic1310a/>. – Acesso em 24 Set. 2020), ela faz uma justa homenagem aos integrantes do GREC acima mencionados e também aos integrantes do GREC Virtual que participaram do conjunto de Lives realizadas entre 15 de julho à 06 de outubro último junto ao Canal AstroNEOS.

Novamente eu desejo sempre que essa publicação seja útil ferramenta para todos(as) aqueles amigos(as) que fazem da astronomia uma festa e uma inspiração constante, peço ainda que disseminem essas efemérides no âmbito de suas respectivas associações, clubes, grupos, núcleos, observatórios e planetários; endereços certeiros em que a ciência astronômica e sua prática observacional é uma constante.

E oportuno também a época para desejar a todos(as), votos de um excelente natal e um ano de 2021 cheio de saúde, paz, harmonia e prosperidade.

Um grande e fraternal abraço.

"Aquele que não comunica aos outros o que conhece parece com a murta do deserto, cujo perfume se perde para todos... Até o último dia então serei inteiramente da ciência e dos meus semelhantes." François Arago


Largue o cel e olhe para o céu #15

 Galáxia do Triângulo


Para que você possa guardar um resumo sobre o assunto desta coluna, baixe gratuitamente a ficha que contém dados astronômicos sobre o objeto em foco, de forma que possa sempre consultá-los quando precisar. Você pode baixar o arquivo aqui: Ficha de Catalogação #014 – Galáxia do Triiângulo

M33 é conhecida como a Galáxia do Triângulo e localiza-se na constelação do Triângulo (Triangulum). Assim, serão apresentadas primeiramente informações sobre essa constelação. 

Trata-se de uma constelação pequena e de brilho mais fraco. Originalmente, foi “desenhada” como um triângulo equilátero, mas atualmente possui a conformação de um triângulo escaleno (Figura 1). Para os gregos, era conhecida como o Deltoton (dada a sua forma que lembrava a letra maiúscula delta grega Δ), e Deltotum para os romanos e astrônomos até o século XVII (ALLEN, 2018). Eratóstenes dizia que representava o delta do rio Nilo e Higino afirmou que algumas pessoas também a viam como a ilha da Sicília (RIDPATH, 2018).

Triangulum pode ser vista em latitudes entre +90° e -60°, tendo como constelações vizinhas Andromeda, Perseus, Aries e Pisces (Figura 2). Primeiramente foi catalogada pelo astrônomo grego Ptolomeu no século 2. As suas três estrelas mais brilhantes lhe conferem a forma de um triângulo longo e estreito (Figuras 1 e 3) (CONSTELLATION GUIDE, 2020).
 
Figura 1 - Constelação do Triângulo conforme visualizada no software Stellarium. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020)
 
Figura 2 - Constelações Andromeda, Perseus, Aries e Pisces visualizadas no software Stellarium. A linha branca delimita a área de cada constelação. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

Oficialmente, a constelação recebeu a designação Triangulum, a abreviatura Tri e as estrelas pertencentes a ela podem ser referenciadas pelas letras gregas seguidas pelo genitivo Trianguli. As estrelas principais de Triangulum são: Mothallah (α Trianguli ou α Tri), β Trianguli ou β Tri e γ Trianguli ou γ Tri (Figura 3) (CONSTELLATION GUIDE, 2020).

Figura 3 - Constelação do Triângulo conforme visualizada no software Stellarium e as suas principais estrelas. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

Catalogada como NGC 598 (Figura 4), com dimensão aparente de 70,8 x 41,7 minutos de arco, a galáxia está distante cerca de 3 milhões de anos-luz da Terra e diâmetro de cerca de 50.000 anos-luz. Sua magnitude aparente corresponde a 5.72 e estima-se que contenha cerca de 40 bilhões de estrelas. É classificada como do tipo SA(s)cd, ou seja, galáxia em forma de disco sem uma estrutura de barra, com braços espirais salientes frouxamente enrolados, que saem diretamente do núcleo da galáxia. Para efeito de comparação, Triangulum possui apenas metade da largura e 10% da massa da nossa Via Láctea, estando inclinada 54° em relação a nós, favorecendo a sua visualização (Figura 4). O seu tamanho aparente é maior que o da Lua cheia. M33 está agora se movendo em direção da galáxia de Andrômeda e no futuro se fundirão (CONSTELLATION GUIDE, 2014). 

Figura 4 - Galáxia do Triângulo - Crédito da foto: ESO (ESO, 2014).
 
Figura 5 - Localização da Galáxia do Triângulo na constelação do Triângulo. Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

Na constelação, a galáxia se encontra próxima ao limite desta com a constelação de Peixes (Pisces). Para localizar M33, procure primeiramente a estrela Mirach na constelação de Andrômeda e a estrela Hamal (α Ari) em Áries. A Galáxia do Triângulo está localizada quase no meio do caminho entre elas (Figura 6).
 

Figura 6 – Localização da Galáxia do Triângulo, entre as estrelas Mirach (Andromeda) e Hamal (Aries). Fonte: (STELLARIUM DEVELOPERS, 2020).

M33 é um dos objetos do céu profundo mais distantes que podem ser vistos a olho nu, porém em condições de visualização especialmente boas. Messier 33 é melhor observada com baixo aumento. Telescópios maiores (superior a 40 cm de abertura) podem exibir alguns dos aglomerados globulares dentro da galáxia (CONSTELLATION GUIDE, 2014).

O texto foi útil para você? Agradecemos a todos aqueles que puderem deixar seus comentários com críticas e sugestões para a coluna e o material por ela disponibilizado.

Referências:

ALLEN, R. HINCKLEY. Star Names: Their Lore and Meaning. Expanded 2a ed. Cambridge, MA: The Lutterworth Press, 2018. 

CONSTELLATION GUIDE. Triangulum Galaxy – Messier 33. Constelattion Guide, 25 mar. 2014. Disponível em: <https://www.constellation-guide.com/triangulum-galaxy-messier-33/>. Acesso em: 1 nov. 2020.

CONSTELLATION GUIDE. Triangulum Constellation. Constelattion Guide, 2020. Disponível em: <https://www.constellation-guide.com/constellation-list/triangulum-constellation/>. Acesso em: 1 nov. 2020.

ESO. VST snaps a very detailed view of the Triangulum Galaxy. Disponível em: <https://www.eso.org/public/images/eso1424a/>. Acesso em: 28 nov. 2020. 

RIDPATH, I. Star Tales. 2. ed. Cambridge: The Lutterworth Press, 2018. 

STELLARIUM DEVELOPERS. Constelação do Triângulo. Boston: Stellarium.org, 2020. 

O Eclipse Total do Sol em 14 de dezembro 2020.

Antônio Rosa Campos 

Em 14 de dezembro próximo ocorrerá o último eclipse de 2020, sendo que nesta oportunidade o eclipse será total e visível parcialmente em grande parte da região austral da América do Sul (Chile e Argentina). Ele ainda poderá ser observado no pacífico, observável na Polinésia, quando então seu cone de sombra atravessará o oceano chegando à porção continental sul-americana, adentrando o Atlântico Sul sua parte final poderá ser observada ainda no continente africano, abrangendo a região oeste do continente africano de acordo com a figura 1. 


Nas demais regiões (ao norte e ao sul) do continente americano e também o oeste do continente africano o eclipse será observado de forma parcial conforme é apresentado inclusive nas tabelas enumeradas de 1 a 3. 

Regiões de visibilidade

Conforme mencionado, na região da Polinésia o eclipse poderá ser observado de Papeete, capital da Polinésia Francesa, onde poderá ser observado já em sua fase final conforme apresentado na tabela 1.

O eclipse também será observado de forma parcial em grande parte na porção austral da América do Sul, incluindo o sul e o norte da Argentina e Chile (exceto na cidade de Temuco onde teremos a faixa totalidade sobre a vertical daquela cidade), Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai de acordo com a tabela 2 abaixo.



A visibilidade parcial no Brasil 

Nas áreas delimitadas ao norte do cone de sombra, a observarão este evento será de forma parcial conforme apresentado na figura 2 abaixo. 


Desta forma e realizando uma consulta rápida ao Almanaque Astronômico de 2020 (figura. 3 – Ilustrativa) que se encontra disponível gratuitamente para download no link: https://is.gd/Alma_2020 (link alteranativo: https://drive.google.com/file/d/1rGhHQPV0xmPIiaMYJV9uZPXOR48kxN4o/view?usp=sharig), podemos encontrar as circunstâncias gerais de visibilidade para 891 municípios localizados no Brasil (que está a norte desta região), sendo que o percentual de obscurecimento melhor em território Brasileiro (68,9%) dar-se-á na localidade de Santa Vitória do Palmar-RS.


Cruzando o Atlântico sul, o eclipse também será observado de forma parcial na região oeste e sul do continente africano, sendo que localidades em Angola, Costa do Marfim, Gana, São Tomé e Príncipe poderão acompanhar esse evento junto à linha do ocaso; na cidade do Cabo na África do Sul a magnitude do Eclipse (fração do diâmetro do Sol eclipsado) será 0.673 conforme apresentado na tabela 3.

Certamente esses observadores novamente darão razão ao astrônomo norte-americano, o conhecido “caçador de eclipses” Jay Myron Pasachoff quando compara a diferença entre observar um eclipse solar parcial e um total; à sensação é de assistirmos uma ópera ou ficar do lado de fora do teatro; não devemos pensar que Pasachoff está exagerando, entretanto o registro científico de qualquer evento astronômico, quando compartilhado é extremamente gratificante, visto que além de observador, passamos também a condição de participantes do fenômeno.

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2020. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2019. 146p. Disponível em: <https://is.gd/Alma_2020> Acesso em 02 Dez 2019.

____________. O Eclipse Anular do Sol em 01 de setembro 2016. Sky and Observers, Disponível em: <http://goo.gl/uBFYSg> Acesso em:  08 Jan. 2017.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0> - Acesso em: 04 Jan. 2019.

Espenak, F. NASA's GSFC" - Eclipse Web Site - Available in <http://eclipse.gsfc.nasa.gov/SEdecade/SEdecade2011.html> - acess on: 14 Mar. 2019.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acess in 28 Abr. 2016.

A ocultação de Mebsuta pela Lua em 30 de dezembro 2020.

Antônio Rosa Campos 

Em 30 de dezembro próximo, a Lua -100% iluminada e com uma elongação solar de 178°, ocultará a estrela Mebsuta (Epsilon Geminorum) de magnitude visual 2.98 (figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2019) como: binóculos, lunetas e telescópios. Esse evento poderá ser observado numa extensa região envolvendo as Américas. 


Desta forma os observadores localizados na região Sul da América do Norte (Estados Unidos e México), acompanharão ambas as fases de Desaparecimento e Reaparecimento do fenômeno conforme apresentado na tabela 1.


Observadores localizados nas diversas regiões da América Central (Aruba, Barbados, Belize, Costa Rica, Cuba, Ilhas Cayman, Republica Dominicana, El Salvador, Guadalupe, Guatemala, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Porto Rico, São Cristóvão e Nevis, Trinidad e Tobago) também poderão acompanhar ambas as fases conforme apresentado na tabela 2.


Já os observadores localizados na América do Sul (Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Suriname e Venezuela) também observarão esse evento em ambas as fases, conforme apresentado na tabela 3. Entretanto em determinadas regiões o evento já estará ocorrendo na fase crepuscular matutina. 

Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 3, este evento também será visível em outras localidades do Brasil. Assim sendo, encontra-se disponível (figura 2 - Ilustrativa) para download no link: Suplemento Nr 8 - Ocultação de Mebsuta no Brasil as condições de desaparecimento e reaparecimento para 775 municípios localizados nas regiões Centro-oeste, Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil.

https://drive.google.com/file/d/1oY9jaVrJsDFIttkfr3WosWPY-KJGZRLX/view?usp=sharing

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade acima mencionadas, apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange também ilhas localizadas no oceano Pacífico e também no Atlântico.

Mebsuta (Epsilon Geminorum)

27 Epsilon Geminorum e muito mais conhecida como Mebsuta cujo nome de origem árabe que pode ser facilmente confundida com Mekbuda (zeta Geminorum), uma vez que a origem destes nomes na tradição árabe eram as patas de um leão, sendo zeta Gem significando a pata dobrada e Mebsuta se referindo à pata estendida (KALER, 2000); e uma das estrelas mais raras do céu, uma supergigante amarela de classe e tipo espectral G8Ib sendo também uma variável (NSV 3183) cuja amplitude entre máximos e mínimos estão estimados entre 2.97 - 3.09 V (AAVSO, 2020), conforme apresentado na figura 4.

Mebsuta tem uma companheira alaranjada, com cerca de 113 segundos de arco de distância e considerada por muito tempo como uma coincidência da linha de visão; possui uma magnitude visual estimada em 9.1, tipo e classe espectral K0III-IV. Sua natureza sugere uma distância exatamente igual à de Mebsuta. 

Mebsuta é uma das poucas supergigantes que se encontram ao longo do caminho da lua. Ao cronometrar quanto tempo levará a Lua em movimento para ocultar essa estrela, podemos medir o diâmetro angular dessa estrela. Essa medida, combinada com outro método que envolve a interferência de ondas de luz da estrela, fornece exatamente o mesmo diâmetro, mostrando que os vários parâmetros da estrela estão corretos (KALER, 2000).   

Sites recomendados:

www.rea-brasil.org/ocultacoes

"Como observar"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/observar.htm "formulário de reporte"

http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/1reporte_ocultacoes_lunares_v2.0c2_portugues.xls (ocultações lunares) ou http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/reporte_asteroides.xls (ocultações de estrelas por asteroides).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2020. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2019. 146p. Disponível em: <https://is.gd/Alma_2020> Acesso em 02 Dez 2019.

Padilha Filho. A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html >, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Kaler, James B. The StarGazer (Home-page). Jabbah = Nu Scorpii, 27 Sept. 2017. Available: <http://stars.astro.illinois.edu/sow/sowlist.html> Acesso em: 29 March. 2020.

WDS, (Stelle Doppie). Available in: < https://www.stelledoppie.it/index2.php?iddoppia=65333> Acess in: 29 March. 2020.

AAVSO – VSX. Available in < https://www.aavso.org/vsx/index.php?view=detail.top&oid=41807> Acess in: 26 Oct. 2020.

STELLARIUM DEVELOPERS. HIP 79374 A. . Boston: Stellarium.org. , 2019

O asteroide (54) Alexandra em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 02 de janeiro próximo, o asteroide Alexandra estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.913), quando então sua magnitude chegará a 12.3 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 54 Alexandra foi descoberto em 10 de setembro de 1858 pelo astrônomo alemão Hermann Goldschmidt (1802-1866) no Observatório de Paris. O nome é uma homenagem ao naturalista alemão Alexander von Humboldt (1769-1859). (MOURÃO, 1987).

Hermann Mayer Salomon Goldschmidt teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera localizada próxima do polo norte lunar (diâmetro: 113 Km, profundidade: 1,3 Km, coordenadas selenográficas LAT: 73° 00'  00"N, LONG: 003° 48' 00"W) foi nomeada oficialmente em 1935 pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Os descobrimentos de Hermann Goldschmidt são ao total 14 asteroides.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 07 de agosto de 2011, (22:58:02 UT). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT


Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontra-se ilustrada também a presença do seguinte asteroide: (245) Vera, magnitude visual estimada em 11.6. Assim sendo, este asteroide é acessível observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Vaz Tolentino Observatório Lunar. O grande descobridor de asteroides Hermann GOLDSCHMIDT. ago. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (26) Proserpina em 2021.

Antônio Rosa Campos


Em 20 de janeiro próximo, o asteroide Proserpina estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.419), quando então sua magnitude chegará a 11.1 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.



Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 26 Proserpina foi descoberto em 05 de maio de 1853 pelo astrônomo alemão Robert Luther (1822 - 1900) no Observatório de Düsseldorf. Seu nome é uma alusão ã figura mitológica romana de Proserpina (equivalente à grega Perséfone), filha de Ceres que raptada por Plutão, foi morar no inferno seis meses a cada ano. Seu nome foi proposto pelo Barão Alexander Von Humbolt (1769 - 1859), notável naturalista. (MOURÃO, 1987).

Robert Luther teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 9 Km de diâmetro e 1,9 Km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas: LAT: 33° 12' 00"N, LONG: 024° 06' 00"E. foi nomeada oficialmente foi nomeada oficialmente em 1935 como LUTHER, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Robert Luther descobriu 24 asteroides, entre 1852 e 1890.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 22 de fevereiro de 2011 pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustrada também a presença dos seguintes asteroides: (14) Irene, magnitude visual estimada em 9.3; (135) Herta, magnitude visual estimada em 12.0 e (196) Philomela, magnitude visual estimada em 11.1; assim sendo, estes asteroides são acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Cratera LUTHER, fev. 2011. Vaz Tolentino Observatório Lunar, fev. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER> Acesso em 22 mar. 2019.

O asteroide (15) Eunomia em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 21 de janeiro próximo, o asteroide Eunomia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.513), quando então sua magnitude chegará a 8.3 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias. 


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 15 Eunomia foi descoberto em 29 de julho de 1851 pelo astrônomo italiano Annibale De Gaspari (1819 - 1892) no Observatório de Nápoles. Seu nome é uma alusão a Eunomia, a uma das Horas, que personifica a ordem e a lei. (MOURÃO, 1987). 

Annibale de Gasparis teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de impacto de 30 Km de diâmetro e 1,08 Km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 25° 54' 00"S e LON: 050° 42' 00"W, foi nomeada oficialmente em 1935 como DE GASPARIS pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Também o sistema de canais de origem tectônica, conhecido com Rimae de Gasparis (93 Km de comprimento e coordenadas selenográficas LAT: 24° 36' 00" e LON: 051°06' 00") foi nomeado pela IAU em 1964, em sua homenagem.

Diretor do Osservatorio Astronomico di Capodimonte (IAU Code 044), em Nápoles de 1864 até 1889, em 1851 foi agraciado com a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, sendo ainda laureado om o Prêmio Lalande, em 1851 e 1852. O asteróide "4279 De Gasparis", pertencente ao cinturão principal e descoberto em 1982 pelo Osservatorio San Vittore (IAU Code 552) de Bolonha, foi nominado em sua homenagem. 

O Observatório Lunar Vaz Tolentino fotografou a cratera DE GASPARIS, a Rimae De Gasparis e sua região, com apenas 1 frame, em 10 de junho de 2014 às 00:09:34 UT. Essa imagem poderá ser vista em: http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se também destacadas a presença dos seguintes asteroides: (149) Medusa, magnitude visual estimada em 12.6; (472) Roma, magnitude visual estimada em 11.8 e (306) Unitas, magnitude visual estimada em 12.5. Portanto também acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. CRATERA DE GASPARIS, Vaz Tolentino Observatório Lunar, jun. 2014. Disponível em: <http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS> - Acesso: 13 Nov. 2017.


O asteroide (14) Irene em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 24 de janeiro próximo, o asteroide Irene estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.780), quando então sua magnitude chegará a 9.3 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias. 


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 14 Irene foi descoberto em 19 de maio de 1851 pelo astrônomo inglês John Russel Hind (1823 - 1895) no Observatório de Londres. (MOURÃO, 1987).

John Russell Hind teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 29 Km de diâmetro e 3 Km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 07° 54' 00"S e LONG: 007° 24' 00"E , foi nomeada oficialmente em 1935 como HIND, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Hind também descobriu e observou estrelas variáveis, além de descobrir Nova Ophiuchi 1848 (V841 Ophiuchi), a primeira nova dos tempos modernos (desde a supernova SN 1604).

Esse relevo foi registrado fotograficamente em duas oportunidades pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL), em 24 de agosto de 2012 e 01 de maio de 2013. A composição de ambas imagens poderá ser visualizada em: http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se também destacadas a presença dos asteroides: (26) Proserpina, magnitude visual estimada em 11.2 e (109) Felicitas, magnitude visual estimada em 11.5. Portanto também, ambos acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Cratera HIND. Vaz Tolentino Observatório Lunar, ago. 2012. Disponível em: <http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND> - Acesso: 13 Nov. 2017.


O asteroide (10) Hygiea em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 29 de janeiro próximo, o asteroide Hygiea estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.998), quando então sua magnitude chegará a 9.8 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias. 



Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 10 Hygiea foi descoberto em 12 de abril de 1849 pelo astrônomo italiano Annibale De Gaspari (1819 - 1892) no Observatório de Nápoles. Seu nome é uma alusão à deusa da saúde, filha de Esculápio (MOURÃO, 1987).

Annibale de Gasparis teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de impacto de 30 Km de diâmetro e 1,08 Km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 25° 54' 00"S e LONG: 050° 42' 00"W, foi nomeada oficialmente em 1935 como DE GASPARIS pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Também o sistema de canais de origem tectônica, conhecido com Rimae de Gasparis (93 Km de comprimento e coordenadas selenográficas LAT: 24° 36' 00" e LONG: 051°06' 00") foi nomeado pela IAU em 1964, em sua homenagem.

Diretor do Osservatorio Astronomico di Capodimonte (IAU Code 044), em Nápoles de 1864 até 1889, em 1851 foi agraciado com a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, sendo ainda laureado om o Prêmio Lalande, em 1851 e 1852. O asteróide "4279 De Gasparis", pertencente ao cinturão principal e descoberto em 1982 pelo Osservatorio San Vittore (IAU Code 552) de Bolonha, foi nominado em sua homenagem. 

O Observatório Lunar Vaz Tolentino fotografou a cratera DE GASPARIS, a Rimae De Gasparis e sua região, com apenas 1 frame, em 10 de junho de 2014 às 00:09:34 UT. Essa imagem poderá ser vista em: http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se também estacadas a presença dos seguintes asteroides: (18) Melpomene, magnitude visual estimada em 9.4; (60) Echo, magnitude visual estimada em 10.4; (76) Freia, magnitude visual estimada em 12.0; (133) Cyrene, magnitude visual estimada em 12.3; (306) Unitas, magnitude visual estimada em 12.4; (442) Eichsfeldia, magnitude visual estimada em 12.7 e (472) Roma, magnitude visual estimada em 11.9. Portanto também, todos acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. CRATERA DE GASPARIS, Vaz Tolentino Observatório Lunar, jun. 2014. Disponível em: <http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS> - Acesso: 13 Nov. 2017.



O asteroide (21) Lutetia em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 24 de janeiro próximo, o asteroide Lutetia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.981), quando então sua magnitude chegará a 11.2 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias. 



Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 21 Lutetia foi descoberto pelo astrônomo amador alemão Hermann Goldschmidt (1802-1866) em Paris em 15 de novembro de 1852. Seu nome é uma alusão ao vocábulo latino que significa Paris, assim designado pelo astrônomo francês François Jean Dominique Arago (1786-1853) em homenagem à cidade onde foi descoberto (MOURÃO, 1987).

Em 10 de julho de 2010, a Espaçonave Rosetta da ESA (Agência Espacial Europeia, por sua sigla em inglês = European Space Agency) sobrevoou (21) Lutetia a uma distância de 3170 km, quando então foi possível realizar 462 imagens do hemisfério norte deste asteroide, revelando mais de 50 por cento de sua superfície, demonstrando ainda ser esse objeto irregular com dimensões de 121 x 101 x 75 km.

Mais de 350 crateras foram identificadas com diâmetros variando de 600 metros a 55 km e uma profundidade de até 10 km. Os dados obtidos pela Rosetta indicam que (21) Lutetia é provavelmente um objeto do sistema solar inicial, um dos blocos de construção a partir da qual os demais planetas nasceram a 4,5 bilhões de anos.

Hermann Mayer Salomon Goldschmidt teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera localizada próxima do polo norte lunar (diâmetro: 113 Km, profundidade: 1,3 Km, coordenadas selenográficas LAT: 73° 00' 00 N, LONG: 003° 48' 00 W) foi nomeada oficialmente em 1935 pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Os descobrimentos de Hermann Goldschmidt são ao total 14 asteroides.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 07 de agosto de 2011, (22:58:02 UT). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se também destacadas a presença dos seguintes asteroides: (133) Cyrene, magnitude visual estimada em 12.3; (317) Roxane, magnitude visual estimada em 12.7 e (442) Eichsfeldia, magnitude visual estimada em 12.7. Portanto também, todos acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

Schulz, R. et al. Rosetta Reveals Mysterious Lutetia, out. 2011, European Space Agency (ESA); Disponível em: <http://sci.esa.int/rosetta/49543-rosetta-reveals-mysterious-lutetia/> - Acesso em: 15 mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Vaz Tolentino Observatório Lunar. O grande descobridor de asteroides Hermann GOLDSCHMIDT. ago. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT> - Acesso: 13 Nov. 2017.


O asteroide (76) Freia em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 31 de janeiro próximo, o asteroide Freia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.940), quando então sua magnitude chegará a 11.9 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias. 


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 76 Freia foi descoberto em 21 de outubro de 1862 pelo astrônomo alemão Heinrich Ludwig d'Arrest (1822-1875), no Observatório de Copenhagem. Seu nome é uma homenagem à deusa escandinava do amor e da beleza. (MOURÃO, 1987).

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se também destacadas a presença dos seguintes asteroides: (10) Hygiea, magnitude visual estimada em 10.0; (18) Melpomene, magnitude visual estimada em 9.4; (60) Echo, magnitude visual estimada em 10.3; (133) Cyrene, magnitude visual estimada em 12.2; (306) Unitas, magnitude visual estimada em 12.5 e (317) Roxane, magnitude visual estimada em 12.7. Portanto também, todos acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.


O asteroide (60) Echo em 2021.

Antônio Rosa Campos

Em 02 de fevereiro próximo, o asteroide Echo estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.793), quando então sua magnitude chegará a 10.3 (CAMPOS, 2020), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias. 



Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 60 Echo foi descoberto em 14 de setembro de 1860 pelo inglês James Ferguson (1797 - 1867), no Observatório de Washington, seu nome é homenagem a Eco, ninfa extremamente tagarela e impertinente e que tinha o hábito de reter a atenção de Hera com conversas enquanto Zeus enganava sua esposa legitima com belas mortais. Um dia, Hera a condenou com as palavras "Você terá sempre a última palavra, jamais falará no início”, passando ela então a ser a personificação do fenômeno acústico conhecido como Eco. (MOURÃO, 1987).

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se também destacadas a presença dos seguintes asteroides: (10) Hygiea, magnitude visual estimada em 10.0; (18) Melpomene, magnitude visual estimada em 9.4; (76) Freia, magnitude visual estimada em 12.0 e (88) Thisbe, magnitude visual estimada em 11.8. Portanto também, todos acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2021. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2020. 137p. Disponível em: https://is.gd/Alma_2021 <URL Alternativa: https://drive.google.com/file/d/1ESmvylsxCV-akd40ttTsAJq2kW_GgVGX/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez 2020.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.



O Eclipse Total do Sol em 08 de abril de 2024.

Antônio Rosa Campos Em 08 de abril próximo, teremos a ocorrência do segundo eclipse neste ano; visível na América Central (México) e na porç...