O asteroide (5) Astraea em 2020.


Em 18 de janeiro próximo, o asteroide Astraea estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.155), quando então sua magnitude chegará a 8.9 (CAMPOS, 2019), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 5 Astraea foi descoberto em 08 de dezembro de 1847 pelo astrônomo amador alemão Karl Ludwig Hencke (1793 - 1866) no Observatório de Driesen. Seu nome é uma homenagem do astrônomo Johann Franz Encke (1791-1865) a deusa da justiça, Astréia, filha de Júpiter e Têmis.

Karl-Ludwig Hencke foi um astrônomo amador que trabalhou como empregado de uma Agência dos Correios, após a descoberta do asteroide (5) Astraea e (6) Hebe passou a receber uma pensão anual de 300 marcos do rei da Prússia. (MOURÃO, 1987).
Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente; 1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

4 = Na carta celeste acima apresentada encontra-se ilustrada a presença do asteroide (198) Ampela, sua Magnitude Visual e estimada em 11.8, portanto acessível a instrumentos de médio porte.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2020. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2019. 146p. Disponível em: <https://is.gd/Alma_2020> Acesso em 02 Dez 2019.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


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