O asteroide (77) Frigga em 2019.


Em 06 de outubro próximo, o asteroide Frigga estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.531), quando então sua magnitude chegará a 11.2 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 77 Frigga foi descoberto em 12 de novembro de 1862 pelo astrônomo pelo astrônomo alemão Christian August Friedrich Peters (1806 - 1880) no Observatório de Clinton. Seu nome é uma homenagem a divindade escandinava semelhante a Juno, que foi esposa de Odin; Friga. (MOURÃO, 1987). 

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas a presença dos asteroides: (72) Feronia, com magnitude visual estimada em 11.2 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-72-feronia-em-2019.html), (168) Sibylla, com magnitude visual estimada em 12.2 e (362) Havnia, com magnitude visual estimada em 12.1. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


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