O Céu do mês - Fevereiro 2015

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CEAMIG – REA/Brasil – AWB

Lembro-me de já haver mencionado que esse período do ano é bastante enriquecedor para os observadores principiantes; pois bem a iniciativa de estudos e reconhecimento da esfera celeste ganha mais adeptos, quando temos a alegria de apresentar-lhes algumas nuances observadas neste período, quando as mais brilhantes estrelas ilustram ainda mais o firmamento. Então a beleza do céu, até mesmo ao mais leigo observador faz com que a curiosidade sobre suas nuances fiquem mais aguçadas. Este período não será diferente, visto que se iniciará com a ocultação da brilhante Lambda Geminorum e também de omicron Leonis. A oferta será tão generosa, que esses eventos voltarão a repetir-se, mas visíveis aos observadores de outras regiões da Terra. A oposição de Júpiter é também uma ótima oportunidade que se faz para acompanhar além dos trânsitos da esmaecida Grande Mancha Vermelha (ing. = Great Red Spot) o movimento de seus satélites. Já aberta nova temporada de caça aos objetos celestes, falaremos do menor de seus fiéis companheiros; Canis Minor certamente revelar-nos-á algumas preciosidades daquela região celeste. À la chasse!


Nota:

Às 00:00h (Hora de Brasília) do dia 22 de fevereiro próximo, termina o Horário de Verão em parte do território brasileiro, que esteve em vigor nas regiões determinadas pelo Decreto n° 6.558 de 08 de Setembro de 2008.

Assim sendo, as regiões afetas: a) – SUL, estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; b) SUDESTE, estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais e, c) CENTRO-OESTE, estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, retornam para o Fuso de -03:00 (UTC - Tempo Universal Coordenado).

Ocultações de estrelas pela Lua 

Lambda Geminorum

Em 01 de fevereiro a Lua +96% iluminada e com a elongação solar de 156°, ocultará a estrela lambda Geminorum de magnitude 3.6 e tipo espectral A3V. Esse evento poderá ser observada na Ásia, Europa e também na Groenlândia de acordo com a figura A, apresentada no quadro 1.

(Subra) Omicron Leonis

Em 04 de fevereiro a Lua -99% iluminada e com uma elongação de 170°, ocultará a estrela omicron Leonis (Subra) de magnitude 3.5. Esse evento poderá ser observado na Oceania, Sul e sudeste da Ásia, oriente médio e nordeste da África de acordo com a figura B, apresentada no quadro 1.

Zubenelhakrabi (Gamma Librae)

Em 12 de fevereiro a Lua -48% iluminada e com a elongação solar de 88°, novamente ocultará a estrela Zubenelhakrabi (Gamma Librae) de magnitude 3.9 e tipo espectral G8.5III. Esse evento poderá ser observado ao sul do continente sul-americano (Argentina e Chile) de acordo com a figura C, apresentada no quadro 1. A Tabela 2 apresenta ainda as circunstâncias gerais de visibilidade para algumas das principais localidades em ambos dos países.

Rho Sagittarii

Em 16 de fevereiro a Lua -11% iluminada e com a elongação solar de 38°, ocultará a estrela Rho Sagittarii de magnitude 3.9 e tipo espectral K1III. Esse evento poderá ser observado no Norte da África, Ásia e Europa de acordo com a figura D, apresentada no quadro 1.

Dabih Major (beta Capricorni)

Em 17 de fevereiro a Lua -5% iluminada e com a elongação solar de 25°, ocultará a estrela Dabih Major de magnitude 3.1 e tipo espectral F8V+A0. Esse evento poderá ser observado de forma diurna no sudeste da Ásia, oceano Indico e na região equatorial do continente africano de acordo com a figura E, apresentada no quadro 2. 

Ancha (Theta Aquarii)

Em 19 de fevereiro a Lua 0% iluminada e com a elongação solar de 4°, ocultará a estrela Ancha (Theta Aquarii) de magnitude 4.2 e tipo espectral G8. Esse evento poderá ser observado de forma diurna no Nordeste da África, Oceano Indico, sudeste e oriente da Ásia de acordo com a figura F, apresentada no quadro 1. 

Hyadum II (delta 1 Tauri)

Em 25 de fevereiro a Lua +50% iluminada e com a elongação solar de 90°, ocultará a estrela Hyadum II (delta 1 Tauri) de magnitude 3.8 e tipo espectral K0-IIICN0.5. Esse evento poderá ser observado na região equatorial da África; Já ocorrendo na parte diurna a porção sul do Oceano Atlântico e leste da América do Sul de acordo com a figura G, apresentada no quadro 1.

Aldebaran (alpha Tauri)

Ainda em 25 de fevereiro a Lua +53% iluminada e com a elongação solar de 93°, ocultará a brilhante estrela Aldebaran (Alpha Tauri) de magnitude 0.9 e tipo espectral K5+III. Esse evento poderá ser observado na região do Ártico, Península Escandinava, Groenlândia e de forma diurna na região norte do continente norte-americano de acordo com a figura H, apresentada no quadro 1.

Planetas, asteroides e cometas!

A oposição do gigantesco Júpiter (-2.6) no dia 06 próximo, realmente fará com que as noites fiquem emolduradas na nossa mente por um bom lapso de tempo. Europa e Ganimedes neste dia ficarão tão alinhados no campo visual dos telescópios que será ideal a utilização de uma boa abertura para separar estes satélites naturais, mas isso será por uma pequena fração tempo, o que também não deixará de ser um espetáculo visto através da ocular. A cada dia as condições observacionais de Saturno (0.5) ficam mais favoráveis devido ao constante aumento de suas elongações (tabela 3). Ele é visível ainda na segunda fase da noite (madrugada), entretanto mais alto no céu, sendo facilmente localizado na constelação de Escorpião. Enquanto isso o diminuto planeta Mercúrio (0.7), continuará protagonizando situações que frequentemente ocorrem, senão vejamos: Perigeo hoje (01/02) quando então estará a distância de 0.65550 ua da Terra; seu rápido movimento orbital, já fara com que essa distância a Terra em 12/02 próximo seja de 0.7589878 ua. Em 19/02 já é previsto uma nova fase de dicotomia, sendo que no dia 24 deste mês ocorrerá sua máxima elongação (26,7° W) visível momentos antes no nascer do Sol. Quanto ao planeta Urano (5.9), será possível observar nas primeiras horas após o ocaso do Sol, pois suas elongações e respectivas magnitudes estão são diminuindo, indicando que já está próxima sua próxima conjunção com o Sol. Situação semelhante também do planeta Netuno (7.9), sendo que nessa conjunção com o Sol, ocorre também seu apogeo, quando estão ele estará distanciado da Terra, cerca de 30.957400 ua. 

Sol = Após o periélio da Terra ocorrido em 04 de janeiro último, o quadro 2 abaixo, apresenta alguns elementos úteis a observação solar como: e (P.H) = Paralaxe Horizontal , (PO°) = Ângulo de Posição da extremidade Norte do disco solar, (+) E; (-) W, (BO°) = Latitude heliográfica do centro do disco solar (+) N; (-) S, (LO°) = Longitude heliográfica do meridiano central do Sol e ainda, (NRC) Número de rotação Solar de Carrington da série iniciada em novembro 1853 9,946.  

Lua = As fases lunares neste mês, ocorrerão nas datas e horários abaixo mencionadas em Tempo Universal de acordo com a figura 2:

A ocorrência das apsides (Perigeu e Apogeu) lunares dar-se-á neste mês na seguinte sequência: Apogeu em 06/02 às 06:27 (TU), quando a Lua estará a 406.154 km do centro de nosso planeta. Perigeu em 19/02 às 07:31 (TU), quando a Lua então estará somente 356.991 km do centro da Terra.

A boa novidade deste mês deverá ser o alinhamento planetário que ocorrerá durante o crepúsculo vespertino do dia 20 de fevereiro próximo, quando então o brilhante Vênus (-4.0), Marte (1.3) e a Lua (-3.5) com uma elongação de 27.1º, percentual iluminado de 0.05 e idade de 2.0; protagonizarão uma interessante conjunção planetário próximo a linha do ocaso, conforme podemos vislumbrar na figura 3 abaixo.

A situação do ponto de vista observacional dos planetas menores (134340) Plutão (14.2) e (1) Ceres (magnitude: 9.1) continua semelhante; eles encontram-se mergulhados dentre as estrelas da constelação de Sagitário estando ainda pouco favoráveis suas observações a partir da superfície terrestre. 

Mas é muito importante comentar neste post que neste ano, a atenção da pesquisa das missões espaciais não tripuladas estará muito focada nos resultados destes 2 objetos celestes, visto que a espaçonave Dawn, já envia fotografias de sua aproximação do planeta menor (1) Ceres e no próximo mês de Julho começaremos a conhecer um pouco mais sobre o longínquo e diminuto (134340) Plutão, quando então a missão New Horizons, começará a informar um pouco mais deste planeta menor e daquela longínqua região do Sistema Solar. Vamos acompanhar!

Asteroides

Neste mês teremos a oposição favorável às observações óticas de quatro asteroides do cinturão principal, sendo que em 05/02 próximo o asteroide (71) Niobe (mag. 10.6), poderá ser localizado próximo a estrela 77 Cnc de magnitude 5.1 na constelação de Cancer; nesta mesma região do céu mas na noite seguinte, o asteroide (89) Julia (mag. 10.4), estará bem próximo a estrela 66 Cnc de magnitude 5.3; a presença de Júpiter naquela área do céu tornará fácil a identificação celeste desta região. As brilhantes estrelas Regulus, Adhafera e Rasalas da constelação do Leão serão suficientes para identificar a região celeste em que poderemos facilmente encontrar o asteroide (8) Flora (mag. 9.1), 30 Leo de magnitude 3.5 será uma ótima referência de busca embora aquela região contenha estrelas mais brilhantes que o asteroide, mas nada que uma boa Carta Celeste não possa indicar. Embora com uma magnitude um pouco menor (38) Leda (magnitude 11.3), estará também naquela região celeste. Muito embora a constelação seja Sextante as estrelas 10 Leo de magnitude 5.0 e 29 Leo de magnitude 4.6 (próximas também a Regulus) serão boas referências na sua localização, ainda que seja necessário um instrumento de médio porte.

Cometas

O belo espetáculo proporcionado pelo cometa Lovejoy (C/2014 Q2) (efemérides na tabela 4), sem sombra de dúvidas é um “bonito presente” aos observadores, como foi o próprio comentário do observador Hernan Aguirre Campos desde Aguascalientes (México). 

Volto novamente a sugerir seu acompanhamento e registros fotográficos bem como estimativas observacionais, como a realizada ainda no início do mês anterior (figura. 4 ) pelo observador João Amâncio Ferreira Júnior do CEAMIG (Lagoa Santa, MG-Brasil) numa região com pouca influência de Poluição Luminosa.


CONSTELAÇÃO:

Canis Minor

Melhores companheiros para um destemido caçador que os cães não existem. Órion certamente vale-se da astúcia de fiéis escudeiros na eterna batalha contra o Touro. Além de seu alforje e armas equipamentos de caça (numa história que é indispensável) o acompanham neste propósito de abate, seus dois vigilantes cães: (Canis Major) e seu filhote, ao que parece em adestramento (Canis Minor). Pequena constelação da família celestial de Órion, ela certamente deixará a mostra um bom intento observacional aos observadores. 

Limitada ao sul e a oeste pela constelação de Monoceros (Unicórnio), ao norte por Gemini (Gêmeos) e a leste por Cancer (Câncer) e Hydra (Hidra fêmea), ocupa uma área de 183 graus quadrados (figura. 5) (MOURÃO, 1987).

Procyon

Sendo a oitava estrela mais brilhante do firmamento alpha CMi, essa subgigante mais conhecida pelo nome próprio Procyon (magnitude 0.4 e tipo espectral F5IV-V),  também é uma das estrelas mais próximas do Sol que conhecemos; provavelmente só Alpha Centauri, Sirius, Epsilon Eridani, e 61 Cygni estão mais próximas. Procyon possui um grande movimento próprio anual de 1,25" AP = 214º  (BURNHAM, 1978), apresentado na figura 6 abaixo. 

O valor de 0,288" foi obtido da paralaxe dessa estrela dando uma distância de 11,4 anos-luz. Procyon tem uma velocidade radial em de cerca de 1,8 quilômetros por segundo em aproximação, sendo seis vezes mais luminosa do que o nosso Sol, e duas vezes mais seu diâmetro. O tamanho real não pode ser medido diretamente, mas pode ser calculado a partir do tipo espectral conhecido e da luminosidade total (BURNHAM, 1978). A temperatura superficial está próxima de 6.000 a 7.500ºK; a magnitude absoluta é de +2,6.

A companheira de Procyon

O fato de que a “Pequena Estrela do Cão” não seja um único objeto é conhecido há mais de um século, visto que o astrônomo alemão Friedrich Bessel (1784-1846) constatou, pelo estudo das flutuações de seu movimento, a existência de um corpo invisível (MOURÃO, 1987). 

A partir das irregularidades observadas Arthur von Auwers (1838-1915) deduziu a existência de um companheiro fraco, mas maciço, e em 1861 publicou um período calculado de 40 anos. O companheiro hipotético foi procurado por muitas vezes por Otto Struve, Sherburne Wesley Burnham (1838-1921), e outros, mas sem sucesso (BURNHAM, 1978).

Finalmente em 1896, o astrônomo norte-americano de origem alemã John Martin Schaeberle (1853-1924) registrou a existência da companheira de Procyon  (figura. 7) observando-a visualmente com o refrator de 36 polegadas no Observatório Lick;  a posição foi de 4,6" da primária em AP = 320º. Em virtude de sua baixa magnitude atualmente estimada em 10.8 (WDS, 2014) e ainda estar próxima a brilhante primária de 1ª  magnitude, torna-se um objeto muito difícil para os observadores com aberturas pequenas, somente possível de ser resolvida em equipamentos de grandes aberturas; de acordo com cálculos de 1949 realizados pelo astrônomo dinamarquês Kaj Aage Strand (1907–2000), o semi-eixo maior dos componentes tem cerca de 15 u.a (unidade astronômica). 

Gomeisa 

Localizada a cerca de 4.3º a noroeste de Procyon, o nome próprio Gomeisa dado a Beta Canis Minoris de origem árabe designa aquela que tem olhos remelentos, ou seja, a que chora (MOURÃO, 1987). Estrela de magnitude aparente 2.8, situada a 161.5 anos-luz, pertencente à classe espectral B8Ve, é uma branco-azulada, com uma temperatura superficial de 11.500º K. Essa estrela apresenta um movimento próprio anual em cerca de 0.07"; a velocidade radial (variável, conforme observado por Paul Willard Merrill em 1925) e de 22 quilômetros por segundo em recessão (em média). 

A surpresa para muitos talvez apoia-se no fato que Gomeisa seja uma estrela variável irregular eruptiva  do tipo Gamma Cassiopeiae, alterando entre máximos e mínimos de 2.82 - 2.92; (AAVSO, 2013) conforme podemos visualizar na figura 8. Fato é também que entre novembro de 1983 e abril de 1985 foram realizados 30 espectrogramas com o resultado r= 2,0 denotando variabilidade clara. Jarad et al. (1989); entretanto o período sugerido por Jarad et al. (1989) entre máximos e mínimos de 218.4d não foi confirmado por outros observadores. 

A simples consulta no Washington Double Star Catalog, já apresenta os respectivos companheiros desse sistema múltiplo de estrelas; embora extremamente apagadas e próximas da estrela primária, alguns observadores relatam algum êxito nos seus registros observacionais; conforme podemos verificar na tabela 5, suas respectivas magnitudes ficam acessíveis a aberturas grandes; também é recomendada a utilização de câmeras CCD para que os registros possam ficar armazenados e posteriormente serem objetos de análises.

R CMI – Uma Variável de Longo Período

Um dos programas de observação continuada no âmbito da American Association of Variable Star Observers (AAVSO) que visa o incentivo a realização de observações e registros por meios visuais ou CCD / fotometria fotoelétrica e justamente reunir o maior número de informações a seus observadores, sobre estrelas LPVs (Variáveis de Longo Período, do inglês = Long Period Variables); assim sendo encontraremos na figura 9 una carta de busca gerada pela AAVSO da estrela R CMi.

Enquadra-se perfeitamente nesta classificação esta variável do tipo M (Omicron Ceti = gigantes variável com espectros de emissão característica do tipo tardia (Me, Ce, Se) e amplitudes de luz 2,5-11 magnitudes) a que o observador canadense Marren Morrison estimou seu mínimo em 30 de dezembro último (DJ = 2457022.0) em 10.9 e ao que tudo indica tornará seu máximo em 25 de junho próximo (DJ = 2457198.660); desta forma encontraremos na tabela 6, efemérides geradas também pela AAVSO para o período 2015 – 2021, visto que suas magnitudes encontrar-se-ão sempre ao alcance de telescópios de pequeno e médio porte. 

O montante de informações reunidas neste simples post, não representa todo o potencial de objetos celestes (principalmente as estrelas variáveis LPVs), visto que temos também naquela região celeste, as seguintes estrelas: S CMi,T CMi, U CMi e V CMi. Desta forma fica sempre o convite para que se possa realizar uma boa jornada observacional incluindo as estimativas e registros dessas estrelas naquela constelação. Sem dúvidas uma preciosidade daquela região celeste. 

Boas Observações!

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2015. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2014. Disponível em: <http://www.ceamig.org.br/5_divu/alma2015.pdf> Acesso em: 08 dez. 2014.

- BURNHAM Jr, Robert. – Burnham's Celestial Handbook. Dover Publications, Inc., 1978. ISBN 0-486-23567-X pp. 4476–253.– Inc. New York – USA, 1978.

- AMORIM, Alexandre. REA/BRASIL, Florianópolis, set. 2014. Disponível em < http://rea-brasil.org/cometas/prog2015.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 11 Jan. 2015.

- American Association of Variable Star Observers, AAVSO/vsots, The International Variable Star Index: 2005-2013. Disponível em: < http://www.aavso.org/vsx/index.php?view=detail.top&oid=5638 > - Acesso em: 12 jan. 2015.

- General Catalog of Variable Stars (GCVS) Sternberg Astronomical Institute, Moscow (Sep., 2009, Epoch 2000): Disponivel em: <www.handprint.com/ASTRO/XLSX/GCVS.xlsx> – Acesso em: 08 dez 2014.

MASON, Brian; HARTKOPF, William. The Washington Double Star Catalog (WDS/USNO). Disponível em: <http://ad.usno.navy.mil/wds/wdstext.html#files>. Acesso em: 08 Ago. 2014.

JARAD, M. M et al. A radial-velocity study of 18 emission-line B stars MNRAS (1989) Vol. 238 1085-1106 doi:10.1093/mnras/238.4.1085 First published online in December 1, 1989. <http://mnras.oxfordjournals.org/content/238/4/1085.abstract>. - Acess in 12 Jan. 2015.

- http://www.calsky.com/cs.cgi - Acess in 29 Jan. 2015.
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