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domingo, 1 de setembro de 2019

O asteroide (9) Metis em 2019.


Em 26 de outubro próximo, o asteroide Metis estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.069), quando então sua magnitude chegará a 8.5 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 9 Metis foi descoberto em 26 de abril de 1848 pelo astrônomo irlandês Andrew Graham (1815 - 1848) no Observatório Markree. O seu nome é referência a Metis, primeira esposa de Zeus (Júpiter), uma feiticeira que lhe ofereceu uma poção mágica que Cronos, ao beber obrigou-a a devolver seus filhos. (MOURÃO, 1987).

Astrônomos chineses afirmam ter fotografado um satélite de Metis girando em torno do asteroide com um período de 4,61 dias (COOPER, 1986). A magnitude do satélite foi relatada ser mais fraca do que duas grandezas de Metis, e a separação angular foi de 1,2 segundos de arco, o que corresponde a 1100 km. Resultados semelhantes foram obtidos durante a ocultação de uma estrela secundária por astrônomos de Barquisimeto na Venezuela em 11 de dezembro de 1979. No entanto, os astrônomos americanos observaram Metis durante 1982 e 1983, quando na oposição do asteroide – a linha da Terra era perpendicular ao plano de rotação do satélite. Usando o Telescópio de Espelhos Múltiplos (Multiple Mirror Telescope) não encontraram nenhuma evidência de um satélite, mesmo sob excelentes condições de observação (SKY & TELESCOPE, 1981).

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (26) Proserpina, magnitude visual estimada em 11.2 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-26-proserpina-em-2019.html), (113) Amalthea, magnitude visual estimada em 12.1 e (213) Lilaea, magnitude visual estimada em 12.6. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Cooper, T. P. Suspected Binary Asteroids and Satellite of Asteroids. SAO/NASA Astrophysics Data System (ADS), jan. 1986. Available in <http://adsabs.harvard.edu/full/1986MNSSA..45...73C> - Acesso em: 29 jul. 2013.

Sky & Telescope, 1981. 62, 545

O asteroide (26) Proserpina em 2019.


Em 25 de outubro próximo, o asteroide Proserpina estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.141), quando então sua magnitude chegará a 11.1 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 26 Proserpina foi descoberto em 05 de maio de 1853 pelo astrônomo alemão Robert Luther (1822 - 1900) no Observatório de Düsseldorf. Seu nome é uma alusão ã figura mitológica romana de Proserpina (equivalente à grega Perséfone), filha de Ceres que raptada por Plutão, foi morar no inferno seis meses a cada ano. Seu nome foi proposto pelo Barão Alexander Von Humbolt (1769 - 1859), notável naturalista. (MOURÃO, 1987).

Robert Luther teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 9 km de diâmetro e 1,9 km de de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas: LAT: 33° 12' 00"N, LONG: 024° 06' 00"E. foi nomeada oficialmente foi nomeada oficialmente em 1935 como LUTHER, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Robert Luther descobriu 24 asteroides, entre 1852 e 1890.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 22 de fevereiro de 2011 pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontra-se ilustrada a presença naquela região celeste do planeta Urano, magnitude visual estimada em 5.7, e dos seguintes asteroides: (9) Metis, magnitude visual estimada em 8.6 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-9-metis-em-2019.html), (76) Freia, magnitude visual estimada em 12.1 e também, (429) Lotis, magnitude visual estimada em 12.4. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J. V. Cratera LUTHER, fev. 2011. Vaz Tolentino Observatório Lunar, fev. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER> Acesso em 22 mar. 2019.

O asteroide (72) Feronia em 2019.


Em 13 de outubro próximo, o asteroide Feronia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.991), quando então sua magnitude chegará a 11.0 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 72 Feronia foi descoberto em 29 de maio de 1861 pelo astrônomo alemão Christian August Friedrich Peters (1806 - 1880) no Observatório de Clinton. Seu nome é uma homenagem a uma deusa italiana de origem etrusca que assegurava a fertilidade (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (29) Amphitrite, magnitude visual estimada em 8.7 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-29-amphitrite-em-2019.html), (33) Polyhymnia, magnitude visual estimada em 10.2 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-33-polyhymnia-em-2019.html), (77) Frigga, magnitude visual estimada em 11.6 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-77-frigga-em-2019.html) e (168) Sibylla, magnitude visual estimada em 12.3. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


O asteroide (33) Polyhymnia em 2019.


Em 15 de outubro próximo, o asteroide Polyhymnia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.987), quando então sua magnitude chegará a 10.1 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 33 Polyhymnia foi descoberto em 28 de outubro de 1854 pelo astrônomo pelo astrônomo francês Jean Chacornac (1823 – 1873) no Observatório de Paris. Seu nome é alusão à musa do canto e da retórica. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (29) Amphitrite, magnitude visual estimada em 8.7, (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-29-amphitrite-em-2019.html), (72) Feronia, magnitude visual estimada em 11.1, (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-72-feronia-em-2019.html) e (168) Sibylla, magnitude visual estimada em 12.3. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


O asteroide (29) Amphitrite em 2019.


Em 13 de outubro próximo, o asteroide Amphitrite estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.991), quando então sua magnitude chegará a 8.7 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 29 Amphitrite foi descoberto em 01 de março de 1854 pelo astrônomo alemão Albert Marth (1828 - 1897) no seu observatório de Bishop em Londres. Seu nome é uma alusão a deusa grega do mar, Anfitrite, esposa de Netuno e Mãe de Tritão. (MOURÃO, 1987).

Em 1981 Edward F. Tedesco e Robert E. Sather do Lunar and Planetary Laboratory da University of Arizona, publicaram dados fotométricos de UBV e análises das curvas de luz observadas entre março de 1956 e maio de 1977, com a finalidade de obtenção de fase de um coeficiente linear de 0,030 = / - 0.002. Segundo a publicação Amphitrite é um objeto interessante para estudos posteriores, pois é o melhor exemplo conhecido de um grande asteroide com uma superfície muito áspera e/ou variada.

Em 1985 esse asteroide foi previamente selecionado para um sobrevoo, aproveitando a oportunidade do lançamento da sonda Galileo, entretanto essa missão não se realizou (BEGGS, 2014).

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (33) Polyhymnia, magnitude visual estimada em 10.2, (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-33-polyhymnia-em-2019.html), (72) Feronia, magnitude visual estimada em 11.0, (ver dados de oposição em https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-72-feronia-em-2019.html) e também (168) Sibylla, magnitude visual estimada em 12.3. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Schmadel, L.D. Astronomical Notes. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/asna.2113070604/abstract> - Acesso em 04 mai. 2014. 

Beggs, J.M. JPL/NASA, Press Release #1062. Disponível em: <http://www.jpl.nasa.gov/releases/80s/release_1985_1062.html> - Acesso em 04 mai. 2014.

O asteroide (14) Irene em 2019.


Em 17 de outubro próximo, o asteroide Irene estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.907), quando então sua magnitude chegará a 10.5 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 14 Irene foi descoberto em 19 de maio de 1851 pelo astrônomo inglês John Russel Hind (1823 - 1895) no Observatório de Londres. (MOURÃO, 1987).

John Russell Hind teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 29 km de diâmetro e 3 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 07° 54' 00"S e LONG: 007° 24' 00"E , foi nomeada oficialmente em 1935 como HIND, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Hind também descobriu e observou estrelas variáveis, além de descobrir Nova Ophiuchi 1848 (V841 Ophiuchi), a primeira nova dos tempos modernos (desde a supernova SN 1604).

Esse relevo foi registrado fotograficamente em duas oportunidades pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL), em 24 de agosto de 2012 e 01 de maio de 2013. A composição de ambas imagens poderá ser visualizada em: http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (113) Amalthea, magnitude visual estimada em 12.0 e (566) Stereoskopia, magnitude visual estimada em 12.2. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J. V. Cratera HIND. Vaz Tolentino Observatório Lunar, ago. 2012. Disponível em: <http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (77) Frigga em 2019.


Em 06 de outubro próximo, o asteroide Frigga estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.531), quando então sua magnitude chegará a 11.2 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 77 Frigga foi descoberto em 12 de novembro de 1862 pelo astrônomo pelo astrônomo alemão Christian August Friedrich Peters (1806 - 1880) no Observatório de Clinton. Seu nome é uma homenagem a divindade escandinava semelhante a Juno, que foi esposa de Odin; Friga. (MOURÃO, 1987). 

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas a presença dos asteroides: (72) Feronia, com magnitude visual estimada em 11.2 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/09/o-asteroide-72-feronia-em-2019.html), (168) Sibylla, com magnitude visual estimada em 12.2 e (362) Havnia, com magnitude visual estimada em 12.1. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


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