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segunda-feira, 1 de julho de 2019

O Eclipse Parcial da Lua em 16 de julho 2019.


Em 16 de julho próximo teremos a ocorrência do segundo eclipse lunar, sendo este de forma parcial, cuja região de visibilidade engloba África, Ásia, Região oeste da Oceania, Europa e América do sul e central, conforme apresentado na figura 1.


O instante máximo ocorre às 21:31:54.8 (TU) e a duração total deste eclipse encontra-se estimada em 02h58m.  Conforme poderemos observar numa breve análise da figura 1 acima, a regiões localizadas no oeste da Austrália, regiões no sudeste e extremo oriente asiático, nas demais regiões deste continente (exceto o extremo norte da Rússia) o eclipse ocorre com a Lua no ocaso; o eclipse também será observado no continente africano e na Europa (exceto em regiões ao norte da península escandinava e Groenlândia); na região das Américas, o eclipse será observado na região insular (Caribe e Antilhas) e istmo do Panamá até a Nicarágua, sendo que o eclipse ocorre com a Lua junto ao nascente. Isto também ocorrerá na América do Sul, sendo que a Lua estará e eclipsada em algumas regiões da Colômbia, Equador, Peru e leste da Venezuela. Na região leste e centro da América do Sul a Lua nascerá com o eclipse em andamento.

II – Imersão e Emersão de crateras

As tabelas 1 e 2 abaixo apresentam as estimativas realizadas pelo físico brasileiro Hélio Carvalho Vital que fornece os instantes previstos para os contatos primários de limbo lunar com a penumbra e umbra da Terra, bem como também os instantes de imersão e emersão para as principais crateras e demais características do revelo lunar. 


A tabela 2 informa que os instantes P1 e U1, U4 e U4, sendo que o instante máximo ocorre às 21h30m (TU), quando a lua então estará no zênite nas coordenadas de Latitude -22.000S e 39.000E; recaindo este ponto no Canal de Moçambique. A duração da totalidade encontra-se estimada em cerca de 02h58 minutos (CAMPOS, 2018).


Buscando facilitar a identificação do relevo e das principais características visíveis na superfície lunar, foi gerado esse mapa lunar (figura 2) que poderá ser utilizado por todos os observadores na correta identificação destes pontos.  



Os instantes de contato primários e as principais fases deste eclipse, também são apresentados na tabela 1 acima com tempos estimados em TU = Tempo Universal, sendo que a figura 3 apresenta as condições de umbra e penumbra no instante da totalidade.

 

III – Estimativas e Avaliações do brilho segundo a Escala de Danjon

Segundo ainda o físico Hélio de Carvalho Vital, coordenador da área de eclipses da REA/RJ (Brazilian Observational Astronomy Network), no eclipse total da lua ocorrido em 21 de janeiro último, o fator de ampliação umbral médio das cronometragens realizadas foi de 1,68+-0,04%, (VITAL, 02 Fev 2019) muito embora a quantidade de nuvens tenha prejudicado muito a maioria dos observadores que reportaram seus dados; foi naquela oportunidade um eclipse de brilho intermediário, moderadamente claro e colorido, devido a erupções vulcânicas ocorridas em meados de 2018 (VITAL, 2019).

Como será o brilho nesta nova oportunidade? Felizmente temos como avaliar esta fase do eclipse. O astrônomo francês André-Louis Danjon (1890 - 1967) propôs uma escala de cinco pontos úteis para mensurar o aspecto visual e o brilho da Lua durante a fase de totalidade dos eclipses lunares. Os valores "L" (inseridos na tabela 3) para várias luminosidades são definidos da seguinte forma:


IV – Conclusão

Certamente a gigantesca tela lunar revelará essa informação aos observadores durante a ocorrência deste eclipse. Da mesma forma que os eclipses de 09 dezembro de 1992, 29 de novembro de 1993 e 16 maio de 2003 mostraram-se significativamente mais escuros que o previsto. Os eventos vulcânicos responsáveis por esses efeitos foram identificados, destacando-se dentre eles: a violenta explosão do Monte Pinatubo em Junho de 1991 e a erupção do Monte Reventador em Novembro de 2002 (VITAL, 2007).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R.  Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.


___________. O Eclipse Total da Lua em 04 de abril 2015! – Sky and Observers. Disponível em https://goo.gl/a854A4 Acesso em: 16 Dez. 2017.

Chevalley, P., Legrand. C. Virtual Moon Atlas – Version 6.0, November. 2012.  Available in: <http://ap-i.net/avl/en/start>. Acesso em 29 out. 2018.

Vital, H. C. Cronometragens Analisadas. Fev 02, 2019 às 18:50. (Correspondência Pessoal – e-mail).

__________ Re: Atualizações nas fichas de observação. January 24, 2019 4:53:12 PM. (e-mail).

__________. Monitorando Explosões Vulcânicas na tela Lunar. REA/Brasil. REPORTE Nº 12, págs. 67/69. 2007. Disponível em:  http://www.rea-brasil.org/reportespdf/reporte12-artigo11.pdf Acesso em: 05 mar. 2015.

A ocultação de Saturno pela Lua em 16 de julho 2019.


Em 16 de julho próximo, novamente a Lua +100% iluminada e com uma elongação de 173°, ocultará o planeta Saturno com a magnitude de 0.1 (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2018) como: lunetas e telescópios, esse evento poderá ser observado numa grande extensão do continente sul americano e também na região da Polinésia.


Observadores localizados na região do oceano pacífico da Polinésia (Ilhas Cook e Polinésia Francesa) poderão acompanhar esse evento, conforme e apresentado na tabela 1 abaixo.


Já os observadores localizados na região central e oeste da América do Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), poderão acompanhar esse evento, conforme apresentado na tabela 2.


Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Conforme acima mencionado e constante na tabela 2 acima, este evento também será visível em outras localidades do Brasil. Assim sendo, encontra-se disponível (figura 2 - Ilustrativa) para download no link: https://drive.google.com/file/d/1a-3B5I5_2JxlR7L8c3-kETr36qvhOIfL/view?usp=sharing as condições de desaparecimento e reaparecimento para 864 municípios localizados nas regiões centro-oeste, norte,  nordeste, sudeste e sul do Brasil.


Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange mais regiões localizadas no sul do oceano Pacífico.


Não resta a menor sombra de dúvidas que um dos planetas mais belos objetos de todo o Sistema Solar seja o gigantesco planeta Saturno. Ele é conhecido desde a mais remota antiguidade e a simples visão apresenta-se como uma estrela de primeira grandeza de coloração amarelada. Seus registros de ocultações pela Lua na antiguidade datam de 21 de fevereiro de 583 a.C em Atenas (MOURÃO, 1987); sendo que a ocultação da estrela 28 Sagittarii por Saturno ocorrida em 02 de julho de 1989, foi amplamente acompanhada por diversos observadores (FERRIN, 1989).

As ocultações de planetas pela Lua são fenômenos de rara beleza, onde seus registros constituem uma excelente oportunidade do astrofotógrafo, por exemplo, incrementar sua coleção, bem como ainda, ao astrônomo amador manter um registro significativamente importante destes dados, desde que são encaminhados para associações de pesquisas como a ALPO (Association Lunar and Planetary Observers), IOTA (International Occultation Timing Association) e no Brasil a REA (Rede de Astronomia Observacional).

Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).


Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.

Ferrín, I.R.V.- Ocultacion de 28 Sagitario por Saturno, UNIVERSO - LIADA - Liga Iberoamericana de Astronomia, nº 31, Volume 10, Col. Reportes - 56 p. - Mérida - Venezuela - 1990.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

A ocultação de Nashira (Gamma Capricorni) pela Lua em 19 de julho 2019.


Em 19 de julho próximo a Lua -95% iluminada e uma elongação solar de 154°, ocultará a estrela Gamma Capricorni (Nashira) de magnitude 3.6 e tipo espectral F0p (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2018) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado na porção sul da África, América do Sul e também na Península Antártica, bem como nos oceanos Atlântico e Pacífico sul (HERALD, 2014).


Os observadores localizados na região sul o continente africano (África do Sul) poderão observar de forma diurna, ambas as fases do evento (desparecimento e reaparecimento) conforme apresentado na tabela 1.

Atravessando o oceano Atlântico e já na fase noturna, observadores localizados na porção austral da América do Sul (Argentina, Brasil, Chile e Uruguai), poderão também acompanhar ambos os eventos (desparecimento e reaparecimento) desta estrela, conforme apresentado na tabela 2; no Brasil somente a região sul (Rio Grande do Sul) e o município de Araranguá no sul do estado de Santa Catarina, este fenômeno poderá ser acompanhado. 


Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 2) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange essas regiões e demais reservas naturais biológicas localizadas nos oceanos Atlântico e Índico. 


Gamma Capricorni

Gamma Capricorni (Nashira), seu nome de origem árabe, al sa'd al nashirah, significa o mensageiro, nome que alude ao Aquário, mensageiro do Capricórnio e encontra-se situada a cerca de 109 anos-luz (MOURÃO, 1987). 


E ainda esta estrela, uma variável (figura. 4)  do tipo ACV (Alpha2 Canum Venaticorum) que são estrelas de sequência principal com tipos espectrais B8p-A7p e exibindo campos magnéticos fortes. Seus espectros mostram linhas anormalmente fortes de Si (Silício), Sr (Estrôncio), Cr (Crômio) e terras raras, cujas intensidades variam com a rotação. Elas exibem mudanças de campo magnético e brilho (períodos de 0,5 a 160 dias ou mais). As amplitudes das mudanças de brilho são normalmente 0.01-0.1 mag em V. (AAVSO, 2019).

Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R.  Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Padilha Filho, A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html>, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

AAVSO Home - Available in <https://www.aavso.org/vsx/index.php?view=detail.top&oid=5750> Acess in: 04 Mar. 2019.

A ocultação de Ain Al Rami (Nu2 Sgr) pela Lua em 15/16 de julho 2019.


Na noite de 15 para 16 de julho próximo a Lua +99% iluminada e uma elongação solar de 170°, ocultará a estrela Ain Al Rami (Nu2 Sgr) de magnitude 4.9 e tipo espectral K3-II-III:CN1Ba1 (DUCATI, 2002). Proporcionando um belo espetáculo (Figura 1) aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos (CAMPOS, 2018) como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento (Figura 1) poderá ser observado no oriente médio, África (setentrional e meridional) e na América do Sul (região norte e nordeste), bem como nos oceanos Atlântico e Índico.


Na região sudoeste da Ásia (oriente médio) somente no Iêmen esse evento será observado na fase de desaparecimento conforme as circunstâncias apresentada na tabela 1.


Já os observadores localizados em partes do continente africano (Angola, Benin, Burkina Faso, Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Gana, Mauritânia, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe e Togo), poderão acompanhar os eventos em ambas as fases (desparecimento e reaparecimento) nesta oportunidade, a Etiópia, Quênia e Uganda serão nações onde somente o reaparecimento não será observável, conforme apresentado na tabela 2.


Os observadores localizados na porção norte e noroeste da América do Sul (Brasil, Guiana Francesa e Suriname), poderão também acompanhar os eventos de Desaparecimento e Reaparecimento desta estrela; E importante ainda mencionar que em algumas localidades que nos estados brasileiros do Pará e Amapá e ainda a Guiana Francesa o desaparecimento ainda ocorrerá durante o crepúsculo vespertino, conforme apresentado na tabela 3. 



Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Conforme acima mencionado e constante na tabela 3 acima, este evento também será visível em outras localidades do Brasil. Assim sendo, encontra-se disponível (figura 2 - Ilustrativa) para download no link: https://drive.google.com/file/d/1zxqaiaxcyMrKEUXDY4IG_VXlIUWk4gEf/view?usp=sharing as condições de desaparecimento e reaparecimento para 306 municípios localizados nas regiões norte e nordeste do Brasil.


Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 3) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange essas regiões e demais reservas naturais biológicas localizadas no oceano Atlântico (Mar do Caribe) e parte do Índico (Ilha Socotra). 


Nu2 Sagittarii

Ain Al Rami (nu2 Sgr); seu nome, de origem árabe, ain al Rami, significa o olho do arqueiro (MOURÃO, 1987). Em 1997 dados originais do Hipparcos, a paralaxe da estrela foi calculada em 270,23 anos-luz de distância da Terra (DUCATI, 2002). E uma luminosa estrela gigante laranja avermelhada, conforme podemos identificar na figura 4 (incluso Nu1 Sgr). Em seus registros de ocultações são reportados como não instantâneas. Suas observações são altamente desejadas (HERALD, 2014).



Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R.  Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Padilha Filho, A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html>, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Ducati, J. R. - VizieR Online Data Catalog: Catalogue of Stellar Photometry in Johnson's 11-color system. CDS/ADC Collection of Electronic Catalogues, 2237, 0 (2002). Available in: <https://ui.adsabs.harvard.edu/?#abs/2002yCat.2237....0D> - Acess in: 06 Mar. 2019.

Aladin - CDS/ADC Collection of Electronic Catalogues. Available in: <http://cdsportal.u-strasbg.fr/?target=HIP%2092845> Acess in: 6 Mar. 2019.

A ocultação de Ain Al Rami (Nu1 Sgr) pela Lua em 15 de julho 2019.


Em 15 de julho próximo a Lua +99% iluminada e uma elongação solar de 170°, ocultará a estrela Ain Al Rami (Nu1 Sgr) de magnitude 4.8 e tipo espectral K2I+B9V (CAMPOS, 2018). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento (Figura 1) poderá ser observado no sudoeste da Ásia (oriente médio), África (setentrional e meridional) e na América do Sul (região norte e nordeste), bem como nos oceanos Atlântico e Índico.


Na região sudoeste da Ásia (oriente médio) esse evento será observado abrangendo as seguintes nações: Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Omã e Iêmen, onde somente a fase de reaparecimento será observável, conforme apresentado na tabela 1.


Já os observadores localizados em partes do continente africano (Angola, Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Camarões, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Mauritânia, Níger, Nigéria, Quênia, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Togo, e Uganda), poderão acompanhar os eventos em ambas as fases (desparecimento e reaparecimento) exceto na Etiópia, onde somente o reaparecimento não será observável, conforme apresentado na tabela 2.
  

Os observadores da América do Sul (Brasil e Guiana Francesa) localizados na região nordeste, poderão acompanhar os eventos em ambas as fases (desparecimento e reaparecimento); entretanto algumas regiões ao norte acompanhara somente a fase de reaparecimento. Este evento ocorrerá em algumas localidades durante o crepúsculo vespertino, conforme apresentado na tabela 3. 

 

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 2) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange essas regiões e demais reservas naturais biológicas localizadas nos oceanos Atlântico e Pacífico. 


Circunstâncias Gerais de visibilidade no Brasil

Não podemos deixar de mencionar ainda que além das localidades mencionadas na tabela 3, este evento também será visível em outras localidades do Brasil. Assim sendo, encontra-se disponível (figura 3 - Ilustrativa) para download no link: https://drive.google.com/file/d/1FzgINjp-Lt5663cjXSYu2WHi6flu2uY-/view?usp=sharing as condições de desaparecimento e reaparecimento para 155 municípios localizados nas regiões norte e nordeste do Brasil.



Ain Al Rami

Ain Al Rami (nu1 Sgr); seu nome, de origem árabe, ain al Rami, significa o olho do arqueiro (MOURÃO, 1987) e um sistema triplo de estrelas (figura. 4) que encontra-se a cerca de 1124 anos luz de distância (WDS, 2019). Seus três componentes são designados Nu1 Sagittarii A (também chamado Ain al rami),  B e C . A e B formam uma binária espectroscópica. 


Gigante brilhante do tipo K, Ain al Rami e uma estrela de cor alaranjada o que permite estabelecer que sua temperatura superficial esteja estimada entre 4000 e 4700 K (ALMEIDA et al, 2000). As raias visíveis no espectro de uma estrela permitem ordenar esses astros em classes de objetos similares. A classificação espectral atualmente em uso é baseada num esquema estabelecido em 1890 (Harvard Spectral Sequence) (COSTA, 2005).

Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos (PADILHA FILHO, 2016).

Boas Observações!

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987, 914P.

Campos, A.R.  Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Padilha Filho, A. A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Sky and Observers, jul 2016. Disponível em: <https://sky-observers.blogspot.com/2016/07/a-ocultacao-de-tyc-5667-00417-1-por-236.html >, Acesso em 22 mai. 2017.

Herald, D. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acesso em: 28 Abr. 2016.

Almeida, Guilherme; , Pedro. Observar o Céu Profundo. Lisboa – Portugal: Plátano Edições Técnicas, 2000. 339 p.

Costa, J.R.V. As cores das estrelas. Astronomia no Zênite, set. 2005. Disponível em: <http://www.zenite.nu/as-cores-das-estrelas>. Acesso em: 5 mar. 2019.

WDS, (Stelle Doppie). Available in <https://www.stelledoppie.it/index2.php?iddoppia=77709> - Acess in: 05 Mar. 2019.

O asteroide (13) Egeria em 2019.


Em 31 de agosto próximo, o asteroide Egeria estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.006), quando então sua magnitude chegará a 10.8 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 13 Egeria foi descoberto em 02 de novembro de 1850 pelo astrônomo italiano Annibale De Gaspari (1819 - 1892) no Observatório de Nápoles. Seu nome é uma alusão à ninfa romana Aricia, esposa de Numa, segundo rei de Roma. Este asteroide foi designado pelo astrônomo francês Joseph Urban Leverrier. (MOURÃO, 1987).

Annibale de Gasparis teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de impacto de 30 km de diâmetro e 1,08 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 25° 54' 00"S e LONG: 050° 42' 00"W, foi nomeada oficialmente em 1935 como DE GASPARIS pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Também o sistema de canais de origem tectônica, conhecido com Rimae de Gasparis (93 Km de comprimento e coordenadas selenográficas LAT: 24° 36' 00" e LONG: 051°06' 00") foi nomeado pela IAU em 1964, em sua homenagem.

Diretor do Osservatorio Astronomico di Capodimonte (IAU Code 044), em Nápoles de 1864 até 1889, em 1851 foi agraciado com a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, sendo ainda laureado om o Prêmio Lalande, em 1851 e 1852. O asteróide "4279 De Gasparis", pertencente ao cinturão principal e descoberto em 1982 pelo Osservatorio San Vittore (IAU Code 552) de Bolonha, foi nominado em sua homenagem. 

O Observatório Lunar Vaz Tolentino fotografou a cratera DE GASPARIS, a Rimae De Gasparis e sua região, com apenas 1 frame, em 10 de junho de 2014 às 00:09:34 UT. Essa imagem poderá ser vista em: http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontra-se estacada a presença do asteroide (504) Cora, sua Magnitude Visual e estimada em 12.6, portanto também acessível a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em: <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J.V. CRATERA DE GASPARIS, Vaz Tolentino Observatório Lunar, jun. 2014. Disponível em: <http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (39) Laetitia em 2019.


Em 17 de agosto próximo, o asteroide Laetitia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.979), quando então sua magnitude chegará a 9.1 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 39 Laetitia foi descoberto em 08 de fevereiro de 1856 pelo astrônomo pelo astrônomo francês Jean Chacornac no Observatório de Paris. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se estacadas a presença dos asteroides: (15) Eunomia, com magnitude visual estimada em 8.3; (60) Echo, com magnitude visual estimada em 11.6; (283) Emma, com magnitude visual estimada em 12.2; (289) Nenetta, com magnitude visual estimada em 12.5 e (1467) Mashona, com magnitude visual estimada em 12.5. Portanto todos acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.


O asteroide (15) Eunomia em 2019.


Em 13 de agosto próximo, o asteroide Eunomia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.942), quando então sua magnitude chegará a 8.2 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias. 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 15 Eunomia foi descoberto em 29 de julho de 1851 pelo astrônomo italiano Annibale De Gaspari (1819 - 1892) no Observatório de Nápoles. Seu nome é uma alusão a Eunomia, a uma das Horas, que personifica a ordem e a lei. (MOURÃO, 1987). 

Annibale de Gasparis teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de impacto de 30 km de diâmetro e 1,08 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 25° 54' 00"S e LON: 050° 42' 00"W, foi nomeada oficialmente em 1935 como DE GASPARIS pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Também o sistema de canais de origem tectônica, conhecido com Rimae de Gasparis (93 km de comprimento e coordenadas selenográficas LAT: 24° 36' 00" e LON: 051°06' 00") foi nomeado pela IAU em 1964, em sua homenagem.

Diretor do Osservatorio Astronomico di Capodimonte (IAU Code 044), em Nápoles de 1864 até 1889, em 1851 foi agraciado com a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, sendo ainda laureado om o Prêmio Lalande, em 1851 e 1852. O asteróide "4279 De Gasparis", pertencente ao cinturão principal e descoberto em 1982 pelo Osservatorio San Vittore (IAU Code 552) de Bolonha, foi nominado em sua homenagem. 

O Observatório Lunar Vaz Tolentino fotografou a cratera DE GASPARIS, a Rimae De Gasparis e sua região, com apenas 1 frame, em 10 de junho de 2014 às 00:09:34 UT. Essa imagem poderá ser vista em: http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontram-se estacadas a presença dos asteroides: (39) Laetitia, magnitude visual estimada em 9.2; (283) Emma, magnitude visual estimada em 12.2 e (289) Nenetta, magnitude visual estimada em 12.6. Portanto também acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J.V. CRATERA DE GASPARIS, Vaz Tolentino Observatório Lunar, jun. 2014. Disponível em: <http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (16) Psyche em 2019.


Em 7 de agosto próximo, o asteroide Psyche  estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.019), quando então sua magnitude chegará a 9.3 (CAMPOS, 2018), portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa (CHEVALLEY, 2017), objetivando sua localização nos próximos dias.
 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 16 Psyche foi descoberto em 17 de março de 1852 pelo astrônomo amador italiano Annibale De Gaspari (1819 - 1892) no Observatório de Nápoles. (MOURÃO, 1987).

Acredita-se que (16) Psyche esteja entre os dez corpos mais massivos do cinturão principal de asteroides; ele também causa surpresas em alguns pesquisadores que se surpreendem com a detecção de depósitos de água em um asteroide, o que antes era pensamento comum de serem corpos de puro metal. Devido ao seu diâmetro ele deve conter um pouco menos de 1% da massa de todo o cinturão principal de asteroides e que, seja o seu exposto núcleo de ferro um protoplaneta (The Watchers).

Annibale de Gasparis teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de impacto de 30 km de diâmetro e 1,08 km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 25° 54' 00"S e LONG: 050° 42' 00"W, foi nomeada oficialmente em 1935 como DE GASPARIS pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Também o sistema de canais de origem tectônica, conhecido com Rimae de Gasparis (93 km de comprimento e coordenadas selenográficas LAT: 24° 36' 00" e LONG: 051°06' 00") foi nomeado pela IAU em 1964, em sua homenagem.

Diretor do Osservatorio Astronomico di Capodimonte (IAU Code 044), em Nápoles de 1864 até 1889, em 1851 foi agraciado com a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, sendo ainda laureado om o Prêmio Lalande, em 1851 e 1852. O asteróide "4279 De Gasparis", pertencente ao cinturão principal e descoberto em 1982 pelo Osservatorio San Vittore (IAU Code 552) de Bolonha, foi nominado em sua homenagem. 

O Observatório Lunar Vaz Tolentino fotografou a cratera DE GASPARIS, a Rimae De Gasparis e sua região, com apenas 1 frame, em 10 de junho de 2014 às 00:09:34 UT. Essa imagem poderá ser vista em: http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) (OAM, 2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

3 = Na carta celeste acima apresentada encontra-se estacada a presença do asteroide (34) Circe, com magnitude visual estimada em 12.6; (206) Hersilia, com magnitude visual estimada em 12.5 e (283) Emma, com magnitude visual estimada em 12.3. Todos também acessíveis observacionalmente a instrumentos de médio porte.

4 = A fase lunar acima mencionada assume os seguintes valores: 0.000 = Nova; +0.500 = Quarto crescente;  1.000 = Cheia e -0.500 = Quarto minguante.

Referências:

Mourão, R.R.F. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

Campos, A.R. Almanaque Astronômico Brasileiro 2019. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2018. 197p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1MDUD98pgALzQFNmM200ftLQRuVDS0Vsu/view> Acesso em 02 Dez 2018.

Chevalley, P. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 4,0, March. 2017. Disponível em:  <https://www.ap-i.net/skychart/en/news/version_4.0>. - Acesso em: 04 Jan. 2019.



Tolentino, R.J. V. CRATERA DE GASPARIS, Vaz Tolentino Observatório Lunar, jun. 2014. Disponível em: <http://vaztolentino.com/conteudo/824-Cratera-DE-GASPARIS> - Acesso: 13 Nov. 2017.

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