O céu do mês – Março 2014

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CEAMIG – REA/Brasil – AWB

Certamente este mês marcará o início de mais um daqueles períodos observacionalmente frutíferos para a maioria dos astrônomos e observadores do céu. Então, com “os ventos favoráveis”, a Lua ocultará as estrelas Hyadum II (mag. 3.8) em 07/03, lambda Geminorum (mag. 3.6) em 11/03, omicron Leonis (3.5) em 14/03, Zubenelgenubi (mag 2.8) em 20/03, Rho Sagittari (mag. 3.9) em 25/03 e Dabih Major (mag. 3.1) em 26/03. Júpiter novamente prenderá a nossa atenção com os trânsitos duplos de sombras e de seus satélites naturais que ocorrerão na segunda quinzena e Saturno, também será oculto pelo disco lunar, proporcionando uma bela visão aos observadores que tem por hábito registrar esses eventos e seus detalhes, localizados no sul da África, até a América do Sul.  Já as oposições dos asteroides (24) Themis (mag. 10.6) em 14/03; (79) Eurynome (mag. 11.3) em 15/03; (48) Doris (mag. 11.1) em 21/03 e (21) Lutetia (mag 11.0) em 23/03, colaborarão na composição do cenário celeste; entretanto serão as ocultações de HIP 67574 (mag. 7.8, na constelação de Virgo) pelo asteroide (60) Echo (mag. 11.7) em 05/03; HIP 78193 (mag. 7.9, na constelação da Libra) pelo asteroide (9) Metis em 07/03 (mag. 11.1) com a faixa de visibilidade recaindo sobre a Europa e em 09/03 próximo, 2UCAC30045632 (mag 12.2, na constelação da Hydra), que será oculta pelo brilhante (2) Pallas (mag. 7.1), que irão requerer uma melhor prática no registro desses tipos de eventos por parte dos observadores. A força do nosso pensamento hoje, também em sintonia fina com a de nossos antecessores fará com que naveguemos na imensidão do oceano cósmico; dessa forma escolhemos um bom momento para ajustar a Vela do barco nesta oportunidade, para chegar onde queremos ir. Velas a todo pano!   

As ocultações de estrelas pela Lua neste mês

Hyadum II (delta 1 Tauri) 

Em 07 de março, a Lua +41% iluminada e com a elongação solar de 80°, ocultará a estrela Hyadum II (delta 1 Tauri) de magnitude 3.8 e tipo espectral K0-IIICN0.5. Esse evento poderá ser observado no norte da Ásia e Península Escandinava, de acordo com a figura 2a, apresentada no quadro 1. 

lambda Geminorum.

Em 11 de março, a Lua +74% iluminada e com a elongação solar de 118°, ocultará a estrela lambda Geminorum de magnitude 3.6 e tipo espectral A3V. Esse evento poderá ser observado na América Central (mar do Caribe), Atlântico Norte, Europa, América do Norte (Canadá e Estados Unidos) sendo que sua parte diurna ela ocorre no extremo da Ásia de acordo com a figura 2b, apresentada no quadro 1.

Subra (omicron Leonis).

Em 14 de março, a Lua +94% iluminada e com uma elongação solar em 151°, ocultará a estrela omicron Leonis de magnitude 3.5 e tipo espectral F6II+A1-5V. Esse evento poderá ser observado no extremo sul da América do Sul (Argentina, Ushuaia / Chile, Punta Arenas) e região polar Antártida de acordo com a figura 2c, apresentada no quadro 1 e instantes calculados para as localidades mencionadas na tabela 2 abaixo:

Zubenelgenubi (alfa Librae)

Em 20 de março, a Lua -85% iluminada e com a elongação solar de 135°, ocultará a estrela Zubenelgenubi (alfa Librae) de magnitude 2.8 e tipo espectral A3IV. Esse evento poderá ser observado no extremo norte da América do Norte (Canadá e Estados Unidos) de acordo a figura 2d, apresentada no quadro 1.

Rho Sagittarii.

Em 25 de março, a Lua -37% iluminada e com a elongação solar de 75°, ocultará a estrela Rho Sagittarii de magnitude 3.9 e tipo espectral K1III. Esse evento poderá ser observado na África Setentrional e Europa de acordo com a figura 2e, apresentada no quadro 1.

Dabih Major (beta Capricorni).

Em 26 de março, a Lua -26% iluminada e com a elongação solar de 61°, ocultará a estrela Dabih Major de magnitude 3.1 e tipo espectral F8V+A0. Esse evento poderá ser observado na África Setentrional e sul da Europa de acordo com a figura 2f, apresentada no quadro 1. 

A ocultação de Saturno em 21 de março

Em 21 de março, a Lua -81% iluminada e com uma elongação solar de 128°, ocultará o gigantesco planeta Saturno cuja magnitude estará estimada em 0.3. Este evento poderá ser observado numa grande extensão dos continentes africano e sul americano. Veja maiores informações em sobre as circunstâncias de visibilidade nas diversas regiões em: http://skyandobservers.blogspot.com.br/2014/03/a-ocultacao-de-saturno-pela-lua-em-21.html

Planetas!

Mercúrio = Neste período a visibilidade matutina de Mercúrio visível por alguns momentos antecedendo ao nascer do Sol, poderá ser acompanhada em meio ás estrelas da constelação de Aquarius. De forma tímida sua magnitude começa a experimentar aumentos, mas não de forma significativa (0.9 em 01/03). Em 11 de março, com o planeta já nos limites da constelação de Capricornus, ele estará novamente em dicotomia (meia-fase); na sequência em 14/03 ele já estará com sua máxima elongação matutina 27.6° W e seu afélio ocorrerá em 19/03 quando então 0.4667 ua. marcará sua distância ao Sol. Na conjunção matutina de 22/03 envolvendo Mercúrio (mag. 0.1) com o planeta Netuno (mag. 8.0), ambos estarão separados 1.2° e a elongação do Sol neste dia será de 26.0° W. No último dia deste mês estará Mercúrio novamente mergulhado na constelação de Aquarius com uma elongação de 22.6° W.

Vênus = Como conseqüência do aumento de suas elongações, as fases crepusculares matutinas antecedendo o nascer do Sol ganham bastante com a presença de Vênus, embora as magnitudes sofram decréscimo em virtude do aumento de sua distância a Terra acarretando com isso naturalmente a diminuição de seu tamanho angular, não fará muita diferença para a máxima elongação (46.6° W) matutina que ocorrerá em 22 de março próximo, quando então ela estará estimada em -4.4. Não obstante no dia seguinte (23/03), teremos a ocorrência de sua dicotomia (meia fase). Ele chegará ao último dia deste mês com uma elongação de 46.4° W e a magnitude estimada em -4.3.

Lua = As fases lunares este mês, ocorrerão nas datas e horários abaixo mencionadas em Tempo Universal de acordo com a figura 2:

A ocorrência das apsides (Perigeu e Apogeu) lunares dar-se-á neste mês na seguinte seqüência: Apogeu em 11/03 às 19:47 (UT); Lua estará a 405.365  do centro de nosso planeta e Perigeu em 27/03 ocorrendo às 18:31 (UT), quando a Lua então estará somente 365.708 km do centro da Terra.

Marte = Preparando-se para uma fantástica oposição que ocorrerá em 08 de abril próximo, o planeta encontrar-se-á estacionário já em 01/03, quando também inicia seu movimento orbital retrógrado; mas Marte chamará a nossa atenção ainda este mês quando na noite de 18 para 19 ele estará numa conjunção com a brilhante Spica (alfa Virginis, mag 1.0), entretanto no alinhamento deste mês,  também a Lua (mag. -12.0), essa já passada sua fase cheia -94%, estará presente naquela área do céu. Suas elongações e respectivas magnitudes para esse período são: 01/03, 132.7°W e mag. -0.5; 15/03, 147.8°W e mag. -0.9, sendo em 31/03, 167.7°W e mag. -1.3. 

Júpiter = Como mencionado nas linhas de introdução deste post, Júpiter será o astro que prenderá a nossa atenção observacional nesta época, devido aos trânsitos duplos de sombras e de seus satélites que ocorrerão na segunda quinzena deste mês, assim sendo vejamos no quadro 2 abaixo, os principais eventos desta temporada:
Certamente o trânsito de Callisto (mag. 6.1) em 28 de março será uma dessas raras oportunidades de registrar (ou cronometrar) o trânsito de satélite pelo disco joviano, uma vez que os fenômenos que o envolvem, são os mais raros.  

Novamente a tabela 3 abaixo, informa as respectivas magnitudes para o início, meio e término do mês às 00:00 (TU) dos satélites galileanos.

Saturno = Saturno começa a ser visível pouco antes da madrugada nesta época sendo que em breve teremos sua companhia durante boa parte dela, visto que vem próxima sua oposição. Já no segundo dias deste mês Saturno estará estacionário e inicia o seu movimento orbital retrógrado; Mas o melhor para os observadores desta parte do planeta acorrerá no próximo dia 21, quando ocorrerá a ocultação de Saturno pelo disco lunar dia 21 próximo, agora com visibilidade favorável aos observadores localizados em partes do continente africano e também da América. A tendência de seus satélites naturais é que fiquem ofuscados no campo da ocular de nossos telescópios devido a intensidade do brilho da Lua. 

Urano = As baixas elongações de Urano, fazem com alguma tentativa observacional nesta época, possa ocorrer até o dia 15 próximo, quando então sua elongação estará ainda em 17.1°E, sendo sua magnitude estimada em 5.9. Ele chegará em 31/03 com uma elongação de 2.2°E, sendo que sua conjunção com o disco do Sol já estará ocorrendo no dia 02 do próximo mês.

Netuno = De uma forma muito tímida, o planeta Netuno inicia sua aparição matutina após sua ocorrida sua conjunção com o disco do Sol e suas observações visuais poderão ser retomadas já na segunda quinzena deste Mês. Suas elongações para esse período são: 01/03, 5.1°W, 15/03, 18.6°W e em 31/03, 33.9°W. Sua magnitude permanece estimada em torno de 8.0.

Ceres e Plutão = (1) Ceres já poderá ser monitorado praticamente boa parte da noite, pois temos o aumento de suas elongações e também o incremento de suas magnitudes. Suas elongações e respectivas magnitudes para esse período são: 01/03, 127.4°W (mag. 7.7); 15/03, 141.2°W (mag. 7.5) e 31/03, 157.0°W com magnitude estimada em 7.2; já (134340) Plutão continua lentamente aumentando sua elongação, entretanto sua magnitude (14.2) o torna um objeto fora do alcance de nossos pequenos telescópios, entretanto sendo acessível a equipamentos de médio e grande porte.

Asteroides = Além das oposições mencionadas nos demais post, que acompanham nossa jornada este mês; (24) Themis e o asteroide cuja oposição é aguardada para 14/03, entretanto não percamos a oportunidade de apreciar o asteroide (4) Vesta; a sua fácil localização na constelação de Virgo aliado a suas elongações e consequentemente magnitudes estão bastante convidativas. (2) Pallas no dia 09 deste mês, oculta a estrela 2UCAC30015632 (AR: 09 38 43.2351 e  Dec: -05 27 08.168 – J2000.0) de magnitude 12.2 na constelação de Hydra  (figura 3).

A importância destes tipos de registros e reportes realizados, prende-se ao fato que interferometrias pontuais realizadas em 1983, indicaram a presença de um grande satélite. Em 1926, Van den Bos e Finsen relataram num avistamento visual que (2) Pallas era duplo. Não há evidência de ocultações secundárias foram obtidas na época das ocultações primárias de estrelas em 29 de maio de 1978 e em 29 de Maio de 1983. Ambos os eventos foram bem observados.

CONSTELAÇÃO:

Vela

A simples menção a esta constelação austral, fará com que imediatamente relembremos da história iniciada aqui em janeiro e fevereiro passado, quando tivemos a oportunidade de navegar pelas águas celestes de Eridanus e conhecer Columba. Pois bem, como narrado “navegar e preciso...”, certamente os Argonautas daquela época estavam acostumados a jargões de marinha como: “Velas a todo pano”, “volta do fiel”, “lais de guia”... enfim, a toda uma faina diária de bordo; a isto obviamente inclui-se conhecimentos da orientação pela bússola e utilização do sextante (equipagens essenciais de uma embarcação). Não esquecendo, contudo, das demais as estruturas náuticas e primordiais de um grande navio, dentre eles: quilha, popa e velas

Era natural que Niçolas-Louis La Caille, (15/05/1713 – 21/03/1762), uma apaixonado pela modernidade de seu tempo e presente naquela lida durante sua viagem ao Cabo da Boa esperança (1751 - 1754), utilizar-se daqueles acessórios e estruturas para uma justa divisão celeste, daquela que até 1752 (Mourão, 1987), foi a maior constelação  do céu. Desta forma Argos (figura 4), o denodado Navio que desde o século III a.C era citada por Eratóstenes e  catalogada por Tycho Brahe em 1602 (Monteiro, 1988), seria o asterismo celeste se desmembrar-se, a dar origem as modernas constelações de Carina, Puppis e Vela (adotadas oficialmente em 1925); cabendo ao astrônomo francês naquele século XVIII a concepção de Pyxis (bússola).

Identificando as estrelas Velorum

A bela história mencionada, na prática observacional já deixava os astrônomos cientes da real necessidade da divisão, pelo simples fato que as designações de estrelas pelo alfabeto grego (designação de Bayer), para essa constelação às vezes triplicava; isso vem explicar o real motivo pela qual na constelação Vela (figura 5), não se encontra estrelas designadas por alfa e beta, mas na base de seu imaginário mastro, facilmente identificar-se-á Al Suhail al Muhlif (gamma Vel2, cujo significado árabe já indica essa estrutura náutica), mag 1.7 e classe espectral WC8+O9I, na realidade duas estrelas branco azuladas, sendo a principal como sua classe já indica uma estrela típica Wolf-Rayet, do tipo C (etapa que marca a evolução de estrelas de alta massa, Kepler et al. 2013), estrelas extremamente instáveis e muito quentes; sendo sua companheira (Gamma Vel1, mag 4.2 e classe espectral B1IV) de fácil resolução.   

Koo She um sistema múltiplo de estrelas cuja mais brilhante (delta VelA), é uma estrela branca que possui a magnitude de 1.9 e classe espectral A1V, sendo que Kappa Vel (mag 2.5 e classe espectral B2IV-V) e uma branco azulada e Phi Vel  (mag 3.5 e classe espectral B5Ib) de igual cor mas uma supergigante luminosa do tipo B. Mu Vel, uma binária cuja estrela principal é uma gigante amarela de magnitude 2.6 e classe espectral G5III+G2V, sendo a sua companheira uma anã, mas de magnitude estimada em 2.7; já Suhail  (lambda Vel) uma supergigante luminosa de cor alaranjada (mag 2.2 e classe espectral K4.5Ib-II) e uma variável irregular que oscila em 2.1 e 2.2 magnitude. Completará esse conjunto Psi Velorum, na realidade também um sistema binário, branco amarelada, cuja principal, possui a magnitude visual de 3.6, sendo sua classe espectral F3IV+F0IV.

V382 Vel

Em 1999 essa constelação novamente foi foco das atenções, quando observadores de diversas partes voltaram seus instrumentos para a então recém descoberta Nova Velorum 1999; (hoje) V382 Vel, conforme a designação definitiva (IAUC 7179) descoberta na noite de 22 de maio daquele ano. Entretanto acontecimentos naquela época levaram a ligação do nome de 2 observadores brasileiros: (Renato Levai e Márcio Mendes, ambos do estado de São Paulo); Reato Levai pela sua descoberta (IAUC 7179 e IAUC 7203) visual de forma independente e Márcio Mendes pelo registro inicial fotográfico daquela mesma região celeste realizado em Maio 20.923 UT (Napoleão, 2000).

Cúmulos de estrelas e catálogos de objetos

A quantidade de aglomerados abertos de estrelas dessa constelação surpreende os observadores, visto que o simples emprego de um binóculo 7 x 50 ou ainda um telescópio de 140mm, já serão suficientes para apreciar os riquíssimos campos estelares daquele área celeste. Então fará necessário conhecer algumas outras designações de cúmulos que já são de conhecimento familiar aos observadores mais experientes; visto que existe uma boa quantidade deles e conceituar todos torna-se desnecessário. 

Entretanto, embora pareça difícil num primeiro momento, essas designações acabam por levar-nos a ilustres observadores tais como: Charles Messier (1730 – 1817), que teve a primeira edição de seu catálogo em 1771, cujos objetos são designados pela letra M; e a John Ludwig Emil Dreyer (1852 – 1926) que elaborou o NGC (New General Catalogue), embora mais tarde, necessário foi a publicação de 2 suplementos com a inclusão de novos objetos, classificados pela sigla IC (Index Catalogue); sendo que o primeiro em 1895 inclui objetos classificados de IC1 a IC 1530 e o segundo, publicado em 1908 contendo objetos classificados de IC 1531 a IC 5386.

Em 1930, entretanto o astrônomo suíço Robert Julius Trumpler (1886 – 1956), apresenta um catálogo oriundo de sua pesquisa sobre distâncias, dimensões e distribuição espacial dos galácticos aglomerados estelares abertos contendo 37 novos aglomerados abertos, cuja designação usual é Tr; já em 1931 o astrônomo sueco Per Collinder (1890 – 1975) elaborou também catálogo, que embora pouco extenso, já apresenta objetos classificados como CR em evidência; isso fez também que em 1955, o astrônomo australiano Colin Stanley Gum (1924 – 1960), publicasse  um catálogo especificamente voltado para o sul, representado simplesmente por Gum. Em 1959 aparece à designação pismis, de 24 aglomerados, sendo 22 abertos e 2 globulares da astrônoma Marie Paris Pismis de Recillas (1911 – 1999) e o Ru em 1966 do astrônomo checo Jaroslav Ruprecht. 

O Aglomerado Aberto CR 191 

Como podemos visualizar numa rápida análise do mapa dessa constelação na figura 5, a profusão de objetos excepcionais ali existentes salta as expectativas observacionais, vejam a tabela 4 e analisem as possibilidades. Dessa forma não necessitaremos mais que um binóculo para localizar próximo a Koo She (delta VelA), de magnitude de 1.9, o aglomerado aberto Cr 191, devido a suas dimensões serem 60.0'x 60.0' e magnitude aparente estimada em 2.5, ele é bastante espalhado; isto também facilitará a localização do NGC 2669, esse já de magnitude aparente 6.1 e dimensões de 20.0'x 20.0'. Entretanto neste último caso, novamente reitero a recomendação para que estejamos afastados da poluição luminosa. 

Tenho a mais absoluta certeza que você ficará extremamente recompensado em bisbilhotar aquela região em torno da estrela acima mencionada, pois a faixa da galáxia ali fará com que deslumbremos uma quantidade enorme de estrelas. 

Talvez seja da China a 500 a.C que vem um dos maiores ensinamentos para o espírito humano e que tenha impulsionado a imaginação humana definitivamente na rota das estrelas, pois naquele tempo  um verdadeiro mestre já sublinhava uma moralidade pessoal, como também a  digna e correta atitude em nas relações sociais, baseadas na justiça e a sinceridade. Confúcio então, apresenta a alternativa mais eficaz em momentos de calmaria quando menciona que: "se não podemos mudar o vento, será então o momento de ajustar as velas do barco para chegar onde se quer"; dessa forma estamos cientes que num primeiro momento, ou numa única Star Party não devemos conhecer todas as nuances dessa constelação celeste; mas que ela ainda apresentará agradáveis surpresas; disso não tenho dúvidas.

Boas Observações!

Referências:

- Mourão, Ronaldo Rogério de Freitas - Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro (RJ) - 1987, 914 P.

- Campos, Antônio Rosa - Almanaque Astronômico Brasileiro 2014, Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), Belo Horizonte (MG) - 2013, 111P.

- Burnham, Robert Jr. – Burnham's Celestial Handbook. Dover Publications, Inc., 1978. ISBN 0-486-23673-0,  pp. 2138 – Inc. New York – USA,  1978. 

- Monteiro, Mário Jaci – As Constelações – Cartas Celestes – CARJ – Clube de Astronomia do Rio de Janeiro – 1988, 130 p.

- Napoleão, Tasso Augusto – Reporte 9, REA – Rede de Astronomia Observacional, 59P. São Paulo Brasil, 2000. – Disponível em:  - http://www.rea-brasil.org/reportespdf/reporte09-artigo12.pdf 

- Kepler. S.O  Filho et al. Astronomia e Astrofísica – DA IF UFRGS, Porto Alegre – RS, Brasil, Maio 2013, 790P. Disponível em: http://astro.if.ufrgs.br/livro.pdf  - Acesso 30 novembro 2013.

- Cartes du Ciel - Version 2.76, Patrick Chevalley -  http://astrosurf.org/astropc - acesso em 19/02/2013.

- http://www.asteroidoccultation.com/ - Acesso em 14 outubro 2013.






- http://trove.nla.gov.au/people/1476384?c=people - Acesso em 02 Dezembro 2013.

- http://messier.seds.org/xtra/supp/cats.html - Acesso 02 Dezembro 2013.
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