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sábado, 20 de maio de 2017

How dark is the Penumbra?

Helio de Carvalho Vital
hcvital@gmail.com
REA/Brazil - Lunissolar

An observer in Earth`s penumbra would see our planet partially covering the Sun, such that the occulted fraction of the solar disc would grow as he approached the axis of the shadow. During the subtle lunar eclipse on February 10-11, 2017, the Moon crossed Earth`s southern penumbra and it did so in a way that it practically probed its entire radial extension, almost from its border with the umbra to its outer edge, becoming nicely framed within the penumbra at mid-eclipse. See the figure. Earth`s natural satellite then acted as a giant screen onto which the film of a partial solar eclipse was projected.

As I was observing the eclipse, It occurred to me that I could the use the built-in light meter of my camera to get readings of the relative brightness across the Moon`s disc. Since the intensity of light within a small rectangular area of the image could be averaged automatically by the camera, I used a zoom magnification of 104x, so that the area of the Moon`s disc was 13 times larger than the sensitive area of evaluation. Then I centered it over three different spots of the Moon`s disc in order to get brightness readings for its darkest and brightest regions in addition to its center. I had set the camera to ISO=100 and 1/F=6.5. Then, as the penumbra advanced across the Moon`s disc, darkening it more and more, I would increase the exposure time in order to keep the readings provided by the metering sensor of the camera at the middle of its scale, corresponding to its optimal (recommended) level of light. I would then record the time and the optimal exposure time and repeat the procedure some minutes later.

Recalling that doubling the exposure time would compensate for a 50% decrease in the intensity of light, several readings of exposure times were obtained as the eclipse progressed. Fractions with respect to the normal exposure time of the full Moon (no eclipse), for each of the three areas surveyed, were then calculated in order to generate light curves for the Moon`s disc as it crossed the penumbra.

By inspecting the graph, it is possible to conclude that the brightness at the center of the Moon`s disc was reduced up to half its normal value (at mid-eclipse). Also a 1/3 ratio was found near the Moon`s edge next to the umbra. In addition, no significant change could be measured for the region closer to the outer edge of the penumbra that underwent little decrease in brightness.

These figures look consistent if we recall that the magnitude of the solar eclipse as seen from the Moon was predicted to range from 0.97 at the border closest to the umbra to 0 (opposite border). Indeed, assuming an arithmetic mean would approximately apply, then the amount of sunlight shining on the Moon was reduced to half at mid-eclipse in agreement with the 0.5 light ratio measured at the center of the Moon`s disc.


Image obtained at mideclipse using a Canon SX60 HS at ISO 100, F6.5, 1/250 (Vital H. C.)

segunda-feira, 1 de maio de 2017

A ocultação de Regulus pela Lua em 31 de maio 2017.

arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB

Em 31 de maio próximo, a Lua +41% iluminada e com a elongação solar de 79° ocultará a brilhante estrela Regulus (alpha Leonis) de magnitude 1.41 e tipo espectral B8IVn (Figura 1). Proporcionando a rara oportunidade da realização um registro de estrelas brilhantes aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado numa grande extensão da superfície terrestre.

Assim sendo, os observadores localizados em grande parte do continente africano (Angola, África do Sul, Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Madagascar, Maurício, Moçambique, Níger, Nigéria, Quênia, Reunião (Ilha), Ruanda, Senegal, São Tomé e Príncipe, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabué.) poderão acompanhar as fases de desaparecimento e reaparecimento dessa estrela, embora em partes deste continente o evento ocorra na faixa diurna, conforme e apresentado na tabela 1. 

Já observadores localizado na região nordeste da América do Sul (Brasil) também poderão acompanhar as fases de desaparecimento e reaparecimento; entretanto este evento também ocorre na faixa diurna conforme e apresentado na tabela 2.

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 2) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange as respectivas regiões localizadas no oceano Atlântico e oceano Índico.

Regulus (Alpha Leonis)

A designação de Bayer (alpha Leonis) para Regulus e uma breve consulta no Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica (Ed. Nova Fronteira) do astrônomo brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão  (1935-2014) nos indica diversas denominações para essa estrela como: Kabeleced, Rex, Cor Leonis, Al Kalb al Asad, Kalb e Kelb. Fato é que trata-se de uma estrela de coloração branco-azulada de primeira magnitude, sendo portanto a 21ª estrela mais brilhante do firmamento. Sua distância a Terra e estimada em 79.4 anos-luz tratando-se de um sistema múltiplo de estrelas, conforme podemos apreciar pela figura 3.

O Atual ciclo de ocultações dessa brilhante estrela iniciou-se em dezembro ultimo, devendo finalizar-se com a ocultação de 24 de abril do próximo ano. Uma nova repetição correrá entre 2025 e 2027.
Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos.

Boas Observações!

Referências:

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

HERALD, Dave. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acess in 28 Abr. 2016.

A ocultação de Netuno pela Lua em 20 de maio 2017.

arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB

Em 20 de maio próximo, a Lua -37% iluminada e com a elongação solar de 75° ocultará o planeta Netuno, nesta oportunidade com uma magnitude visual de 7.9. Trata-se de uma rara oportunidade da realização do registro da ocultação do mais exterior dos planetas existentes no sistema solar; sendo este evento passível de ser registrado visualmente por observadores munidos de pequenos instrumentos óticos com aberturas de 150mm ou maiores como: lunetas e telescópios.

Somente a fase do reaparecimento do disco do planeta poderá ser observada de uma pequena região a sudeste da América do Sul (extremo sul do Brasil e leste do Uruguai), conforme podemos vislumbrar pelo mapa global (projeção Mercator) apresentado acima na figura 1.

A tabela 1 abaixo apresenta circunstâncias gerais de visibilidade (reaparecimento) deste evento, que ocorre muito próximo à linha d’água do oceano Atlântico, para as localidades da região sul do Brasil.

Podemos ainda mencionar que a região austral do continente africano (África do Sul, Moçambique, Zâmbia e Zimbabué), bem como ainda as regiões insulares do oceano Índico (Madagascar e Maurício bem como a ilha da Reunião), o fenômeno ocorrerá na faixa diurna.

Na tabela 2, podemos encontrar as circunstâncias gerais da visibilidade deste evento para diversas localidades no continente africano, com enfoque na especial circunstância de uma ocultação rasante nas proximidades da cidade de Lusaka (Zâmbia); Já a cidade de Kitwe e prevista a ocorrência de Missing (Não ocultação) conforme apresentado na figura 2.

Netuno 

Netuno é o planeta mais externo no sistema solar e um digno representante dos gigantes gasosos; seu diâmetro equatorial possui 49.500 quilômetros; a história da descoberta deste planeta remonta as pequenas irregularidades no movimento observado de Urano e Netuno, estes descobertos em 13 de março de 1781 por William Herschel e em 23 de setembro de 1846 por Johann Gottfried Galle e também e Louis d'Arrest no Observatório de Berlim, após as análises matemáticas feitas por Urbain Jean Joseph Le Verrier (CAMPOS, 2015).

Esta será a sexta oportunidade de se observar uma ocultação deste planeta neste ano, sendo que das 13 ocultações previstas quatro são passíveis de se acompanhar da América do Sul sendo a mais favorável neste período, a ocorrência de 06 de setembro próximo visível na região sul do continente americano (Argentina, Brasil, Chile e Uruguai) no período noturno com Netuno apresentando uma magnitude visual de 7.8 naquela oportunidade.

Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos.

Boas Observações!

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

_______, Olá Plutão e Caronte. Prazer em conhecer-lhes! Sky and Observers, 14 Julho 2015. Disponível em: <https://goo.gl/T6ELiK> Acesso em: 17 Jan. 2017.

HAMILTON, Calvin J. Netuno. Disponível em: <http://astro.if.ufrgs.br/solar/neptune.htm> Acesso em: 17 Jan. 2017.

HERALD, Dave. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acess in 12 May. 2017.

- ROBINSON, Rob. IOTA (Webmasters Homepage) <http://www.lunar-occultations.com/iota/iotandx.htm> - Acess in 16 Jan. 2017.

A ocultação de sigma Leo pela Lua em 05 de maio 2017.

arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil – AWB

Em 05 de maio próximo, a Lua +77% iluminada e com a elongação solar de 123° ocultará a estrela sigma Leonis de magnitude 4.1 e tipo espectral B9.5V (Figura 1). Proporcionando um belo espetáculo aos observadores munidos com pequenos instrumentos óticos como: binóculos, lunetas e telescópios; esse evento poderá ser observado em boa parte da superfície terrestre.

Desta forma, os observadores localizados no continente africano Angola, África do Sul, Benin, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Madagascar, Moçambique, Nigéria, Reunião (Ilha), Senegal, São Tomé e Príncipe, Tanzânia, Togo, Zâmbia e Zimbabué, poderão acompanhar os eventos de Desaparecimento (exceto: Reunião e Madagascar e a cidade de Beira em Moçambique) e Reaparecimento desta estrela, conforme apresentado na tabela 1. 

Já na região do mar do Caribe na América Central (Barbados, Porto Rico, São Cristóvão e Nevis, Trinidad e Tobago), o evento ocorrerá na fase diurna do dia; assim somente poder-se-á observar as fases de reaparecimento e desaparecimento deste evento o território insular de Barbados. Já nas demais regiões, poderá ser registrado somente a fase de reaparecimento conforme apresentado na tabela 2.

Na região norte e nordeste da América do Sul (Brasil, Suriname e Venezuela), somente o território venezuelano não poderá registrar a fase de desaparecimento; no Brasil bem como o Suriname e a região das Guianas poderá observar ambas as fases de deste evento também a luz do dia, conforme apresentado na tabela 3.

Além das circunstâncias de gerais de visibilidade e também de desaparecimento e reaparecimento acima mencionadas, abaixo apresentamos o mapa global (figura 2) com a faixa de visibilidade do fenômeno que abrange as respectivas regiões, ilhas e reservas naturais localizadas ao sul e ao norte do oceano Atlântico e sul do oceano Índico.

Sigma Leonis
A designação de Bayer para sigma Leonis e ainda 77 Leo para o número de Flamsteed (figura. 3) indica tratar-se de uma estrela comum de Velocidade Radial: -5.3 [km/s]. São também designações para essa estrela: HR 4386, BD +06 2437, HD 98664, SAO 118804, FK5 427, HIP 55434 e ZC 1644.


Sites recomendados:

"Como observar"
"formulário de reporte"
(ocultações de estrelas por asteroides).

No Facebook:

“Ocultações Astronômicas”.

Este grupo destina-se à divulgação e discussão de eventos astronômicos na área de 'Ocultações'. Ocultações de estrelas e planetas pela Lua, ocultações de estrelas por asteroides e as técnicas empregadas para o registro destes eventos.

Boas Observações!

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

HERALD, Dave. Occult4 v4.1.0.27 (24 March. 2014) Uptade v4.2.0 available in: <http://www.lunar-occultations.com/occult4/occultupdate.zip> Acess in 28 Abr. 2016.

O asteroide (6) Hebe em 2017

arcampos_0911@yahoo.com.br
CEAMIG – REA/Brasil - AWB

Em 18 de junho próximo, o asteroide Hebe estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.445), quando então sua magnitude chegará a 9.2, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio e pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias. 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 6 Hebe foi descoberto em 01 de julho de 1847 pelo astrônomo amador alemão Karl Ludwig Hencke (1793 - 1866) no Observatório de Dricsen. Seu nome é uma homenagem à deusa da juventude, Hebe, filha de Júpiter e Juno. Hércules a esposou no céu. O nome foi proposto pelo astrônomo Gauss. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = Nota: (au)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.


O asteroide (28) Bellona em 2017

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Em 22 de junho próximo, o asteroide Bellona estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.069), quando então sua magnitude chegará a 11.5, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio e pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias. 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 28 Bellona foi descoberto em 01 de março de 1854 pelo astrônomo alemão Robert Luther (1822 - 1900) no Observatório de Düsseldorf. Seu nome é alusão à deusa da guerra Bellona, esposa de Marte, assim designado em virtude da guerra da Criméia (1854 - 1853) pelo astrônomo J. E. Encke; Belona. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = Nota: (au)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.


O asteroide (40) Harmonia em 2017

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Em 24 de junho próximo, o asteroide Harmonia estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = -0.001), quando então sua magnitude chegará a 9.3, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio e pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias. 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 40 Harmonia foi descoberto em 31 de março de 1856 pelo astrônomo alemão Hermann Goldschmidt (1802-1866) no Observatório de Paris. Seu nome é uma alusão a Harmonia, filha de Marte com Vênus, esposa de Cadnus, o fundador de Tebes. Ela introduziu a arte e a música na Grécia. Este nome foi sugerido pelo astrônomo francês Leverrier no desejo de "estabelecer o último monumento à felicidade do restabelecimento da paz", logo que a Guerra de Criméia acabou o acordo de paz foi assinado em Paris em fevereiro de 1856. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = Nota: (au)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.

OAM (IAG-USP) - http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html - Acesso em 18 Ago. 2015.

O asteroide (10) Hygiea em 2017

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Em 30 de junho próximo, o asteroide Hygiea estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.396), quando então sua magnitude chegará a 9.1, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio e pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias. 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 10 Hygiea foi descoberto em 12 de abril de 1849 pelo astrônomo italiano Annibale De Gaspari (1819 - 1892) no Observatório de Nápoles. Seu nome é uma alusão à deusa da saúde, filha de Esculápio (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = Nota: (au)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.


O asteroide (5) Astraea em 2017

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Em 02 de julho próximo, o asteroide Astraea estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.597), quando então sua magnitude chegará a 10.8, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio e pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias. 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 5 Astraea foi descoberto em 08 de dezembro de 1847 pelo astrônomo amador alemão Karl Ludwig Encke (1793 - 1866) no Observatório de Driesen. Seu nome é uma homenagem do astrônomo J.F. Encke a deusa da justiça, Astréia, filha de Júpiter e Têmis. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = Nota: (au)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.


O asteroide (3) Juno em 2017

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Em 03 de julho próximo, o asteroide Juno estará com seu posicionamento favorável às observações (fase da Lua = +0.690), quando então sua magnitude chegará a 9.7, portanto dentro dos limites de magnitudes observáveis de instrumentos óticos de médio e pequeno porte. A tabela abaixo apresenta suas efemérides e bem como uma carta celeste ilustrativa, objetivando sua localização nos próximos dias. 

Como demonstra seu número em ordem de nomeação indicado acima entre parênteses, 3 Juno foi descoberto em 01 de setembro de 1804 no Observatório Lilienthal pelo astrônomo Karl Ludwig Harding (1765 – 1834). Possui um diâmetro de 250 km, com albedo relativamente elevado (0.2). Seu período de rotação de 7,21 horas. Descreve uma órbita de 1.594 dias, com um semi-diâmetro de 2,67 ua, uma excentricidade de 0.256 e uma inclinação de 13º. O nome é uma alusão a Juno, filha de Saturno e de Réia, esposa de Júpiter, rainha do céu, deusa da luz e do casamento. (MOURÃO, 1987).

Notas:
1 = Nota: (au)* Conforme a Resolução da IAU 2012 B2, acolhendo proposta do grupo de trabalho “Numerical Standards for Fundamental Astronomy”, redefiniu-se a unidade astronômica de comprimento correspondendo à distância media da Terra ao Sol equivalendo assim a 149.597.870.700 metros, devendo ser representada unicamente por au (“astronomical unit”) OAM (2015).

2 = As coordenadas equatoriais ascensão reta e declinação (J2000.0) são apresentadas no formato HH:MM:SS (hora/grau, minuto e segundo).

Referências:

- MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. Rio e Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987,  914P.

- CAMPOS, Antônio Rosa. Almanaque Astronômico Brasileiro 2017. Belo Horizonte: Ed. CEAMIG (Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais), 2016. 135p. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B92tNur3vviSSGoyYW9lNlg5SFU/view?usp=sharing> Acesso em 02 Dez. 2016.

- CHEVALLEY, Patrick. SkyChart / Cartes du Ciel - Version 3.8, March. 2013. Disponível em:   <http://ap-i.net/skychart/start?id=en/start>. - Acesso em: 26 Nov. 2015.


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