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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

O Eclipse Parcial do Sol em 11 de agosto 2018

Antônio Rosa Campos
arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB


I – Introdução

Em 11 de agosto próximo, teremos a ocorrência do terceiro e último eclipse do Sol (parcial) em 2018, cujas áreas de visibilidade (figura. 1) recai sobre a região asiática do Cazaquistão, Coreia, China, Estônia, Mongólia e Rússia (porções transcontinental) e Europa setentrional englobando a Península Escandinava (Noruega, Suécia e Finlândia), Islândia, Ilhas Feroé, Groenlândia (CAMPOS, 2017) e ainda pequena região do extremo norte do Canadá.
  


O instante máximo ocorre às 09:46:19 (TU = Tempo Universal); sendo apresentado abaixo as circunstâncias gerais de visibilidade para diversas localidades nos continentes asiático, europeu e norte americano.

II – Visibilidade na Ásia

A tabela 1 abaixo apresenta as circunstâncias gerais de visibilidade para algumas localidades localizadas ao norte daquele continente.



III – Visibilidade na Europa

A tabela 2 abaixo apresenta as circunstâncias gerais de visibilidade para algumas localidades localizadas ao norte do continente europeu.


IV – Visibilidade na América do Norte

A tabela 3 abaixo apresenta as circunstâncias gerais de visibilidade para a localidade de Alert localizada na Ilha Ellesmere, território de Nunavut, Canadá.


V - Conclusão

A ocorrência deste eclipse certamente deixará os amigos(as) observadores(as) das regiões acima mencionadas numa situação privilegiada. Essas experiências somente fazem crescer a expectativa para o Eclipse Total do Sol que ocorrerá em 02 de julho de 2019, quando então o cone de totalidade com início no sul do Oceano Pacífico cortará o território chileno tendo por término na Argentina, próximo à cidade de Buenos Aires.

Diante do exposto eles darão razão ao astrônomo norte-americano, o conhecido “caçador de eclipses” Jay Myron Pasachoff quando compara a diferença entre observar um eclipse solar parcial e um total; à sensação é de assistirmos uma ópera ou ficar do lado de fora do teatro. Não devemos pensar que Pasachoff está exagerando, entretanto o registro científico de qualquer evento astronômico, quando compartilhado é extremamente gratificante, visto que além de observador, passamos também a condição de participantes do fenômeno (CAMPOS, 2013).
 
Referências:

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2018. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2017. 136p. Disponível em: < https://goo.gl/kniuMW> Acesso em 02 Dez 2017.

- ___________. Sky and Observers: O eclipse do Sol em 03 de novembro de 2013. < https://goo.gl/oqCyYQ> Acesso em 13 Jan. 2018.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:  <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.

- Google Maps/Google Earth; Path <Occult4\Prediction\SolarEclipse.kmz> Feature: <-49.200931, 142.962772.kmz> Acesso em: 25 Jan. 2018.

A ocultação de 2UCAC 20909885 por (9) Metis em 29 de agosto 2018

 Antônio Rosa Campos
arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB


Em de 29 de agosto próximo, o asteroide (9) Metis, ocultará a estrela 2UCAC 20909885 de magnitude 12.2 na constelação de Ophiuchus, proporcionando uma rara oportunidade da realização do registro deste tipo de fenômeno aos observadores localizados em sua região de abrangência (Figura 1) apresentada abaixo (PRESTON, 2017).



Regiões de Abrangência

Numa rápida análise da figura acima, podemos observar que o evento na fase noturna do dia, terá uma excelente visibilidade na América do Sul; este fato deixa o restante do globo numa posição desfavorável ao registro desta observação.

A figura 2 (Google, 2017) indica que o início da projeção da sombra, recairá sobre a região do oceano pacifico junto à costa do Chile e terminará no oceano atlântico junto à costa da África.



Uma vez na superfície deste continente, ela recairá sobre as seguintes regiões: Chile: Caldera, Chañaral, Copiapó, Cifuncho, Diego de Almagro, Potrerillos; norte da Argentina: Antofagasta de la Sierra, Cafayate, Concepción, Dos de Mayo, Eldorado, Puerto Esperanza, Puerto Iguazú, Puerto Yacuy, Formosa, Pampa del Indio, Roque Sáenz Peña, San Miguel de Tucuman e Trancas;  Paraguai: Caaguazú, Caazapá, Cidade do Leste, Coronel Oviedo, Hernandarias, Santa Rosa, San Juan Nepomuceno e Villarica; sul e sudeste do Brasil: Paraná: Araucária, Bituruna, Campo do Tenente, Campo Largo, Candói, Capanema, Carambeí, Cascavel, Castro, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Vivida, Curitiba, Céu Azul, Dois Vizinhos, Espigão Alto do Iguaçu, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, Guarapuava, Guaratuba, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Matelândia, Matinhos, Morretes, Palmas, Palmeira, Paulo Frontin, Pinhão, Pitanga, Planalto, Ponta Grossa, Porto Amazonas, Prudentópolis, Realeza, Rio Azul, Salgado Filho, Salto do Lontra, Sulina, União da Vitória, Vera Cruz do Oeste, Verê e Virmond; Santa Catarina: Abelardo Luz, Canoinhas, Garuva, Itaiópolis, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Maravilha, Quilombo, Rio Negrinho, São Francisco do Sul, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste e São Miguel do Oeste; São Paulo: Apiaí, Guarujá, Juquiá, Mongaguá, Peruíbe, Serra e Registro.

(9) Metis e 2UCAC 20909885

No caso desta ocultação, a luz combinada do asteroide e da estrela cairá em 0.35 magnitude, chegando a 12.2 igualando a de (9) Metis num período de tempo estimado em 21.1 segundos; em sua ultima oposição ocorrida em 16 de junho de 2018, (9) Metis encontrava-se com uma magnitude visual estimada em 9.5 na constelação de Ophiuchus.

Astrônomos chineses afirmam ter fotografado um satélite de Metis girando em torno do asteroide com um período de 4,61 dias. A magnitude do satélite foi relatada ser mais fraca do que duas grandezas de Metis, e a separação angular foi de 1,2 segundos de arco, o que corresponde a 1100 km. Resultados semelhantes foram obtidos durante a ocultação de uma estrela secundária por astrônomos de Barquisimeto na Venezuela em 11 de dezembro de 1979. No entanto, os astrônomos americanos observaram Metis durante 1982 e 1983, quando na oposição do asteroide – a linha da Terra era perpendicular ao plano de rotação do satélite. Usando o Telescópio de Espelhos Múltiplos (Multiple Mirror Telescope) não encontraram nenhuma evidência de um satélite, mesmo sob excelentes condições de observação (SKY & TELESCOPE, 1981).


Muito pouco se sabe sobre 2UCAC 20909885 que embora se encontre na constelação de Ophiuchus, poderá ser facilmente localizadas se utilizarmos como referência a estrela: 36 Oph de magnitude 5.07, um sistema múltiplo de estrelas cujo componente principal tem classe e tipo espectral K0V; bem como o aglomerado globular NGC 6293 de magnitude visual 8.2 respectivamente, conforme carta de busca apresentado na figura 3. 

Suas coordenadas equatoriais (ascensão reta e declinação astrométricas da Missão Gaia (http://www.cosmos.esa.int/gaia)  são: 17 11 53.4049  Decl: -26 31 44.325 respectivamente.

Segundo o observador brasileiro Antonio Padilla Filho (REA/Brasil), o registro das ocultações por observadores não-profissionais não tem muitos adeptos no nosso país. O campo é fértil para a produção de dados precisos se forem utilizados equipamentos adequados, que hoje estão ao alcance de qualquer pessoa que tenha interesse e o mínimo de recursos (PADILLA FILHO, 2016).

Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos.

Boas Observações!

Referências:

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2018. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2017. 136p. Disponível em: < https://goo.gl/kniuMW> Acesso em 02 Dez 2017.

- PADILLA FILHO, Antonio. Sky and Observers, A ocultação de TYC 5667-00417-1 por 236 Honoria. Disponível em: http://goo.gl/l7n3Z8, Acesso em 22 maio 2017.

- HERALD, Dave. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acess in 21 Abr. 2017.

- PRESTON, Steve. (Steve's Asteroid Occultation Index Page) Availabe in: <http://www.asteroidoccultation.com/2018_08/0829_9_56262_Summary.txt> - Acess in: 25 June 2017.

- Google Maps/Google Earth; Path <Occultation of 2UCAC 20909885 by (9) Metis on 2018 Aug 29 > Feature: <20180829_56262.kmz> Acess in: 12 Feb. 2018.

- FERNIQUE, Pierre. Centre de Données astronomiques de Strasbourg [CDS]: Aladin Sky Atlas - Acess in:  28 June 2017.

Eclipse Total da Lua de 27 julho 2018 - Reporte de Observação

Antônio Rosa Campos
arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB

Trata o presente reporte apresentar os dados observacionais do Eclipse Total da Lua ocorrido em 27 de julho passado obtidos na região Metropolitana da cidade de Belo Horizonte, MG - Brasil.

Muito embora a presença de nuvens naquela data tenha prejudicado de forma significativa, e importante deixar registrado mais esse esforço observacional, uma vez que ele possa torna-se uma forma de incentivo ao engajamento de mais observadores nesta gratificante atividade.


A) Pessoal:  
Antônio Rosa Campos (EP = +/- 3s) Cronometragem.
Breno de Castro Campos
Caio Vinícius S. da Silva
Ricardo José Vaz Tolentino

B) Instrumentos:
    SkyWatcher PRO 80mm ED APO
    Diâmetro: 80mm (3,2 Pol);
    Distância Focal: 600mm;
    Razão Focal: f/7,5;
    Montagem: AZ3 (Alt-Azimutal).
    Aumento de 120x
b.1) GPS garmin map 62s
Nota: Equipamentos patrimoniais do VTOL (Vaz Toletino Observatório Lunar)

b.2): Câmera digital Canon EOS 450D / EOS Digital e Objetiva de zoom EF 75-300 mm f/4-5,6 III

C) Coordenadas do posto observacional:
Lat : 20º 11’ 35.1”S
Long: 43º 58’ 43.7”W
Alt.: 1464 m.

D)Notas:

D1 - Marte (em oposição = Mv-2.8) foi o primeiro objeto observado na esfera celeste às 20:49:17 (UT) pelo observador Caio Vinícius S da Silva;
D2 - A primeira percepção do disco lunar eclipsado ocorreu às 20:55:34 UT identificada pelo observador Breno Castro, conforme podemos visualizar no arquivo em anexo;
D3 - Avaliação do número de Danjon = 0.5 às 21:04:00 (UT);
D4 - Sinal horário aferido pelo GPS.

E) Cronometragens - Emersão (UT = Universal Time)

Contato U3 (Fim da Totalidade) = 21:14:02.833; Grimaldi = 21:16:22.583; Billy = 21:22:17.312;  Kepler = 21:26:27.584; Plato = 21:37:32.591; Pico = 21:38:25.361; Tycho - 21:40:04.817; Birt = 21:42:19.792; Abulfeda = 21:53:31.226; Nicolai = 21:55:05.361; Dionysius = 21:57:07.283; Bullialdus = 21:57:21.494; Censorinus = 22:03:45.274; Stevinus = 22:06:53.181; Goclenius = 22:08:43.428; Taruntius = 22:11:14.496; Langrenus = 22:15:27.845 e  Mare Crisium = 22:13:38.142 respectivamente.

F) Comentários finais

f.1) E importante mencionar a presença durante todo o fenômeno de nuvens Cirrus (encobrindo a Lua em momentos do Eclipse) e altocumulus a 30º de altura a sudeste do posto observacional o que impossibilitou a cronometragem das seguintes crateras: Aristarchus, Campanus, Copernicus, Pytheas, Timocharis, Manilius, Menelaus, Eudoxus, Aristoteles, Plinius, Posidonius e Proclus.

f.2) Notas adicionais sobre impressões pessoais e reportes fotográficos podem ver vislumbrados em:


O asteroide (41) Daphne em 2018

Antônio Rosa Campos
arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB

Em 02 de setembro próximo, o asteroide Daphne estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.622), quando então sua magnitude chegará a 11.1, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias.


 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 41 Daphne foi descoberto em 22 de maio de 1856 pelo astrônomo alemão Hermann Goldschmidt (1802 – 1866) em Paris. Seu nome é uma homenagem a Daphne, filha do rio Peneu, amada de Apolo. Essa designação foi sugerida por Leverrier. (MOURÃO, 1987).

Hermann Mayer Salomon Goldschmidt teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera localizada próxima do polo norte lunar (diâmetro: 113 Km, profundidade: 1,3 Km, coordenadas selenográficas LAT: 73° 00' 00 N, LON: 003° 48' 00 W) foi nomeada oficialmente em 1935 pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Os descobrimento de Hermann Goldschmidt são ao total 14 asteroides.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 07 de agosto de 2011, (22:58:02 UT). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT.

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2018. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2017. 136p. Disponível em: < https://goo.gl/kniuMW> Acesso em 02 Dez 2017.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:  <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.

- OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

- IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

- TOLENTINO, Ricardo J. Vaz; (VTOL) Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7590-O-grande-descobridor-de-asteroides-Hermann-GOLDSCHMIDT> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (28) Bellona em 2018

Antônio Rosa Campos
arcampos_0911@yahoo.com.br
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Em 03 de setembro próximo, o asteroide Bellona estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.513), quando então sua magnitude chegará a 11.3, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio e pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias.
  


Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 28 Bellona foi descoberto em 01 de março de 1854 pelo astrônomo alemão Robert Luther (1822 - 1900) no Observatório de Düsseldorf. Seu nome é alusão à deusa da guerra Bellona, esposa de Marte, assim designado em virtude da guerra da Criméia (1854 - 1853) pelo astrônomo J. E. Encke; Belona. (MOURÃO, 1987).

Robert Luther teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 9 Km de diâmetro e 1,9 Km de de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas: LAT: 33° 12′ 00″ N, LON: 024° 06′ 00″ E. foi nomeada oficialmente foi nomeada oficialmente em 1935 como LUTHER, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Robert Luther descobriu 24 asteroides, entre 1852 e 1890.

Esse relevo foi registrado fotograficamente em 22 de fevereiro de 2011 pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL). Essa imagem poderá ser visualizada em: http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).


Referências:

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2018. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2017. 136p. Disponível em: < https://goo.gl/kniuMW> Acesso em 02 Dez 2017.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:  <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.

- OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

- IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

- TOLENTINO, Ricardo J. Vaz; (VTOL) Disponível em: <http://vaztolentino.com.br/imagens/7636-Cratera-LUTHER> - Acesso: 13 Nov. 2017.

O asteroide (27) Euterpe em 2018

Antônio Rosa Campos
arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB


Em 06 de setembro, o asteroide Euterpe estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.192), quando então sua magnitude chegará a 9.8, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias.


 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 27 Euterpe foi descoberto em 08 de novembro de 1853 pelo astrônomo inglês John Russel Hind (1823-1895) no Observatório de Londres. O seu nome é alusão à musa da música (MOURÃO, 1987).

John Russell Hind teve seu nome imortalizado na superfície lunar, quando uma cratera de 29 Km de diâmetro e 3 Km de profundidade, localizada nas coordenadas selenográficas LAT: 07° 54' 00 S e LON: 007° 24' 00 E, foi nomeada oficialmente em 1935 como HIND, pelo Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN), da International Astronomical Union (IAU). Hind também descobriu e observou estrelas variáveis, além de descobrir Nova Ophiuchi 1848 (V841 Ophiuchi), a primeira nova dos tempos modernos (desde a supernova SN 1604).

Esse relevo foi registrado fotograficamente em duas oportunidades pela equipe do Vaz Tolentino Observatório Lunar (VTOL), em 24 de agosto de 2012 e 01 de maio de 2013. A composição de ambas imagens poderá ser visualizada em: http://www.vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND

Notas:
1 = (ua)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2018. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2017. 136p. Disponível em: < https://goo.gl/kniuMW> Acesso em 02 Dez 2017.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:  <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.

- OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

- IAU (MPC). http://www.minorplanetcenter.net/iau/lists/NumberedMPs000001.html - Acesso em 04 Mai. 2014.

- TOLENTINO, Ricardo J. Vaz; (VTOL) Disponível em: < http://vaztolentino.com/imagens/7587-Cratera-HIND> - Acesso: 13 Nov. 2017.

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