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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A ocultação de Tejat Posterior (Mu Geminorum) pela Lua em 26 de agosto 2019.


Em 26 de agosto próximo a Lua -23% iluminada e uma elongação solar de 57°, ocultará a estrela Mu Geminorum (Tejat Posterior) de magnitude 2.9 e tipo espectral M3IIIab (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado na região nordeste da América do Sul, na África, península Arábica e no sul da Ásia, bem como nos oceanos Atlântico e Índico.


Desta forma, os observadores localizados no Brasil, poderão acompanhar o Reaparecimento desta estrela, conforme apresentado na tabela 1, exceto a localidade de Vila dos Remédios na Ilha de Fernando de Noronha onde ambas as fase poderá ser observada. 


Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 1, este evento também será visível em outras localidades do Brasil. Assim sendo, encontra-se disponível (figura 3 - Ilustrativa) para download no link: https://drive.google.com/file/d/1TBWLRr7NruP_NBzr40IZE5RjPPaTqHzJ/view?usp=sharing as condições de desaparecimento (Vila dos Remédios na Ilha de Fernando de Noronha) e reaparecimento para 436 municípios localizados nas regiões centro-oeste, norte, nordeste e sudeste do Brasil.


Já no continente africano o evento ocorrerá muito próximo ao crepúsculo matutino, podendo ser observadas ambas as fases nas seguintes nações: Benin, Burkina Faso, Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Gana, Mauritânia, Níger, Nigéria, Quênia, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Tanzânia, Togo e Uganda, conforme apresentado na tabela 2, muito embora já a luz diurna para localidades situadas no leste africano.


Já no período diurno os observadores localizados no Oriente Médio (península Arábica = Omã e Iêmen) acompanharão ambas as fases, já aqueles localizados no sul da Índia e no Sri-Lanka, poderão acompanhar somente o desaparecimento, conforme apresentado na tabela 3.


Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 3) cuja faixa de visibilidade do fenômeno que abrange toda a região e ilhas localizadas nos oceanos Atlântico e Índico. 


Mu Geminorum

Tejat Posterior e uma dupla física conforme podemos visualizar na figura 4, sendo que possui uma "companheira" de nona magnitude a dois minutos de arco de distância (STELLE DOPPIE, 2019), que foi descoberta pelo observador norte-americano Sherburne Wesley Burnham utilizando um refrator de 36" (polegadas) do Observatório Lick em Mount Hamilton, Califórnia (BURNHAM, 1900). 


Tejat é uma gigante vermelha que irradia 1540 vezes mais energia do que o Sol e possui um raio 104 vezes maior do que o Sol, ou 0,48 u.a (Unidades Astronômicas), cerca da metade do tamanho da órbita da Terra (KALER, 2019). Mu Geminorum é também variável. 


Classificada como "gigante irregular" (figura 5), essa estrela varia em cerca de dois décimos de magnitude ao longo de um período de 27 dias, apresentando variações entre máximos e mínimos de 2.8 e 3.0 magnitudes e isso importa em um maior interesse no status de evolução dessa estrela quanto a sua temperatura e a luminosidade.

Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R.  Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Padilha Filho, A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html>, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Burnham, S. W. A general catalogue of 1290 double stars discovered from 1871 to 1899 by S.W. Burnham (1900). Yerkes Observatory/University of Chicago, Vol. 1. 331p. Disponível em <https://ia802702.us.archive.org/18/items/bub_gb_OnXvAAAAMAAJ/bub_gb_OnXvAAAAMAAJ.pdf> Acesso: 14 Jan 2019.

Kaler, J. STARS (Website) - Disponível em <http://stars.astro.illinois.edu/sow/tejat.html> - Acesso em 14 Jan. 2019.

WDS Washington Double Star Catalog: Epoch 2014.01. Disponível em: <http://www.handprint.com/ASTRO/>. Acesso em: 10 set. 2014.

Stelle Doppier - (Double Star Database). Available in: < https://www.stelledoppie.it/index2.php?iddoppia=33957> Acesso em: 14 Jan. 2019.

O asteroide (54) Alexandra em 2019.


Em 06 de outubro próximo, o asteroide Alexandra estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.531), quando então sua magnitude chegará a 11.0 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 54 Alexandra foi descoberto em 10 de setembro de 1858 pelo astrônomo alemão Hermann Goldschmidt (1802-1866) no Observatório de Paris. O nome é uma homenagem ao naturalista alemão Alexander von Humboldt (1769-1859). (MOURÃO, 1987).

Hermann Mayer Salomon Goldschmidt teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera localizada próxima do polo norte lunar (diâmetro: 113 km, profundidade: 1,3 km, coordenadas selenográficas LAT: 73° 00'  00"N, LONG: 003° 48' 00"W) foi nomeada oficialmente em 1935 pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Os descobrimentos de Hermann Goldschmidt são ao total 14 asteroides.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 07 de agosto de 2011, (22:58:02 UT). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT

Notas:

1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J. V. Vaz Tolentino Observatório Lunar. O grande descobridor de asteroides Hermann GOLDSCHMIDT. ago. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (52) Europa em 2019.


Em 28 de setembro próximo, o asteroide Europa estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.011), quando então sua magnitude chegará a 10.7 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 52 Europa foi descoberto em 04 de fevereiro de 1858 pelo astrônomo alemão Herman Goldschmidt (1802 - 1866) no Observatório de Paris. O nome é alusão a figura mitológica grega de Europa, filha de Agenor, irmão de Cadmo, amada de Júpiter.  (MOURÃO, 1987).

Em 12 de agosto de 2012, (52) Europa ocultou a estrela TYC 6223-00442-1, revelando ser essa um sistema binário de magnitudes 11,3 a componente primária e 12,4 respectivamente a componente secundária; já o asteroide (52) Europa tem um diâmetro médio de = 350 (± 5 km) (GIACCHINI et al, 2012).

Hermann Mayer Salomon Goldschmidt teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera localizada próxima do polo norte lunar (diâmetro: 113 km, profundidade: 1,3 km, coordenadas selenográficas LAT: 73° 00' 00"N, LONG: 003° 48' 00"W) foi nomeada oficialmente em 1935 pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Os descobrimentos de Hermann Goldschmidt são ao total 14 asteroides.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 07 de agosto de 2011, (22:58:02 UT). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (21) Lutetia, magnitude visual estimada em 9.4 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/08/o-asteroide-21-lutetia-em-2019.html), (104) Klymene, magnitude visual estimada em 12.2,  (182) Elsa, magnitude visual estimada em 11.1, (306) Unitas, magnitude visual estimada em 11.3 e (422) Berolina, com magnitude visual estimada em 11.8. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Giacchini, B.L. - REA- Rede de Astronomia Observacional, Descoberta da duplicidade de TYC 6223-00442-1 durante uma ocultação por (52) Europa. Belo Horizonte: Ed. REA-Brasil. 2013. Disponível em: <http://www.rea-brasil.org/ocultacoes/noticias.htm> - Acesso em 08 set. 2014.

Tolentino, R.J. V. Vaz Tolentino Observatório Lunar. O grande descobridor de asteroides Hermann GOLDSCHMIDT. ago. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT> - Acesso: 13 Nov. 2017. 

O asteroide (21) Lutetia em 2019.


Em 28 de setembro próximo, o asteroide Lutetia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.011), quando então sua magnitude chegará a 9.4 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 21 Lutetia foi descoberto pelo astrônomo amador alemão Hermann Goldschmidt (1802-1866) em Paris em 15 de novembro de 1852. Seu nome é uma alusão ao vocábulo latino que significa Paris, assim designado pelo astrônomo francês François Jean Dominique Arago (1786-1853) em homenagem à cidade onde foi descoberto (MOURÃO, 1987).

Em 10 de julho de 2010, a Espaçonave Rosetta da ESA (Agência Espacial Europeia, por sua sigla em inglês = European Space Agency) sobrevoou (21) Lutetia a uma distância de 3170 km, quando então foi possível realizar 462 imagens do hemisfério norte deste asteroide, revelando mais de 50 por cento de sua superfície, demonstrando ainda ser esse objeto irregular com dimensões de 121 x 101 x 75 km.

Mais de 350 crateras foram identificadas com diâmetros variando de 600 metros a 55 km e uma profundidade de até 10 km. Os dados obtidos pela Rosetta indicam que (21) Lutetia é provavelmente um objeto do sistema solar inicial, um dos blocos de construção a partir da qual os demais planetas nasceram a 4,5 bilhões de anos.

Hermann Mayer Salomon Goldschmidt teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera localizada próxima do polo norte lunar (diâmetro: 113 km, profundidade: 1,3 km, coordenadas selenográficas LAT: 73° 00' 00" N, LONG: 003° 48' 00" W) foi nomeada oficialmente em 1935 pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Os descobrimentos de Hermann Goldschmidt são ao total 14 asteroides.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 07 de agosto de 2011, (22:58:02 UT). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças dos seguintes asteroides: (52) Europa, magnitude visual estimada em 10.7 (ver dados de oposição em: https://sky-observers.blogspot.com/2019/08/o-asteroide-52-europa-em-2019.html), (104) Klymene, magnitude visual estimada em 12.2,  (182) Elsa, magnitude visual estimada em 11.1, (306) Unitas, magnitude visual estimada em 11.3 e (422) Berolina, com magnitude visual estimada em 11.8. Assim sendo, todos eles também estão acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Schulz, R. et al. Rosetta Reveals Mysterious Lutetia, out. 2011, European Space Agency (ESA); Disponível em: <http://sci.esa.int/rosetta/49543-rosetta-reveals-mysterious-lutetia/> - Acesso em: 15 mai. 2014.

Tolentino, R.J. V. Vaz Tolentino Observatório Lunar. O grande descobridor de asteroides Hermann GOLDSCHMIDT. ago. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (36) Atalante em 2019.


Em 16 de setembro próximo, o asteroide Atalante estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.969), quando então sua magnitude chegará a 10.5 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, descoberto em 5 de outubro de 1855 pelo astrônomo alemão Hermann Goldschmidt (1802-1866) no Observatório de Paris. Seu nome é uma homenagem de Leverrier à heroína Atalanta, que a tradição mais seguida aponta como filha de Iaso, rei de Arcádia; Atalanta. (MOURÃO, 1987).

Hermann Mayer Salomon Goldschmidt teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera localizada próxima do polo norte lunar (diâmetro: 113 km, profundidade: 1,3 km, coordenadas selenográficas LAT: 73° 00' 00" N, LONG: 003° 48' 00" W) foi nomeada oficialmente em 1935 pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Os descobrimentos de Hermann Goldschmidt são ao total 14 asteroides.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 07 de agosto de 2011, (22:58:02 UT). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se ilustradas as presenças do Planeta Netuno, nesta oportunidade com magnitude visual estimada em 7.8 e também os seguintes asteroides: (103) Hera, magnitude visual estimada em 10.9, (202) Chryseis, magnitude visual estimada em 12.1 e (240) Vanadis, com magnitude visual estimada em 11.6. Todos eles, portanto também acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J. V. Vaz Tolentino Observatório Lunar. O grande descobridor de asteroides Hermann GOLDSCHMIDT. ago. 2011. Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT> - Acesso: 13 Nov. 2017.

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